Category Archives: História

Uma curiosidade sobre a fundação do Estado de Israel

bandeira“Deixe-me lhe mostrar uma coisa”, ele me falou. E então ele me confiou uma reflexão que havia recebido dos seus mestres que literalmente me deixou sem fôlego.

“O ano em que o Estado de Israel nasceu foi, no calendário secular, 1948. Segundo o nosso modo tradicional de contar, a data era 5708. Saiba que os versículos dos cinco livros de Moisés, a Torá, correspondem aos anos da história. Todo evento importante de todos os tempos deve ter alguma alusão a isto, direta ou indiretamente, no versículo conectado a ele pelo número. Você sabe”, ele me perguntou, “qual é o versículo número 5.708 da Bíblia?”

É claro que eu não tinha ideia.

Então ele me contou, e em seguida eu verifiquei isto após uma prolongada contagem. É Deuteronômio 30:3:

“E o Eterno, teu Deus, te trará com Ele de Teu cativeiro, e Se compadecerá de ti, e te fará voltar, juntando-te dentre todas as nações para onde o Eterno, teu Deus, te espalhou.”

Era impressionante! E parecia bom demais para ser verdade. Talvez fosse apenas uma notável coincidência, um desses acidentes que são mais divertidos do que instrutivos. Mas com certeza era algo intrigante: o versículo que fala do retorno à terra após séculos de exílio é, de fato, a sentença bíblica cujo número é o mesmo do ano no qual esse evento improvável ocorreu!

Então eu encontrei coragem para fazer a seguinte pergunta: “Você quer dizer”, perguntei hesitante, “que isto não é simplesmente um exemplo isolado? Este é um princípio que se relaciona igualmente a outros eventos importantes, e eu poderia encontrar uma referência comparável, por exemplo, ao Holocausto, do mesmo modo como fiz com relação ao momento da redenção nacional?”

“Por que você não tenta?”, ele respondeu com um sorriso. E assim eu contei os versículos para trás, tomando nota do número, bem como do ano correspondente. O capítulo anterior – capítulo 29 – era aquele cujas sentenças correspondiam aos anos do Holocausto, desde meados dos anos 1930 até o fim da Segunda Guerra Mundial em 5705/1945.

Com a respiração suspensa, li as frases que saltavam diante de mim:

“… todas as maldições da aliança… as pragas daquela terra e as suas doenças, com que o Eterno a terá afligido… toda a terra foi abrasada com enxofre e sal… como foi a destruição de Sodoma e Gomorra… vendo isto, dirão todas as nações: ‘Por que o Eterno fez assim a esta terra?’ ”  (Deuteronômio 29:20-23)

Era verdade! As sentenças estavam relacionadas aos anos do Holocausto e descreviam os horrores e aflições daqueles tempos terríveis – como se tivessem sido escritas no mesmo momento em que os eventos ocorreram.

 

Mas havia uma revelação ainda mais surpreendente que surgiu por meio dessa leitura. O versículo que corresponde ao ano 5705/1945 me atordoou com sua mensagem poderosa. Obviamente, trata-se da sentença que serve como a palavra final da Torá a respeito do Holocausto e o seu significado. É o resumo de Deus bem como a Sua “explicação”. E o que têm a nos dizer as palavras as quais estamos tão ansiosos para ouvir? Escute cuidadosamente o texto porque eu acredito que este é o melhor e o mais apropriado julgamento que os seres humanos possivelmente podem oferecer ao considerarmos os eventos daqueles dias:

“As coisas ocultas pertencem ao Eterno, nosso Deus. Porém, as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para cumprir todas as palavras desta Torá.” (Deuteronômio 29:28)

 

Quando tudo está dito e feito, Deus é mais sábio do que nós. Ele entende mais do que nós. Nas profundas palavras do sábio do século 11, Bachya ibn Pacuda: “Se nós pudéssemos entender Deus, nós seríamos Deus.” Às vezes podemos captar alguns dos Seus modos. Ao buscarmos razões e explicações, podemos ocasionalmente compreender algumas verdades que iluminam o modo misericordioso como Deus guia nossas vidas. Nestes momentos nós somos subjugados pela Sua grandeza. E nestes momentos de confusão, quando somos incapazes de compreender como Deus possivelmente pode parecer tão imune ao nosso sofrimento, nós nos certificamos de que o amor de Deus por nós é a constante que nunca, jamais, mudará. A resposta bíblica para o Holocausto deve ser nossa resposta às nossas angústias cotidianas: “As coisas ocultas pertencem ao Eterno, nosso Deus.”

A nossa fé é mais forte do que os nossos infortúnios. A nossa crença pode sobreviver a perguntas que só têm respostas parciais. A História não pode validar o julgamento otimista de Anne Frank de que, “apesar de tudo, eu ainda acredito que as pessoas são realmente boas no coração”. Contudo, eu não tenho dúvida de que Deus é realmente bom no coração, e Suas “coisas ocultas” são os métodos Divinos que Ele usa para nos levar de volta ao paraíso que Ele originalmente criou para nós.
Quer ler mais?
Extraído do livro:
Se Deus é bom, por que o mundo é tão ruim?
Por Benjamin Blech

O presente que Billy Graham ganhou no NATAL

GRAHAMNo livro Crescendo na fé com Billy Graham, Grady Wilson escreveu o capítulo “Uma lágrima corajosa”. Ele conta que foi com Billy Graham à Coréia, em 1951, e lá foram a um hospital cirúrgico para visitar enfermos. Um soldado fora ferido nas costas e estava deitado de bruços. Billy deitou-se de costas no chão, para poder falar-lhe, e perguntou ao rapaz se ele queria que Billy orasse por ele. O soldado aquiesceu, e Billy Graham orou por ele. Finda a oração, o rapaz disse: “Obrigado e feliz natal, senhor Graham”, e chorou. Uma lágrima caiu na bochecha do evangelista. Do lado de fora, Graham disse a Grady Wilson: “Esta lágrima é o melhor presente de natal que eu ganhei”.

Neste natal haverá gente em hospitais, em velórios, no desemprego, na orfandade ou viuvez recente. Pais não darão presentes a seus filhos por falta de recursos (Papai Noel não se dá bem com pobres). Pessoas passarão o natal na fila do SUS. Nas grandes cidades alguns o passarão dormindo nas calçadas ou revirando lixo em busca de algo para comer. Chocante? Deprimente demais para constar de uma pastoral no dia do natal? Bem, somos cristãos, não somos? É justo pensarmos no nosso bem-estar e conforto, raiando ao desperdício, enquanto pessoas sofrem?

Haverá lágrimas de dor, de pessoas sofredoras. A dor não pára no natal. Pelo contrário, o natal a agrava. Mas haverá lágrimas de gratidão, como a do soldado por quem Billy Graham orou. Após ler esta história, eu me comovi. Decidi que nada compraria para mim, mas investiria o que comigo gastaria com alguém necessitado. Não estou apregoando virtude, mas estou contando até com vergonha, porque deveria ter pensado nisto antes. Foi preciso que o Espírito me incomodasse, mostrando meu egoísmo. Pequei, sendo egoísta, pensando apenas em mim e nos que amo, e que sempre têm algo. Deus me perdoe pela minha mesquinhez. Mas gostaria que alguém fosse abençoado por mim.

Neste natal, presenteie um necessitado. Billy Graham recebeu uma lágrima de presente. Se ele fosse tão pequeno como eu, iria se guardar para passar o natal com sua família, e não na Coréia, num hospital. Faça alguém feliz. Será um grande presente que você se dará, se tiver espírito cristão.

Quem eram os “magoi” ?


REIS
O historiador grego Heródoto (ap. 480-ap. 425 a.C.) diz que os magos eram uma tribo  de sacerdotes medos, sob os reis aquemênidas (séculos VI-IV a.C.). Diz Heródoto: 

 

“As tribos dos medos são as seguintes: os busos, os paretacenos, os estrúcatos, os arizantos, os búdios e os magos” (História I,101)… 

 

“Astiages relatou a visão que tivera em sonho aos intérpretes magos, e ficou apavorado ao ouvir as suas palavras” (História I,107)… 

 

“Astiages (…) para decidir a sorte de Ciros, mandou chamar os mesmos magos que, como dissemos, tinham interpretado seu sonho; quando eles chegaram Astiages lhes perguntou qual havia sido a sua interpretação da visão. Os magos lhe deram a mesma resposta anterior: disseram que o menino teria fatalmente reinado” (História I, 120)… 

 

“Dizendo essas palavras ele [Astiages] mandou primeiro empalar os magos intérpretes de sonhos, que o haviam convencido a deixar Ciros viver” (História I, 128)… 

 

“Sua maneira de sacrificar aos deuses é a seguinte (…) Depois de a carne ser arrumada dessa maneira um mago se aproxima e canta por cima dela uma teogonia (dizem que esse é o assunto de seu canto); ninguém tem o direito de oferecer um sacrifício sem a presença de um mago” (HERODOTOS, História. Brasília: Editora da UnB, 1985. Sobre os magos, cf. YAMAUCHI, E. M. Persia and the Bible. Grand Rapids, MI: Baker Books, 1996, p. 467-491).

 

O geógrafo grego Estrabão (ap. 64 a.C.-19 d.C.) diz que os magos oferecem libações e sacrifícios diante do altar do fogo: 

 

“Na Capadócia (pois ali a seita dos Magos, que são também chamados Pýraithoi [‘acendedores de fogo’], é grande e neste país há também muitos templos dos deuses persas) o povo…” (STRABO, Geography, Books 15-16. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1995. Sobre as libações, cf. Geografia 15.3.14). 

 

O escritor ateniense Xenofonte (ap. 430- ap.355 a.C.), em sua obra Ciropedia 4.5.14, faz a mesma afirmação sobre as libações.

 

Quando Cambises estava no Egito, lutando para conquistá-lo em 525 a.C., um mago chamado Bardiya/Smerdis, fazendo-se passar por irmão de Cambises, tomou o poder na Pérsia, sendo, em seguida, derrotado por Dario I. Na famosa inscrição no rochedo de Behistun, o impostor, também conhecido como Gaumata, é chamado por Dario, em Persa Antigo, de magush. Aliás, palavra de sentido incerto. Sugeriu-se que possa vir do Proto-Indo-Europeu magh- = “ser capaz de”.

 

Os persas usaram derivações da palavra magush como uma palavra para “sacerdote” até o fim da era sassânida, por volta de 650 d.C. Um sacerdote comum era chamado mog e o sacerdote chefe era magupat, “senhor dos magos”. 

 

A relação dos magos com Zaratustra é controvertida, assim como a religião dos magos sob os aquemênidas. É possível que os magos medos tenham sido substituídos por Dario I pelos magos persas – que aceitavam o zoroastrismo – após a revolta de Gaumata. De qualquer maneira, em muitos escritos antigos, os magos aparecem associados ao zoroastrismo e a Zaratustra. Na época helenística os magos aparecem também cada vez mais associados à astrologia. E Zaratustra com eles ([YAMAUCHI, E. M. Persia and the Bible, p. 467-474. “Zoroastro” é apenas outra forma, derivada do grego, para falar do mesmo Zaratustra)

 

2. Melquior, Gaspar e Baltazar e seus presentes

 

Os presentes dos sacerdotes em Mateus 2,11 – ouro, incenso e mirra – traduzem o que o Menino significava para os eles.

 

Isaías 60,6 diz a propósito do esplendor de Jerusalém, glorificada por Iahweh, que recebe as riquezas vindas das nações pelas mãos de seus reis e de seus povos: 

 

“Uma horda de camelos te inundará

os camelinhos de Madiã e Efa;

todos virão de Sabá

trazendo ouro e incenso

e proclamando os louvores de Iahweh”.

 

E o Salmo 72,10-11 diz:

 

“Os reis de Társis e das ilhas vão trazer-lhe ofertas.

Os reis de Sabá e Seba vão pagar-lhe tributo;

todos os reis se prostrarão diante dele,

as nações todas o servirão”.

 

O ouro de Ofir (no sudoeste da Arábia), o incenso e a mirra do Iêmen (Sabá, na Bíblia) e da Somália.

 

Os Pais da Igreja

Tertuliano os chamou de reis.

 

Justino Mártir, Tertuliano e Epifânio, sabedores da origem dos presentes, disseram que eles vinham da Arábia.

 

Clemente de Alexandria, Cirilo de Alexandria, 

São João Crisóstomo, Orígenes, que eram da Pérsia.

 

Uma história persa relatada no Evangelho Siro-Árabe da Infância conta:

 

Nesta mesma noite, um anjo da guarda foi mandado à Pérsia e apareceu às pessoas do país na forma de uma estrela muito brilhante, a qual iluminou toda a terra dos persas. Ora, como no dia 25 do primeiro kanun – festa da natividade de Cristo – celebrava-se uma grande festa na casa de todos os persas adoradores do fogo e das estrelas, os magos, com grande pompa, celebravam magnificamente sua solenidade, quando, de repente, uma luz viva brilhou por cima de suas cabeças. Deixando seus reis, suas festas, todos os seus divertimentos e suas casas, saíram para apreciar o espetáculo. Viram no céu uma estrela brilhante em cima da Pérsia. Pelo seu brilho, ela se assemelhava a um grande sol.

 

E seus reis disseram aos sacerdotes em sua língua: “Que sinal é este que estamos vendo?” E eles, como por adivinhação, disseram: “Nasceu o rei dos reis, o deus dos deuses, a luz emanada da luz. Eis que um dos deuses veio anunciar-nos seu nascimento para irmos oferecer-lhe presentes e adorá-lo”.

 

Levantaram-se então todos, chefes, magistrados, generais, e disseram aos seus sacerdotes: “Que presentes convém levarmos?” E os sacerdotes lhes disseram: “Ouro, mirra e incenso”.

 

Então os três reis, filhos dos reis da Pérsia, tomaram, como que por uma disposição misteriosa, um, três libras de mirra, o outro, três libras de ouro, e o terceiro, três libras de incenso. Estavam revestidos de seus preciosos indumentos, a tiara na cabeça e seu tesouro nas mãos. Ao canto do galo, deixaram seu país, com nove homens que os acompanhavam, e partiram, precedidos da estrela que lhes tinha aparecido.

 

O Excerpta Latina Barbari, um manuscrito latino traduzido do grego, do século VI, conservado na Biblioteca Nacional de Paris, nomeia os magos como Bithisarea, Meliquior e Gathaspa.

 

Um tratado atribuído a Beda, monge do mosteiro de Jarrow, Inglaterra, ca. 673-735), chamado Excerpta et Collectanea chama os magos de Melquior, Gaspar e Baltazar. E foram estes os nomes que prevaleceram. Diz o texto:

 

Melquior, um homem velho com cabelos brancos e longa barba… ofereceu ouro para o Senhor como a um rei. O segundo, de nome Gaspar, jovem, imberbe e de pele avermelhada… honrou-o como Deus com seu presente de incenso, oferenda digna da divindade. O terceiro, de pele negra e de barba cerrada, chamado Baltazar… com o seu presente de mirra testemunhou o Filho do Homem que deveria morrer (YAMAUCHI, E. M. Persia and the Bible, p. 486-487). 

 

O nome Melquior significa “meu Rei é luz”; Baltazar (que Deus Baal/Senhor proteja o rei) derivado do nome babilônico dado a Daniel, “Belteshazzar” (cf. Dn 1,7); Gaspar  (Gisbar / Gasparinu, tesoureiro) pode vir do nome indiano Gundaphorus, segundo Edwin M. Yamauchi, o. c., p. 486, nota 115.22].

 

Quando o veneziano Marco Polo (ca.1254-ca.1324) viajou para a Pérsia, as tumbas dos magos lhe foram mostradas.

 

Ouro, porque Ele é Rei

 

“Puseram acima da sua cabeça uma tabuleta onde estava escrito como acusação contra ele: ‘Este é Jesus, o Rei dos Judeus’.” (Mateus 27:37 NTLH)

 

Incenso, porque Ele é Deus

 

“Em seguida disse a Tomé: — Veja as minhas mãos e ponha o seu dedo nelas. Estenda a mão e ponha no meu lado. Pare de duvidar e creia! Então Tomé exclamou: — Meu Senhor e meu Deus!” (João 20:27, 28 NTLH)

 

Mirra, porque Ele se fez humano e morreu por nós

 

“Depois disso, José, da cidade de Arimateia, pediu licença a Pilatos para levar o corpo de Jesus. (José era seguidor de Jesus, mas em segredo porque tinha medo dos líderes judeus.) Pilatos deu licença, e José foi e retirou o corpo de Jesus.  Nicodemos, aquele que tinha ido falar com Jesus à noite, foi com José, levando uns trinta e cinco quilos de uma mistura de aloés e mirra. Os dois homens pegaram o corpo de Jesus e o enrolaram em lençóis nos quais haviam espalhado essa mistura. Era assim que os judeus preparavam os corpos dos mortos para serem sepultados”. (João 19:38-40 NTLH)

 

Esses sacerdotes nos ensinam o que é adoração

 

1.  Determinação — vieram do Oriente até Jerusalém. Da Pérsia, atual Irã, cerca de 1.800 km.

 

2.  Generosidade — deram do melhor.

 

“Entraram na casa e encontraram o menino com Maria, a sua mãe. Então se ajoelharam diante dele e o adoraram. Depois abriram os seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra”. (Mateus 2:11 NTLH)

 

3.  Obediência — ” em sonho Deus os avisou que não voltassem para falar com Herodes. Por isso, voltaram para a sua terra por outro caminho”. Mateus 2.12.

 

 Dr Jorge Pinheiro 

Coincidências na vida de Abraham Lincoln e John Kennedy

LINCOLNAlém do caso do Titanic, outro mistério da história envolve as figuras de Abraham Lincoln e John F. Kennedy, e que parece transcender os limites da coincidência. Vejam:

 

Abraham Lincoln foi eleito para o Congresso em 1846.  John F. Kennedy foi eleito para o Congresso em 1946

Abraham Lincoln foi eleito Presidente em 1860. John F. Kennedy foi eleito presidente em 1960

Ambos se preocupavam muito com, sobretudo, os direitos  civis. Ambas as suas esposas perderam crianças enquanto habitavam a “Casa Branca”.

Ambos os presidentes foram assassinados numa sexta-feira. Ambos os presidentes levaram um tiro na cabeça.

E agora é que se torna mais estranho:

O secretário de Lincoln chamava-se Kennedy. O secretário de Kennedy chamava-se Lincoln.

Ambos foram assassinados por alguém dos estados do sul.

Ambos os presidentes foram sucedidos por um homem do sul chamado Johnson. Andrew Johnson, que sucedeu a Lincoln, nasceu em 1808. Lyndon Johnson, que sucedeu Kennedy, nasceu em 1908.

John Wilkes Booth, que assassinou Lincoln, nasceu em 1839. Lee Harvey Oswald, que assassinou Kennedy, nasceu em 1939. Ambos os assassinos eram conhecidos pelos seus três nomes. Ambos os seus nomes eram formados por 15 letras.

E agora, o mais impressionante:

Lincoln foi assassinado num teatro chamado “Ford”. Kennedy foi assassinado num carro da marca Lincoln, feito pela “Ford”. Lincoln foi assassinado num teatro e o seu assassino correu para um armazém para se esconder. Kennedy foi assassinado a partir dum armazém e o seu assassino fugiu para um teatro e escondeu-se lá.

Booth e Oswald foram assassinados antes do seu processo.

E aqui vai o máximo: uma semana antes de Lincoln ser assassinado, ele esteve em Monroe, no estado de Maryland. E uma semana antes de Kennedy ser assassinado, ele esteve com Marilyn Monroe…

Dr Eduardo Mayr

Seria Armínio um semipelagiano?

Teologia ArminianaAmados irmãos, não raras vezes, os arminianos são “acusados” de pelagianos, semipelagianos, que possuem uma teologia humanista e que não dão à honra e toda glória a Deus. Será isto uma verdade?

Recordo-me a magistral frase de Mark Twain: “Enquanto a verdade calça os sapatos, a mentira dá voltas no mundo”. O problema advém que muitos calvinistas nunca leram uma obra de Armínio na fonte, ou se leram, leram por escritores reformados.

Quando isso acontece, lemos por outros pressupostos, com outras lentes, prejudicando assim a correta interpretação da teologia arminiana. Neste singelo artigo que não será exaustivo, pinçarei algumas pérolas de Armínio e mostrarei o equívoco que muitos cometem, ao lerem os textos de Armínio por uma lente alternativa, não buscando nos originais, o que fato, foi dito.

Um princípio que deve ser observado por todos os envolvidos neste debate é antes de discordar, certifique-se que você entenda. Em outras palavras, devemos estar certos de que podemos descrever a posição teológica contrária como ele ou ela a descreveria, antes de criticá-la ou condená-la. Outro princípio norteador deve ser: Não impute a outros, crenças que você, logicamente considera atrelados às crenças alheias.
Isto posto, veja o que disse Armínio:

“Em seu estado pecaminoso e caído, o homem não é capaz, de e por si mesmo, quer seja pensar, querer ou fazer o que é, de fato, bom; mas é necessário que seja renovado em seu intelecto, afeições ou vontade e em todas as atribuições, por Deus em Cristo Jesus através do Espírito Santo, para que seja capaz de compreender corretamente, estimar, considerar, desejar e realizar o que quer que seja verdadeiramente bom. Quando ele é feito um participante dessa renovação, eu considero que, uma vez que ele é liberto do pecado, ele é capaz de pensar, desejar e fazer o que é bom, mas, entretanto, não sem a contínua ajuda da Graça Divina”

Armínio, pasmem os senhores, concordava com Agostinho e o calvinismo que o resultado da queda de Adão é a queda de sua posteridade; conforme os puritanos disseram: “na queda de Adão, todos nós pecamos”. Ainda disse ele:

“A totalidade deste pecado… não é privilégio de nossos primeiros pais, mas comum à raça inteira e a toda sua posteridade, que, na época em que este pecado foi cometido, estavam em seus lombos, e que tem desde então herdado deles pelo modo natural de propagação, de acordo com a Palavra: pois em Adão todos nós pecamos (Rm 5.12). Por conseguinte, qualquer punição foi infligida os nossos primeiros pais têm, da mesma forma, sido impregnada e ainda prossegue em toda sua posteridade, de maneira que todos os homens são, por natureza, filhos da desobediência (Ef 2.3), merecedores da condenação e da morte temporal e eterna; eles são também desprovidos de retidão e santidade originais (Rm 5.12,18,19). Com estas maldades eles permaneceriam oprimidos para sempre, a menos que fossem libertos por Cristo; a quem seja a glória (grifo nosso) para todo o sempre.

Glória para quem? A Deus, não aos homens. Esta confissão transparente de Armínio põe por terra todas as opiniões que ele era pelagiano ou semipelagiano, ou que ele possuía uma visão otimista da humanidade. Se os seres humanos tem qualquer livre-arbítrio em assuntos espirituais, é uma vontade libertada em virtude de Jesus Cristo e não em decorrência de quaisquer remanescentes de bondade neles.

Em Cristo, Pr Marcelo de Oliveira

P.s>> Dica de leitura: Teologia Arminiana (Mitos e Realidades) por Roger E. Olson. Editora Reflexão.

Esta obra foi traduzida pelo meu amigo, Wellington Mariano, que foi um pioneiro, trazendo esta excelente obra à pátria brasileira.

A numerologia do Papa Francisco

 

 

PAPA ARGENTINO tem 13 letras

 

PAPA FRANCISCO tem 13 letras

 

DIA DO MÊS QUE FOI ESCOLHIDO 13

 

DO ANO DE DOIS MIL E 13

 

13/03/2013 = 1+3+0+3+2+0+1+3 = 13

 

Aí você me diz…. só falta o papa ter 13 anos.

não, ele tem 76 anos.

 

7 + 6 = 13

 

Muita coincidência, não?

 

 

O número 13 na Bíblia representa rebeldia.  Será que o Papa Francisco se rebelará contra os princípios outrora defendidos pelos papas conservadores? 


Será que ele se adaptará à esta sociedade permissiva, relativista e secularizada? 


 

Agostinho e a cura de Paulus e Palladia

 

Santo Agostinho (354-430) é considerado o mais importante dos pais da Igreja. Seus escritos estabeleceram os fundamentos do pensamento e da teologia dos cristãos. Ele falava apaixonadamente a respeito da validade da fé e trabalhava arduamente para expor e destruir as primeiras heresias que estavam sorrateiramente na igreja. Agostinho deixou vários livros, 500 sermões e uma centena de cartas. Nascido em 354 d.C. na cidade de Tagaste, no norte da África, Agostinho viveu dissolutamente em prostituição e à procura de respostas para os problemas da vida por meio da filosofia secular.

Certo dia, enquanto meditava em um jardim, ouviu uma voz que lhe falava: “Pegue e leia”. Ele pegou o manuscrito e abriu em Romanos 13.13,14. O que leu penetrou sua alma e teve início sua jornada em direção a Deus. Foi ordenado sacerdote em 391 e em 396 se tornou bispo de Hipona.

Embora Santo Agostinho tenha sido o primeiro teólogo a firmar uma teoria de descontinuidade em relação aos milagres, ele logo teve que mudar de ideia. Num domingo de Páscoa, um milagre notável aconteceu em sua igreja, em Hipona. Um jovem chamado Paulus foi curado de convulsões milagrosamente diante dos olhos da congregação. No dia seguinte, a irmã deste, Palladia, também foi curada. A seguinte descrição dos momentos que seguiram as curas é uma das cenas mais fulgurantes em toda a literatura dos pais da Igreja:

“Então, todos irromperam em uma oração de gratidão a Deus. Toda a igreja ressoou com a manifestação de alegria”.

Agostinho tomou o jovem nos braços e beijou-o ternamente. A congregação teve reação similar no dia seguinte quando a irmã de Paulus foi curada de modo semelhante. Agostinho continua sua descrição como testemunha ocular:

“Tamanho milagre surigu de homens e muheres reunidos que as exclamações e as lágrimas pareciam que nunca chegariam ao fim […]. As pessoas erguiam louvores a Deus sem palavras, mas com tal barulho que nossos ouvidos mal podiam suportar. O que havia no coração desta multidão barulhenta senão a fé do Cristo, pela qual Santo Estevão verteu seu próprio sangue?”

 

O papado — dos primórdios ao Renascimento

Desde uma perspectiva protestante, o papado não é uma instituição de origem divina, mas resultou de um longo e complexo processo histórico. As Escrituras não dão apoio a essa instituição como uma ordenança de Cristo à sua igreja. É verdade que o Senhor proferiu a Pedro as bem conhecidas palavras: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt 16.18). Todavia, isto está muito longe de declarar que Pedro seria o chefe universal da igreja (o primado de Pedro) e que a sua autoridade seria transmitida aos seus sucessores (sucessão apostólica). As primeiras gerações de cristãos não entenderam as palavras de Cristo dessa maneira. Tanto é que em todo o Novo Testamento não se vê noção de que Pedro tenha ocupado uma função especial de liderança na igreja primitiva. No chamado “Concílio de Jerusalém”, narrado no capítulo 15 de Atos dos Apóstolos, isso não aconteceu, e o próprio Pedro não reivindica essa posição em suas duas epístolas. Antes, ele se apresenta como apóstolo de Jesus Cristo e como um presbítero entre outros (1 Pe 1.1; 5.1).



Mais difícil ainda é estabelecer uma relação inequívoca entre Pedro e os bispos de Roma. Os historiadores não vêem uma base absolutamente segura para afirmar que Pedro tenha estado em Roma, quanto mais para admitir que ele tenha sido o primeiro bispo daquela igreja. Ademais, é um fato bem estabelecido que não houve episcopado monárquico no primeiro século. As igrejas eram governadas por colegiados de bispos ou presbíteros (ver At 20.17, 28; Tt 1.5, 7). 



Ao mesmo tempo, não se pode deixar de reconhecer que ainda na igreja antiga os bispos de Roma alcançaram grande preeminência, que em muitas ocasiões o papado prestou serviços crucialmente relevantes à igreja e à sociedade e que muitos papas foram homens de grande piedade, integridade moral, saber teológico e habilidade administrativa. Ao longo dos séculos, muitos dos principais eventos da história da igreja nas áreas da teologia, organização eclesiástica e relações entre a igreja e a sociedade tiveram conexão com a instituição papal. Originalmente, a palavra grega papas ou a latina papa foi aplicada a altos oficiais eclesiásticos de todos os tipos, especialmente aos bispos. A partir de meados do quinto século passou a ser aplicada quase que exclusivamente aos bispos de Roma. Foram múltiplos e complexos os fatores que levaram ao reconhecimento de que esses bispos detinham autoridade suprema sobre a igreja ocidental. 



Em primeiro lugar, há que se destacar a importância crescente da igreja local de Roma desde o primeiro século. O livro de Atos dos Apóstolos termina com a chegada de Paulo a Roma. O apóstolo aos gentios escreveu a principal de suas epístolas a essa igreja e no segundo século surgiu uma tradição insistente de que tanto Paulo como Pedro, os dois apóstolos mais destacados, haviam sido martirizados naquela cidade. Além disso, já numa época remota, a igreja de Roma tornou-se a maior, a mais rica e a mais respeitada de toda a cristandade ocidental. Outro fator que contribuiu para a ascendência da igreja romana e do seu líder foi a própria centralidade e importância da capital do Império Romano. Ao contrário da região oriental, em que várias igrejas (Alexandria, Jerusalém, Antioquia e Constantinopla) competiam pela supremacia em virtude de sua antigüidade e conexões apostólicas, no Ocidente a igreja de Roma, desde o início, foi praticamente a líder inconteste. Outrossim, a partir de Constantino, muitos imperadores romanos fizeram generosas concessões àquela igreja, buscaram o conselho dos seus bispos e promulgaram leis que ampliaram a autoridade deles. 



Outro elemento importante é que desde cedo a igreja romana e os seus líderes reivindicaram, direta ou indiretamente, certas prerrogativas especiais. No final do primeiro século (ano 96), o bispo Clemente enviou em nome da igreja de Roma uma carta à igreja de Corinto para aconselhá-la e exortá-la quanto a alguns problemas que esta vinha enfrentando. Um século depois, o bispo Vítor (189-198) exerceu considerável influência na fixação de uma data comum para a Páscoa, algo muito importante face à centralidade da liturgia na vida da igreja. As consultas entre outros bispos e Roma também datam de uma época antiga, embora a primeira decretal oficial (carta normativa de um bispo de Roma em resposta formal à consulta de outro bispo) só tenha surgido em 385, com o papa Sirício. Por volta de 255, o bispo Estêvão utilizou a passagem de Mateus 16.18 para defender as suas idéias numa disputa com Cipriano de Cartago. E Dâmaso I (366-84) tentou oferecer uma definição formal da superioridade do bispo romano sobre todos os demais.



Essas raízes da supremacia eclesiástica romana foram alimentadas pelas atividades capazes de muitos papas. No quinto século destaca-se sobremaneira a figura de Leão I (440-61), considerado por muitos “o primeiro papa”. Leão exerceu um papel estratégico na defesa de Roma contra as invasões bárbaras e escreveu um importante documento teológico sobre a pessoa de Cristo (o Tomo), que teve influência decisiva nas resoluções do Concílio de Calcedônia (451). Além disso, ele defendeu explicitamente a autoridade papal, articulando mais plenamente o texto de Mateus 16.18 como fundamento da autoridade dos bispos de Roma como sucessores de Pedro. Seu sucessor Gelásio I (492-96) expôs a célebre teoria das duas espadas: dos dois poderes legítimos que Deus criou para governar no mundo, o poder espiritual — representado pelo papa — tinha supremacia sobre o poder secular sempre que os dois entravam em conflito.



O apogeu do papado antigo ocorreu no pontificado do notável Gregório I ou Gregório Magno (590-604), o primeiro monge a ocupar o trono papal. Sua lista de realizações é impressionante. Ele supervisionou as defesas romanas contra os ataques dos lombardos, realizou complicadas negociações com o imperador bizantino, saneou as finanças da igreja e reorganizou os limites e responsabilidades das dioceses ocidentais. Ele foi também um dedicado estudioso das Escrituras. Suas exposições bíblicas, especialmente um comentário do livro de Jó, foram muito lidas em toda a Idade Média. Seus escritos sobre os deveres dos bispos deram forte ênfase ao cuidado pastoral como uma atividade prioritária. Ele reformou a liturgia, regularizou as celebrações do calendário cristão e promoveu a música sacra (“canto gregoriano”). Finalmente, Gregório foi um grande promotor de missões, enviando missionários para vários centros estratégicos do norte e do oeste da Europa e expandindo a área de jurisdição do papado.



Um momento especialmente significativo na evolução do papado ocorreu no Natal do ano 800, quando o papa Leão III coroou Carlos Magno como sacro imperador romano. A essa altura, a complexa associação dos elementos citados (e outros mais) havia criado uma situação na qual o bispo romano era amplamente considerado o principal personagem eclesiástico do Ocidente, bem como o representante do cristianismo ocidental perante o Oriente. Algumas décadas antes, o pai de Carlos Magno havia cedido à igreja os amplos territórios do centro e norte da Itália, que vieram a constituir os estados pontifícios. Isso fez dos papas governantes seculares como os demais soberanos europeus. Por vários séculos, os papas teriam um relacionamento estreito e muitas vezes altamente conflitivo com esses soberanos. Mas a sua autoridade como líderes máximos da igreja ocidental não seria questionada.



O papado teve também seus períodos sombrios, marcados por imoralidade e corrupção. Um desses períodos foi entre o final do século IX e o início do século XI, quando a instituição papal foi controlada por poderosas famílias italianas. A história revela que um terço dos papas dessa época morreu de forma violenta: João VIII (872-882) foi espancado até a morte por seu próprio séquito; Estêvão VI (885-891) foi estrangulado; Leão V (903-904) foi assassinado por seu sucessor, Sérgio III (904-911); João X (914-928) morreu asfixiado; e Estêvão VIII (928-931) foi horrivelmente mutilado, para não citar outros fatos deploráveis. Parte desse período é tradicionalmente conhecida pelos historiadores como “pornocracia”, numa referência a certas práticas que predominavam na corte papal.



A partir de meados do século XI, surgiram vários papas reformadores, que procuraram moralizar a administração da igreja, lutando contra diversos males que a assolavam. O mais notável foi Hildebrando ou Gregório VII (1073-1085), que notabilizou-se por sua luta contra a simonia, ou seja, o comércio de cargos eclesiásticos, e ficou célebre por sua confrontação com o imperador alemão Henrique IV. Ele escolheu como lema do seu pontificado o texto de Jeremias 48.10: “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente”. Todavia, o ápice do poder papal ocorreu no pontificado de Inocêncio III (1198-1216), considerado o papa mais poderoso de todos os tempos, aquele que, mais do que qualquer outro, concretizou o ideal da “cristandade”, ou seja, uma sociedade plenamente integrada sob a autoridade dos reis e especialmente dos papas. Ele foi o primeiro a usar o título “vigário de Cristo”, ou seja, o papa era não somente o representante de Pedro, mas do próprio Senhor. Seus sucessores continuaram por algum tempo a fazer ousadas reivindicações de autoridade sobre toda a sociedade, sem contudo transformá-las em realidade como o fizera Inocêncio.



Novo período de declínio e desmoralização do papado ocorreu no século XIV e início do século XV. Primeiro, os papas moraram na cidade de Avinhão, ao sul da França, por mais de setenta anos (1305-1378), colocando-se sob a influência dos reis franceses. Esse período ficou conhecido como “o cativeiro babilônico da igreja”. Em seguida, por outros quarenta anos (1378-1417), houve dois e, finalmente, três papas simultâneos (em Roma, Avinhão e Pisa), no que ficou conhecido como “o grande cisma”. Essa situação embaraçosa foi sanada por vários concílios reformadores, especialmente o de Constança, que reivindicaram autoridade igual ou mesmo superior à dos papas. Em reação, estes reafirmaram ainda mais enfaticamente a sua autoridade suprema sobre a igreja.



O final do século XV e início do XVI testemunhou o pontificado dos chamados “papas do Renascimento”, os quais, ao contrário de muitos de seus predecessores ou sucessores, tiveram escassas preocupações espirituais e pastorais. Como papa Alexandre VI (1492-1503), o espanhol Rodrigo Borja dedicou-se prioritariamente a promover as artes e a embelezar a cidade de Roma; Júlio II (1503-1513) foi um papa guerreiro, comandando pessoalmente o seu exército; e Leão X (1513-1521) teria dito ao ser eleito: “Agora que Deus nos deu o papado, vamos desfrutá-lo”. Foi ele quem despertou a indignação do monge agostiniano Martinho Lutero ao autorizar a venda de indulgências para concluir as obras da Catedral de São Pedro. O resultado dessa indignação é conhecido de todos.

Alderi S. Matos 

Uma ilustração sobre o ABORTO

PAZ!

Leiam com atenção, esta ilustração sobre o ABORTO: 

 

Por que matar um filho e não o outro?

– "Doutor, o senhor terá de me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo. Não tenho condições de criar ambos”. 
E então o médico perguntou: "E o que a senhora quer que eu faça?" 
A mulher, já esperançosa, respondeu: "Desejo interromper esta gravidez e conto com a ajuda do senhor".

O médico então pensou um pouco e depois disse a mulher: 
– "Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora".
A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.

E então ele completou:
– "Veja bem, minha senhora, para não ter de ficar com os dois bebês de uma vez em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, o outro poderá nascer. Se o caso é matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco."

A mulher reagiu indignada: – "Não doutor! Que horror! Matar uma criança é um crime!".

Depois de refletir, a mãe mudou de idéia. O médico viu que a sua lição surtira efeito. Ele persuadiu a mãe que não há diferença entre matar a criança já nascida e matar uma criança ainda por nascer, mas viva no seio materno. O crime é o mesmo, e o pecado, diante de deus, também é o mesmo. – autor desconhecido

Henry Miller disse certa feita: "Não conheço crime maior que este; MATAR aquele que luta para NASCER" 

Derrotando Amalek

 

Através das gerações, os judeus tiveram uma longa lista de inimigos. Os antigos egipcíos os escravizaram, os babilônios destruíram o templo, os grego-sírios  empenharam-se em substituir o judaísmo pelo helenismo e os romanos destruíram o segundo templo, exilando-os da terra que o Eterno havia prometido a seus pais, Jerusalém. Mas, dentre todos os seus inimigos, um deles é incomparável e sobressai em sua malignidade – aquele cujo ódio pelo povo judeu não encontrou paralelos. Seu nome é Amalek.

 

A Torá, cuja autoria é divina e que nos ensina a reverenciar a vida, a amar nossos semelhantes e não odiar nossos inimigos – nem mesmo os egipcíos que cruelmente os escravizaram – é categórica e implacável em se tratando de Amalek. “Lembra-te do que fez Amalek em teu caminho de saída do Egito. Quanto te encontrou no caminho e extirpou todos os que retardavam atrás de ti e tu estavas cansado e exausto e (Amalek) não temeu ao Eterno. Portanto, quando, o Eterno, teu D’us, te der descanso de todos os teus inimigos em volta de ti, na terra que o Eterno, teu D’us, te está dando por herança para possuí-la, apagarás a memória de Amalek de debaixo dos céus, não te esqueças” (Dt 25.17-19).

 

Amalek é identificado com a destruição em virtude do grau de ódio que nutre pelo povo judeu. Diferentemente de outros que perseguiram por razões políticas, econômicas, ideológicas ou religiosas, Amalek odeia os judeus sem motivo. Seu ódio é irracional e sem fundamento e extremamente poderoso. Amalek odeia os judeus simples e exclusivamente pelo fato de serem judeus. A ele não importa se os judeus vivem na terra de Israel, ou não; se são religiosos ou não; se são capitalistas ou não; liberais ou conservadores. Para ele, todos os judeus são iguais: um fenômeno indesejável que precisa ser extirpado da face da Terra.

 

Amalek, ainda, personifica a antítese do povo judeu. É uma criatura totalmente destituída de fé: nem em idolatria acredita. Seu objetivo básico é a negação do direito de Israel à existência. Amalek é a base das forças do mal neste mundo. Amalek não tem país, bandeira ou idioma. Assume identidades múltiplas. Enquanto o povo judeu é transparente e se faz ver enquanto povo, Amalek oculta sua identidade. Surge em épocas diferentes em diferentes lugares e é mestre na arte do disfarce. Apesar de suas heresia, às vezes, até se transveste com trajes religiosos. Como, então, identificá-lo?

 

Na história de Purim, no livro de Ester, lemos acerca do ódio que Haman nutria pelo povo judeu. Um episódio que se inicia com um conflito pessoal – a recusa de Mordechai de se curvar perante Haman – resulta em um decreto de genocídio contra todos os judeus – homens, mulheres e crianças. Ainda que Haman se sentisse insultado, não fazia sentido incluir todo o “povo de Mordechai” em sua vingança. Obviamente, usou Mordechai como pretexto para executar seus planos genocidas contra os judeus. Isso não surpreende já que ele era descendente direto de Amalek.

 

Na verdade, Mordechai servia na Corte – e até salvou a vida do rei de uma conspiração para assassiná-lo – e os judeus contribuíam para o desenvolvimento do reino, como fazem em todos os países onde residem. A acusação levada por Haman ao rei contra os judeus foi um estratagema para que pudesse executar seus planos malignos. Sua luta contra o povo judeu nada tinha a ver com o fato de seus membros se destacarem na sociedade maior: originava-se em um ódio fundamental contra uma nação que pertencia a um outro polo de existência. Haman e seus adeptos – os filhos de Amalek – postavam-se de um lado, o lado da escuridão e da maldade, enquanto Mordechai e seu povo se colocavam do outro – o lado da luz e da bondade.

 

Amalek e a origem do mal

 

Há um livro intitulado Conversas com Hitler, escrito por um antigo membro do Partido Nazista e amigo de Hitler. Em um dos diálogos registrados no livro, os dois conversam sobre os judeus e o autor diz a Hitler: “Cá entre nós… Nós dois sabemos que todas as imputações contra os judeus são falsas. Por que, então, você os odeia?” Ao que Hitler respondeu: “Não posso perdoar os judeus por terem inventado a moralidade” (grifo nosso).

 

A afirmação de Hitler é imprecisa. É o Eterno e não os judeus a origem da moralidade. É Ele quem determina o que é moral ou imoral, bom ou mau, certo ou errado. Mas os judeus foram, de fato, escolhidos por Ele (Há Kadosh Barukh Hú) O Santo, Bendito seja o Nome Dele – para serem seus porta-vozes. A afirmação de Hitler é imprecisa, mas especialmente reveladora por deixar clara a natureza de Amalek, e – ainda mais importante – por revelar a maneira como este vê o povo judeu.

Hitler, que personifica Amalek ainda mais integralmente do que Haman, nutria um ódio pelos judeus que continua a intrigar muitos. Por que ele, que estava tão determinado a conquistar o mundo, iria desviar-se de seu empenho bélico para assassinar o máximo possível de judeus? Historiadores, filósofos, teólogos, sociólogos tentam descobrir a razão para tão profundo ódio. Mas, para os judeus, não precisam pesquisar o passado de Hitler tão fundo em busca de uma explicação. Eles sabem exatamente por que Hitler os odiava.

 

Ele odiava o povo judeu acima de tudo porque nossa existência e essência representam tudo o que ele desprezava. O judeu, enquanto porta-voz de D’us, deve ser o representante do Divino no mundo. É isso o que mais enfurece Amalek. Esta força do mal pretende extirpar D’us do mundo. É reveladora a frase de Hitler que lutaria contra os judeus por ser sua forma de lutar contra D’us. Como Amalek não consegue lutar contra o Eterno, ele vai atrás de seus filhos.

 

Nele, o Shomer  Doltot Ysrael – O Guardião dos Portões de Israel

 

Pr Marcello Oliveira