Onde estão os pregadores?
Onde estão os pregadores plenamente comprometidos com a essência do Evangelho de Cristo, capazes de ministrar o trigo da Palavra sem o joio das imaginações humanas, tão a gosto da modernidade homilética?
Onde estão os pregadores vestidos de simplicidade e revestidos de transparência, capazes de oferecer o testemunho de sua própria vida como pano de fundo para suas mensagens?
Onde estão os pregadores dispostos a abrir mão de aplausos e de gestos bajuladores, de conchavos e de barganhas que comprometem a seriedade da mensagem da Cruz e ofuscam o brilho da glória da Ressurreição do Santo Jesus?
Onde estão os pregadores que não se vendem por honrarias, não se trocam por homenagens extemporâneas e não se maculam com subvenções de origem obscura?
Onde estão os pregadores que rejeitam ser conduzidos por empresários de profetas, agenciadores de compromissos e mercadejadores de astros e estrelas?
Onde estão os pregadores que ainda se atrevem a pregar sobre os longos cravos, as grossas gotas de sangue e os momentos de agonia do Nazareno?
Onde estão os pregadores que ainda se arriscam a pregar o arrependimento e a confissão de pecados, a humildade e a renuncia, a santidade e o jejum?
Onde estão os pregadores que ministram sobre a Vinda de Cristo, não para serem admirados por sua memória, senão para serem tocados pela sua compaixão?
Onde estão os pregadores que tomam tempo aos pés do Amado, até que se sintam encorajados a dizer: “eu vos entreguei o que recebi do Senhor Jesus…”?
Onde estão os pregadores que não substituem Paulo por Flávio Josefo, Isaias por Sêneca e Jeremias por Victor Hugo?
Onde estão os pregadores que não estão obcecados por encantar o auditório com truques de oratória, visto que estão inundados pela unção plena do Avivamento real, que é capaz de levar quase três mil almas de uma só vez a um estado de quebrantamento real?
Onde estão os pregadores que ainda valorizam os apelos para salvação de vidas, ao invés de simplesmente fazerem delirar as multidões com promessas de carro zero e vida sem lutas e aflições?
Onde estão os pregadores que seguem o exemplo de Ezequiel, que somente foi e falou à casa de Israel depois que comeu o rolo por inteiro?
Onde estão os pregadores que não pretendem usar o púlpito para desabafos, preferindo sofrer a fazer sofrer, perder a fazer perder e morrer a fazer morrer?
Onde estão os pregadores que não foram atacados de amnésia, esquecendo por completo de pronunciar em suas mensagens as palavras pecado e arrependimento?
Onde estão os pregadores que não admitem ser o porta-voz do Mundo, visto já serem a boca de Deus, a voz do que clama no deserto?
Onde estão os pregadores revoltados com a idéia de que a igreja seja um circo, o culto seja um show e o pregador um artista (ou palhaço)?
Onde estão os pregadores que fogem do perigo de manter as massas analfabetas da Palavra, estimulando-as à leitura habitual e meditação constante do Livro de Deus?
Onde estão os pregadores que levam em consideração o conselho de Spurgeon: “ se Deus te chamou para pregar, não aspires ser o rei da Inglaterra”?
Onde estão os pregadores que se pautam pela palavra de I Co 2.7, segundo a qual “ falamos a sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria oculta , a qual Deus ordenou antes dos séculos?
Onde estão os pregadores que se fazem fracos para ganhar os fracos, e não poderosos para ganhar os poderosos?
Onde estão os pregadores que dão ao povo comida sólida, ao invés de um divertido fast food?
Onde estão os pregadores que se negam a fazer do ministério uma rendosa profissão, a fim de não perderem a benção de serem sacerdotes e profetas do Senhor?
Onde estão os pregadores que pregam APENAS a Palavra, como foi recomendado por Paulo e não um evangelho social, soft, light, raso e sem compromisso?
Alegra a todos os fiéis filhos de Deus saber que esses pregadores existem, não são uma classe em extinção, não perderam sua identidade nem sua autenticidade. O único problema é descobrir onde eles estão: se na cova de Adulão, se embaixo de um zimbro, se à sombra de uma aboboreira, se junto ao rio Quebar. Não é tão fácil encontrá-los.
Mas que existem, existem.
Uns pensam que somente existe Elias. Mas Deus diz que são sete mil.
Pr Geziel Nunes Gomes
Sem palavras…
Que Deus nos dê condições de sermos um genuino arauto!
Forte abraço, amigo!
Excelente matéria! Digna de constante reflexão e aplicação.
Infelizmente muito dos que assim pensam ou PENSARAM, desistiram de aguardar com a fé simplesmente depositada no Senhor Jesus Cristo e se descabelaram, descabelam ou se descabelarão pelo que é trreno e passagero.
O homem inspirado pelo Espírito Santo pode produzir farto alimento e logo mais, se não vigiar, popoderá ser mais um no deserto.
Ser fiel até a morte deve ser aplicação e a averiguação constante, em nossa vida, para que não incorramos em erros já conhecidos por quem pregava sobre os mesmos. Os mesmos de nosso discipuladores, que por vezes, mostravam a verdade inspirada e logo mais se inundavam em suas próprias verdades com as suas ansiedades dominadas pelo poder. E ao desejarem o poder os homens, perderam, perdem ou perderão o poder de Deus.
O Senhor não permite negligencia com a sua Palavra. Portanto é melhor calar do que demonstrar o que não se vive. Triste!
Imagino Paulo, o apóstolo, se candidatando a um cargo político ou apoiando a algum de seus amigos e irmãos. Teria tempo para tal dedicação no meio de suas preocupações com a obra de Deus?
Claro que não! o que existe no momento é puro interesse político e necessidade e fome de poder para justificar a ansiedade da demora do ARREBATAMENTO. Demora? Sim para os ansiosos de poder dos homens!
Esta ansiedade é a derrota de muitos que esqueceram de pregar… pregar… pregar a Palavra de Deus e escolheram se imiscuir na política com a célebre desculpa que ESTÃO REALIZANDO O MELHOR PARA DEUS. Deus me livre desta escolha! Carnal e superficial!
O Senhor nos ajude a sermos devidamente comprometidos com a Palavra de Deus.
O Senhor seja contigo, nobre pastor!
O menor de todos.
A paz do Senhor Jesus, homem de Deus!
Há momentos que nós pregadores, precisamos que alguém, fale de vez em quando para que realmente fomos chamados, para não esquecer-mos da verdadeira essência do evangelho de Jesus, que por ele foi nos ensinado e depois por seus verdadeiros apóstolos.
Pois concordo que o verdadeiro pregador da palavra de Deus não esquece que a missão da igreja é anunciar que Jesus Cristo, veio para ensinar aos homens o caminho para o arrependimento e salvar os pecadores e devolver a comunhão que o homem tinha com o seu criador. Que o Espírito Santo continue levantando sobre esta terra mais homens e mulheres cheio do seu amor pelas almas.
Um grande abraço em Cristo.
Shalom!
1. Pr Valões, agradeço sua participação neste espaço. O irmão é sempre bem vindo! Continue divulgando este site. Um abraço, Pr Marcello
Shalom!
1. Prezamado Pr Newton, homem de Deus, a quem respeito e admiro! Seus comentários são pertinentes e precisos. Precisamos de homens que preguem a PALAVRA, e não sobre a PALAVRA. Lembro agora da citação de Spurgeon: “Se a rainha da Inglaterra, vos convidar para serem ministros do país, não vos rebaixeis a tanto. Continuem sendo ministros do evangelho!
Volte sempre amado, estava com saudades!
Nele e para a Glória Dele, Pr Marcello
Onde estão Jônatas e seus pajem de armas?
“Quando Teus olhos passarem sobre a terra à procura destes Teus fiéis, olhai para mim também, Senhor, e que Tu possas encontrar neste vaso de barro o Tesouro que o Senhor mesmo escondeu, para que eu também pertença a estes sete mil. Em nome de Cristo. Amém.”
Shalom!
A Paz do Senhor
Públiquei algumas postagens extraídas de seu blog, citando as devidas fontes e se houver qualquer objeção lhe atenderei se condizer com a Vontade de Deus.
Que o Senhor continue lhe abençoando.
Querido pastor Marcello,
mais uma vez me surpreendo e sou impactado de forma avassaladora e ao mesmo tempo sou impulsionado por essas sábias e profundas palavras do príncipe dos pregadores do Brasil.
Agradeço a Deus, pois elas chegaram para mim em um boa hora.
Graça e paz amado pastor.
Pr. Flávio Alves
http://www.ministerioflavioalves.blogspot.com
O pastor John Piper disse algo semelhante: “Uma boa pregação é saturada com as Escrituras e não baseada nas Escrituras… A verdadeira pregação destila as Escrituras”. A Supremacia de Deus na Pregação – Shedd Publicações
Que Deus nos ajude a encontrar e ser estes pregadores.
Cleverson.
Que Deus me ajude a ser um desses pregadores.
Fique na Paz!
Pr. Silas
Pastor Marcello
Observamos nos últimos tempos, os atuais, que paulatinamente está sendo implantada, incutida em nossas mentes uma palavra, uma mensagem, que mais se identifica com a filosofia do que com a Palavra de Deus.
É como se os homens querendo justificar-se diante de seus erros dissessem a Deus: “Não precisamos mais do seu fruto, do seu alimento. Queremos comer do nosso próprio alimento, das nossa filosofias”.
Essa histótia parece já nos ser uma velha conhecida.
Particularmente eu gosto de filosofia, mas sou convicto de que ela não alimenta minha alma.
Minh’alma anseia por Deus, por Sua Palavra.
Na perda de identidade com a Palavra as pessoas se afastam do Caminho Verdadeiro e buscam justificativas na velha filosofia.
Muitos descuidados estão caindo nessa arapuca.
Deus abençõe a todos.