Depois de passarmos ali vários dias, desceu da Judéia um profeta chamado Ágabo. Vindo ao nosso encontro, tomou o cinto de Paulo e, amarrando as suas próprias mãos e pés, disse: “Assim diz o Espírito Santo: ‘Desta maneira os judeus amarrarão o dono deste cinto em Jerusalém e o entregarão aos gentios’” (Atos 21.10,11).
Parece que existem dois fatores conflitantes nessa passagem. Por um lado, a frase introdutória de Ágabo – “Assim diz o Espírito Santo” – sugere uma tentativa de falar como os profetas do AT que diziam: “Assim diz o Senhor…”.
Por outro lado, porém, os acontecimentos da própria narrativa não coincidem com o tipo de precisão que o AT exige daqueles que falam as palavras de Deus. Na verdade, pelo padrão do AT, Ágabo teria sido considerado como falso profeta, porque em Atos 21.27-35 nenhuma de suas previsões é cumprida.
Em primeiro lugar, Ágabo predisse que os judeus de Jerusalém “amarrariam” Paulo (At 21.11; a palavra grega traduzida por “amarrar” é deo). Contudo, quando Paulo foi efetivamente capturado em Jerusalém, mais tarde no mesmo capítulo, Lucas nos diz duas vezes que não foram os judeus, mas os romanos que amarraram Paulo: “O comandante chegou, prendeu-o e ordenou que ele fosse amarrado com duas correntes” (At 21.33).
Em segundo lugar, o “erro” da profecia de Ágabo refere-se ao segundo detalhe predito: o fato de que os judeus “entregariam” Paulo nas mãos dos gentios. Aqui, a palavra grega para entregar é paradidomi, que significa “dar voluntariamente, passar às mãos”. O ponto essencial do sentido dessa palavra é a idéia de “entregar”, “doar” ou “passar às mãos” de maneira ativa, consciente e proposital alguma coisa a alguém – esse é o sentido que aparece nas outras 119 ocorrências dessa expressão no NT.
A palavra paradidomi é usada, por exemplo, quando Judas “entregou” Jesus nas mãos dos líderes judeus (Mt 26.16); quando os judeus “entregaram” Jesus nas mãos dos romanos (Mt 20.19); quando João Batista foi “entregue” à prisão (Mc 1.14); quando Moisés “entregou” as leis ao povo (At 6.14); quando Paulo “entregou” ensinamentos à igreja (1Co 15.3). Nenhum dos outros 119 exemplos do uso dessa palavra no NT deixa de usar a idéia de uma ação consciente e intencional feita por quem faz a entrega.
Lucas na narrativa que se segue à profecia de Ágabo, ele mostra que os judeus não “entregaram” Paulo nas mãos dos gentios. Em vez de deliberadamente “passar Paulo às mãos” dos gentios – como os judeus haviam feito com Jesus, por exemplo, os próprios judeus tentaram matá-lo (At 21.31). Paulo precisou ser forçosamente resgatado dos judeus pelo tribuno romano e seus soldados (At 21.32,33). Mesmo assim, a violência do povo era tão grande que ele precisou ser carregado pelos soldados (At 21.35).
É importante notar que Lucas não tem intenção de mostrar que Ágabo proclamou uma profecia imprecisa. Essas palavras são apenas detalhes, alguém poderia dizer. Contudo, tal explicação não leva em conta de maneira plena o fato de que esses são os únicos dois detalhes que Ágabo menciona – em termos de conteúdo, eles são o cerne de sua profecia. De fato, esses detalhes são o que fazem dessa predição algo incomum. Provavelmente qualquer pessoa que soubesse de que maneira os judeus, por todo o Império Romano, haviam tratado a Paulo em várias cidades poderia ter “predito”, sem qualquer revelação do Espírito Santo, que Paulo enfrentaria violenta oposição dos judeus em Jerusalém.
O aspecto singular da profecia de Ágabo foi sua predição de que Paulo seria “amarrado” e “entregue nas mãos dos gentios”. Nesses dois elementos básicos, ele estava um tanto equivocado.
Pr. Marcello Oliveira
P.s>> O texto em tela não tem como finalidade debater a contemporaniedade dos dons espirituais. Eu, Pr Marcello Oliveira, creio firmemente na atualidade dos dons e seu uso na igreja atual.
Paz e Graça
Excelente post pastor !
Observo que faz juz ao seu nome Ágabo (incerto)
Não obstante Em At 11, 27-28 Lucas conta-nos que ” Nesses dias, uns profetas desceram de Jerusalém a Antioquia. Um deles, chamado Ágabo, ergueu-se e, sob a inspiração do Espírito, predisse que haveria uma grande fome por toda a terra. Foi a que sobreveio no reinado de Cláudio”. Assim, vemos Ágabo, como profeta que recebeu uma palavra de sabedoria que dizia respeito a uma grande fome que viria sobre toda a terra.
Um grande abraço
Pb. Ir. Jorge
Graça e Paz!
Brilhante!!! Essa seria uma palavra apropriada para descrever seu post Pr. Marcelo.
Muito interressante e bem atual o conteúdo do seu estudo.
Não entendi…
“Muito legaus” esse esclarecimento…
Se os erros proféticos dos nossos dias fossem tão sutis, certamente nossos dias não estariam tão cheios de escândalos e apostasia…
Obrigada por esclarecer essas preciosas passagens bíblicas.
No amor de Cristo, cujas palavras são fiéis e verdadeiras.
Elaine Cândida
Esta é uma Dificuldade Bíblica que poucos exegetas se arriscam esclarecer, por isso louvo a sua atitude em fazer uma pesquisa acurada com o fim de tornar claro este episódio.
Mesmo às vezes não entendendo certos textos das Escrituras, isto em nada compromete a inerrância da mesma.
Ah! Ainda estou aguardando o exemplar da Revista Apologética.
Pb. Edinei, Th.B
Hummm… George Knight III, O. Palmer Robertson, Victor Budgen, resolvem essa “dificuldade” de forma diferente. Recomendo que o autor procure se inteirar.
Shalom! Prezado Alan, fique a vontade para contribuir com este texto. Cite como os biblistas q o irmão citou resolvem esta “dificuldade”.
grato, Pr Marcello
Shalom…
Achei o texto muito interessante.
Gostaria de deixar uma pergunta…(Sou um simples leitor da Bíblia e do site)
Responda ao teu tempo amado Marcello.
Atos 21
12. E, ouvindo nós isto, rogamos-lhe, tanto nós como os que eram daquele lugar, que não subisse a Jerusalém.
13. Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
em Atos 23,11 diz:
E na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo; porque,
como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
Levando em consideração o texto (tema) que afirma que Ágabo foi um tanto equivocado, não seria uma ocasião onde “Satanás” estaria tentando paralisar os planos de Deus na vida do apóstolo? Pois o mesmo (Paulo) estava determinado a ir a Jerusalém, e teve confirmação de Deus pouco depois. Lembro-me também de Pedro tentando dizer que não permitiria que Jesus fosse morto, e logo em seguida foi repreendido pelo próprio Jesus “arreda Satanás”. Embora sejam textos de contextos diferentes a palavra diz:
O homem que lisonjeia o seu próximo arma uma rede aos seus passos. Provérbios 29.5.
Ágabo tentou de alguma forma fazer com Paulo temesse o sofrimento, tivesse auto piedade e tomasse outro destino?
Muito Obrigado.
Diógenes Gimenes.
”com que** Paulo temesse…” (correção último parágrafo)
Marcelo. Shalom!
Se me parece, a postagem em apreço se detém em demasia na tentativa de uma extrema compreensão literal das “narrativas lucanas” registradas nos eventos sobre a profecia de Ágabo. Não querendo entrar em detalhes sobre a “economia de Deus” na forma e na fórmula em que se deve portar o profeta, se é em nome do Senhor, ou em nome do Espírito Santo, visto que no cap.13 de Atos é o próprio Espírito Santo que fala e separa, e creio, usando como porta voz algum dos profetas ali presentes, que na hierarquia do texto, estão alistados em primeiro plano naquele evento!
Gostaria entretanto de deixar minha humilde opinião, esperando que ela possa elucidar alguma dúvida acerca da profecia de Ágabo.
A “holística” pertence e refere-se ao holismo, que é uma tendência ou corrente que analisa os fenómenos do ponto de vista das múltiplas interações que os caracterizam. O holismo considera que todas as propriedades de um sistema não podem ser determinadas ou explicadas como a soma das suas componentes. “Holos”- (um termo grego que significa “todo” ou “inteiro”) alude a contextos e complexidades que se relacionam entre si, pelo facto de ser dinâmico.
Na abordagem holística, o todo e cada uma das partes encontram-se ligados com interacções constantes e consoantes. Como tal, cada acontecimento está relacionado com outros acontecimentos, os quais produzem entre si novas relações e fenómenos num processo que compromete o todo.
Gostaria de abordar um pouco mais profundamente o texto partindo deste pressuposto acima descrito,que não é menos importante em relação aos alegados equivocos que aparentemente parecem existir no texto de Atos 21. Ei-los:
1º Pressuposto- Testemunho presencial -«não há nada melhor que um testemunho presencial», argumentando que este «é muito mais esclarecedor, é muito mais informativo, permite o contraditório e a controvérsia no momento e pode clarificar os detalhes e equivocos deixados pelo testemunho oral. Vejamos: O local do evento onde se dá a profecia é a casa do evangelista Felipe,e a narrativa do texto está na 1ª pessoa-(Fomos…). Temos aqui configurado a presença de Lucas, o escritor dos textos de Atos dos Apóstolos, e sendo assim é testemunha presencial da profecia e a registra nesta ótica testemunhal!
2º Pressuposto-Testemunho oral- Ao contrário da primeira narrativa, Lucas, mesmo sendo ele quem escreve o episódio da prisão de Paulo, não está presente nos eventos que se desenrolaram no templo em Jerusalém ,e, nem tão pouco, parece-me que o próprio evento deixa transparecer a possibilidade de se ater aos mínimos detalhes que circunscrevem a profecia, haja visto que, o que me parece: Lucas recebe a narrativa pelo testemunho oral e naquele momento o desafio é centrar o papel do “indivíduo na história”, e não se ater a detalhes que “ocultos no texto” poderiam ter “acontecido no contexto!” Imaginemos todo o transtorno causado naquele momento, onde uma multidão acalorada tenta calar Paulo. É natural que detalhes fiquem ser ser observados e poderiam não ter tanta “relevância detalhista” para os protagonistas quanto para nós hoje que nos atemos a dissecar o texto com ecesso de preciosismo acadêmico.
O academismo é importante, porém, quando levado ao pé da letra pode mecanizar e engessar em demasia o que realmente o texto quer dizer!
3º Pressuposto- Compreensão contextual- Há de se ter cuidado quando nos atemos na literalidade academica da letra, no caso, o uso do grego . Deve-se ter em conta o contexto do evento e suas implicações. Por exemplo: Ágabo na profecia esboça mais atenção ao dono do cinto, fazendo deste acessório tão somente a peça denunciante na qual , de alguma forma, o dono de tal cinto teria sua liberdade “cerceada”, que pode ser entendida também como “amarrada” pela influência de duas classes distintas de pessoas, isentando assim a profecia da literalidade da letra, mas, por sua vez, leva-nos a olhar na holística de todo o evento!
Espero ter contribuído para acalora mais ainda a reflexão!
Shalom!
shalom meu nobre – bela observação do texto em apreço. O comentarista Craig S. Keener faz a seguinte observação:
Os profetas do Antigo Testamento às vezes representavam suas profecias de forma “similar” (grifo meu) à ação de Ágabo aqui (p. ex., Jr.27.2).
Alguns comentaristas afirmam que os detalhes não foram todos cumpridos literalmente ( foram os *gentios que o amarraram, embora seus acusadores fossem judeus),mas a mensagem essencial tinha de ser precisa.
A afirmação de que Paulo não foi entregue para os gentios como Agabo disse é uma afirmação que contradiz o que o próprio Paulo disse. Descrevendo os eventos para os anciãos em Roma, Paulo disse acerca de si mesmo: “Homens irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo, ou contra os ritos paternos, vim contudo preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos” (Atos 28.17). Aqui ele utiliza exatamente o mesmo verbo que Agabo utilizou para descrever o evento (paradidomi “entregar”). Paulo descreve este evento da mesma forma que Agabo, e Paulo, melhor do que qualquer outra pessoa, deveria saber o que aconteceu e era capaz de afirmar de maneira correta e precisa como foi o evento. Portanto, Agabo não cometeu erros. Ao contrário, se houve tais erros são daqueles que acusam Agabo de erros.
Pr. Wellington Mariano
Paz amado!
O mais importante a se observar neste texto não é a contemporaneidade dos dons e sim que algo interessante dito pelo Dr. Wayne Grudem:
“… esse texto poderia ser perfeitamente bem explicado pala suposição de que Ágado tivera uma visão de Paulo como prisioneiro dos romanos em Jerusalém, cercado de uma turba de judeus irados.”
Nessa mensagem profética o mensageiro pode ter se equivocado ao interpretar a suposta visão se assim procedeu.
Acredito que foi por causa disso que Paulo falou em 1Co 14. 29 1Ts 5. 19-21 para avaliarmos e reter o que é bom de uma profecia.
Espero ter contribuído em algo com meu comentário!
Shalon
A Paz do Senhor
Esses “erros” não tiram a veracidade da profecia e nem deixa-a sem ser genuína da parte de Deus.
No decorrer das história foram os judeus que dirigiram a acusação contra Paulo ao tribunal romano e realmente foram a motivação de Paulo ser preso pelos gentios. Então, mesmo que as vezes a aparência e os detalhes tentem mostrar outra coisa, a Palavra de Deus não falha, e se cumpre.
De toda forma foi bom a ressalva dos detalhes, mas no que tenho visto e escrevi acima, Ágabo foi verdadeiramente usado por Deus nessa profecia. Mesmo que parecesse e tudo indicasse que Paulo fosse ser realmente preso em Jerusalém, não seria isso impecílio para que Deus usasse alguém para falar (ou até reafirmar) isso a Paulo.
O Senhor seja conosco.
Vejamos a descrição da chegada do Tribuno:
“Porque tinham visto com ele na cidade a Trófimo de Éfeso, o qual pensavam que Paulo introduzira no templo. E alvoroçou-se toda a cidade, e houve grande concurso de povo; e, pegando Paulo, o arrastaram para fora do templo, e logo as portas se fecharam.
E, procurando eles matá-lo, chegou ao tribuno da coorte o aviso de que Jerusalém estava toda em confusão; o qual, tomando logo consigo soldados e centuriões, correu para eles. E, quando viram o tribuno e os soldados, cessaram de ferir a Paulo.
Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu e o mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito. E na multidão uns clamavam de uma maneira, outros de outra; mas, como nada podia saber ao certo, por causa do alvoroço, mandou conduzi-lo para a fortaleza. E sucedeu que, chegando às escadas, os soldados tiveram de lhe pegar por causa da violência da multidão. Porque a multidão do povo o seguia, clamando: Mata-o!”
Primeiro: o boato da suposta profanação do templo não é algo que surja naturalmente. Haviam guardas para impedir a passagem dos gentios para a área reservada só a judeus. Nunca li texto algum que narrasse a entrada “furtiva” de um gentio. Isso tem toda a aparência de coisa armada, e os populares serviram de “inocentes úteis”.
Segundo: Ao verem o tribuno as pessoas cessam de ferir Paulo imediatamente. Não há nada nesse ponto que indique uma tomada forçada de Paulo pelos romanos, simplesmente não há indicação de oposição dos judeus nesse momento. Posteriormente a turba torna-se violenta, talvez pressentindo que seu pedido pela morte de Paulo não seria atendido pelos romanos. O representante enviado pelos judeus para acusar Paulo, posteriormente, fala de violência do tribuno contra a multidão, no primeiro momento, mas como a narrativa dá impressão diferente, pode-se considerar que a acusação de violência é só conversa de advogado.
Terceiro: Paulo estava sendo agredido naquele momento, e certamente seria apedrejado. Todos os caso de apedrejamento que acontecem hoje, ocorrem com a vítima imobilizada. Não é irrazoável supor que ele estivesse amarrado. Se ele estivesse amarrado inclusive pelos pés, a primeira atitude seria cortar as cordas, inclusive para que ele pudesse se locomover. O tribuno tenta se informar sobre o ocorrido, e não obtém resposta satisfatória, mas certamente muitos da multidão dizem coisas horriveis sobre ele, o que faz o tribuno suspeitar de que pode ser um criminoso. O tribuno resolve, então, leva-lo preso, querendo mais informações. Uma vez que o tribuno resolve leva-lo preso, e uma vez que ele poderia ser um criminoso, naturalmente ele foi atado com cadeias.
Quarto: É razoável supor que aqueles que atiçaram a multidão com mentiras e falácias estivessem presentes. Se havia membros do Sinédrio alí, o tribuno faria todo o possível para resolver as coisas da forma mais pacífica possível. E membros do Sinédrio achariam irrazoável jogar a multidão contra a autoridade romana, pois isso seria rebelião aberta e resultaria em resposta militar pesada. E muito provavelmente julgaram que, se tinham induzido os romanos a matarem o Mestre de Paulo, poderiam induzi-los a mata-lo também. Como Paulo declara posteriormente que “vim contudo preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos”, é razoável supor que no primeiro momento a autoridade romana simplesmente ordenou que ele lhe fosse entregue, com o que os atiçadores da multidão devem ter concordado. Ante a concordância dos líderes, e diante de uma força poderosa, a primeira reação da multidão deve ter sido pasmo e inação.
Quinto: Mas a multidão é um animal mais fácil de atiçar do que de aplacar. É narrado que os soldados tiveram de “tomar” Paulo no momento da subida das escadas, provavelmente por ser esse um momento mais vulnerável.
Eu diria que a narrativa de Atos é resumida demais para se acusar Ágabo de ter dado uma profecia falsa, tanto mais que em outro momento ele deu uma profecia verdadeira, e considerando que não é irrazoável supor que as coisas aconteceram da forma como Ágabo previu. Ausência de evidência não é evidência de ausência.
Pois é, e eu que, só entrei, para saber o que era ÁGAPO, pois faço parte de um grupo de louvor com esse nome
amigo, Ágabo não errou de maneira nenhuma, por que se ele falou ASSIM DIS O ESPÍRITO SANTO, FOI A mesma coisa de falar ASSIM DIZ O SENHOR, porque a palavra não era dele mas do SENHOR, e o SENHOR queria que ele falasse exatamente aquelas PALAVRAS, cuidado para não dar uma interpretação para o povo torcendo as escrituras!…
Irmão, aqui não tem nenhum menino. Eu não torço as Escrituras. Eu apenas enfoquei que a profecia não se cumpriu a risca conforme falado. Não julgue ninguém precipitadamente. Leia o texto c/ atenção e não como se lê uma revista ou um gibi.
att, Pr Marcello
gostei muito dessas informações, pois contiue nesse propósito de se aprofundar na palavra de Deus, pois e benção para todos nós.
Grato.
A paz de Cristo,
…meu amado do jeito que Paulo tinha o Espirito Santo em sua vida,que tambem tinha dissernimento espiritual e uma profunda experiência do Trabalho na Igreja(Crentes trabalhosos). ele não tinha "papa na lingua" nem medo,nem vergonha algum para repreender à meninisse de Àgabo.
Por isso creio que o Espirito Santo estava no controle,usando Àgabo p confirmar o que já estava determinado p vida de Paulo…
Concordo Plenamente com o significado das palavras "Amarrar" e "Entregar", mas dizer que há erros na profecia é forçar as pessoas a desacreditarem nas sagradas Escrituras e tentar negar o ministério do Espírito Santo na igreja, como se o mesmo estivesse limitado ao AT.
OBS: Em primeiro lugar, Cláudio Lísias amarrou Paulo salvando-o dos Judeus pois, Paulo ainda haveria de pregar em Roma. A profecia não contém erros, Paulo foi amarrado não por vontade dos Romanos mas por vontade dos Judeus, eles até viram a oportunidade de matar o apóstolo quando ele estava preso, (a função de Lísias era salvar Paulo o amarrar foi um ato provocado pelos Judeus).
Em segundo Lugar, os Judeus em semelhança do que fizeram a Cristo o "entregaram" de forma voluntária, literalmente eles o entregaram afim de conseguir oportunidade para destruí-lo…
Negar a veracidade do ministério profético de Ágabo é o mesmo que negar os dons espirituais na atualidade… Deus é Soberano e levanta profetas na hora e onde bem quiser (João Batista; Ana; 4 filhas de Felipe; Ágabo) são alguns exemplos deste ministério na dispensação da Graça basta ver Efésios 4:11…
Nele, O Cristo, que nos salvou!!
Bom dia, pastor.
Creio que o estudo que segue no link esclareça melhor esta questão sobre Ágabo:
http://contraculturacrista.com.br/site/?p=688
Abraços!
Veja: Ágabo disse, assim diz o Espírito Santo, era comum aos discípulos essa expressão depois do Pentecoste, Ver(At.13:1,2 e 15:28).
2°. A palavra era de Deus, como havia dito, Paulo até confirmou, ver.At.20:21-23; 21:13.
3° A msg foi cumprida, At.21:17 chega a Jerusalém; 21:27 os ” judeus lançaram maos dele” ; corrobora vers.30, vers.31-32 quando viram o tribuno(era romano) cessaram, 33 o tribuno o prendeu; atou paulo cim cadeias. A multidao era de judeus vers.34, os soldados tiveram q pegar paulo por causa da violências vers.35, vers. 36 queriam mata- lo; vers. 37 foi a fortaleza.
Veja que foi cumprida
Veja outra mensagem de Agabo
, em At. 11:28 dava a entender una grande fome em Jerusalém, no tempo de Cláudio César. Essa fome nesse período desse imperador que reinou entre 41-54 dc. E segundo Josefo houve uma fome na judéia em 46 dc.
Amado
Os Romanos amarram Paulo pela confusão iniciada pelos Judeus! Se não fosse pelos judeus, os Romanos, por si mesmo, não prenderiam o Apóstolo. entendeu?
Espero poder ter lhe ajudado
Natanaél de Mattos Lino
PAZ DO SENHOR!!!
MEUS QUERIDOS IRMÃOS, ESSA PASSAGEM, PELO QUE DÁ A ENTENDER, LUCAS REGISTROU SOB A INSPIRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, PARA MOSTRAR QUE DEUS NÃO DEIXOU NADA ESCONDIDO DA IGREJA.
O FATO DA PROFECIA NÃO TER SE CUMPRIDO NÃO SIGNIFICA QUE OS DONS ESPIRITUAIS SÃO DESATUALIZADOS OU QUE A BÍBLIA É INERRANTE.
DEUS ESTÁ AÍ, ACREDITO EU, QUERENDO MOSTRAR O LADO FALHO DO HOMEM. DEIXANDO ESSA HISTÓRIA PARA SERVIR DE EXEMPLO PARA TODOS OS PROFETAS QUE AS PROFECIAS A SER ENTREGUES DEVE SER TODAS NA DIREÇÃO DE DEUS E QUE O HOMEM DE DEUS DEVE PROCURAR ENTENDER QUANDO É A HORA DE FALAR OU NÃO.
COMO DEUS É LINDO E O ESPÍRITO SANTO MARAVILHOSO. MOSTRA AS QUALIDADES DOS HOMENS DE DEUS, MAS MOSTRA TAMBÉM OS ERROS, ATÉ OS MÍNIMOS; POIS ÁGABO NÃO COMETEU UM GRANDE ERRA QUE VIESSE A SER CENSURADO. A PRÓPRIA PALAVRA MOSTRA ELE COMO HOMEM DE DEUS SENDO USADO OUTRA VEZ ENTREGANDO PROFECIA E SE CUMPRIDO CABALMENTE.
PASTOR MARCELO ESTÁ DE PARABÉNS PELO ESTUDO E EU ENTENDI CERTINHO O OBJETIVO DELE NESSE POST.
SEJA DEUS, CRISTO JESUS E O SANTO ESPÍRITO SEJAM SEMPRE LOUVADO E ADORADO!
AMIGÃO, vc precisa vigiar com essa natureza de artigo. Na verdade, é um tipo de comentário que não levando em conta uma exegese mais ampla, acaba induzindo justamente naquilo que vc tentou evitar com a PS, ou seja, descredito dos dons.
Veja aqui uma resposta ao aparece problema desta profecia de Ágabo:
http://ministeriobbereia.blogspot.com.br/2011/09/os-supostos-dois-erros-de-agabo.html
“…Vindo ao nosso encontro, tomou o cinto de Paulo e, amarrando as suas próprias mãos e pés, disse: “Assim diz o Espírito Santo: ‘Desta maneira os judeus amarrarão o dono deste cinto em Jerusalém e o entregarão aos gentios’” (Atos 21.10,11).
Irmãos em Deus Pai e Cristo Jesus, para minimizar polêmicas na “letra que mata…”, observemos, “…o espírito que vivifica.”. Lembremos que Ágabo profetizou utilizando a PROFECIA MÍMICA – um recurso muito utilizados pelos antigos hebreus – tanto que Paulo e os apóstolos, mais que por palavras, entenderam logo a mensagem profética de Ágabo! Tanto que respondeu à apreensão natural dos apóstolos: “…mas estou pronto, não só para ser ligado, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.”
Companheiros, JESUS, no Templo, TAMBÉM UTILIZOU-SE DA PROFECIA MÍMICA, na expulsão dos vendilhões no Templo. Vejamos: Jesus o Filho de Deus, todo Amor, Sabedoria e Bondade, não possui NOSSAS inferioridades e, Historicamente, é impossível Jesus ter batido, chutado, ter solto os animais, chicoteado os mercadores… pois o Templo tinha uma guarda própria com mais de 1000 guardas impedindo quaisquer desordens, agressões, naquele recinto e a Torre Antonia estava ali ao lado do Templo com soldados prontos a intervir. Quaisquer ações dessa natureza seria prontamente impedida e seu autor preso, ainda mais considerando que este era desejo dos sacerdotes prender Jesus – e nunca Jesus desrespeitaria a lei social da época. Este ENSINO DE JESUS ficou registrado como se Lê, MAS ensinado através da PROFECIA MÍMICA, perfeitamente entendida pelos hebreus daquela época: Jesus pegou a corda que prendia os animais, deu alguns nós, e começou a tocá-la nos que ali comercializavam fazendo as encenações necessárias ao entendimento da mensagem que ensinou a todos nós: “A Casa do Meu Pai não é covil de ladrões…”, ou seja, não temos como comercializar os Bens Eternos. Fora disto, Jesus ensinou por parábolas; parábolas são figuras de linguagem que criam efeitos de expressividade, com realce, contraste, sentimento.
E Jesus falava em lugares diferentes onde o povo não podendo entender Seus Ensinos Ele o fazia comparativamente através das parábolas e o povo naquela época entendia perfeitamente o que Ele disse! Mas não temos nenhum Evangelho em Hebraico, todos foram traduzidos para o grego e daí para os outros idiomas. O problema aqui é que, em determinado momento da humanidade as traduções complicaram o entendimento: Porque, traduções mal feitas ou traduções feitas de forma regular pode causar equívocos que perduram por séculos e séculos, sobretudo quando esses equívocos são explorados por pessoas sem escrúpulos… Por isso temos que remontar ao tempo em que as palavras de Jesus foram pronunciadas em aramaico e hebraico, fazer o contexto disso tudo com o uso e costumes da época e traduzi-las hoje com o seu significado original! Pois, só em MATEUS, tem 1.071 versículos dos quais 661 são linguagem figurada, o que corresponde a 61,7% que é o número de chances de estar cometendo um grande equívoco se você for ler literalmente! E assim em diante, em LUCAS TEM 48,3% DE LINGUAGEM FIGURADA; em Marcos, considerado o Evangelho mais narrativo de todos, o mais objetivo,… tem 29,8% de linguagem figurada! João, com 55,6% de Linguagem figurada. Somados os 4 Evangelhos, encontramos 3.778 versículos; 1970 versículos são Linguagem Figurada, no total de 52,1% de linguagem figurada! Então, quando Paulo diz: “É preciso tirar o Espírito da Letra”… é preciso mesmo. Mas chegamos ao tempo em toda a Verdade (a que podemos entender!) será revelada! As pesquisas se alargam, os misticismos começam a cair, a verdade começa a aparecer. Um novo tempo se aproxima, o “banquete já está preparado” e já começam a chegar os convidados, preparemos a nossa “túnica nupcial para não acontecer que, sem ela, sermos lançados nas trevas exteriores onde haverá choro e ranger de dentes”. Os acontecimentos preditos pelo Apocalipse encerraram em Dezembro de 2012 – nada mais está profetizado para estes novos tempos, estes últimos 1000 anos (guerra do Armagedon…) “E o Deus de paz, esmagará em breve a Satanás debaixo dos vossos pés.”-Paulo, ROMANOS, 16:20. E em toda a parte do Planeta se poderá reconhecer a luta sem tréguas, entre o Bem e o Mal. O Senhor Todo-Poderoso já se entregou aos filhos terrestres, mas raros filhos se entregaram a Ele. Indispensável, pois, não esquecer que O MAL NÃO SERÁ ELIMINADO, A ESMO, E SIM DEBAIXO DOS PÉS DE CADA UM DE NÓS. Então esforcemo-nos na tarefa de Vigiar o que estamos fazendo com os Talentos que o Pai nos confiou e Oremos pedindo, não mais os valores de Mamon, mas a Visão para “Ver” e a CORAGEM para realizar o que o Cristo, Jesus, nos ensinou.
Prezados a paz do Senhor Jesus. Sou mais um apaixonado pelas escrituras.Meu nome é Gilson Silva , faço seminário na ad bonsucesso. Há uma corrente que concorda com sua uma tese , aliás muito bem defendida diga-se de passagem.Entretanto discordo. Fico com outra interpretação . Paulo recebeu a profecia , todavia não concordou com a interpetraçao. De fato ele foi amarrado, foi castigado etc. Entretanto para isto ela havia sido chamado .
Eu acho que o comandante era judeu, o titulo dele de cidado romano ele comprou ou seja, ele poderia ser um judeu com o titulo de romano. Atos 22 , 28. me corrijam se eu estiver errado.
“Três dias depois, ele convocou os líderes dos judeus. Quando estes se reuniram, Paulo lhes disse: “Meus irmãos, embora eu não tenha feito nada contra o nosso povo nem contra os costumes dos nossos antepassados, fui preso em Jerusalém e entregue aos romanos. Eles me interrogaram e queriam me soltar, porque eu não era culpado de crime algum que merecesse pena de morte. Todavia, tendo os judeus feito objeção, fui obrigado a apelar para César, não, porém, por ter alguma acusação contra o meu próprio povo. Por essa razão pedi para vê-los e conversar com vocês. Por causa da esperança de Israel é que estou preso com estas algemas”. Eles responderam: “Não recebemos nenhuma carta da Judeia a seu respeito, e nenhum dos irmãos que vieram de lá relatou ou disse qualquer coisa de mal contra você.”
Atos 28:17-21 NVI
http://bible.com/129/act.28.17-21.nvi
A fome como predita por Ágabo, não houve, tanto mais em toda terra, ou seja, todo o império romano. Efetivamente isso nunca houve. No entanto, o que aconteceu foi que por conta do ano sabático, quando a terra descansa, portanto, não havendo o plantio, sobreveio sobre a judéia seca e estiagem, chegando até as partes da Galiléia e isso sim, foi um problema localizado em Israel.Esses dois fatos complicaram a produção de alimento.
Estou saturado dessas frases: “Assim diz o Senhor” ou “Eis que te digo” e outras equivalentes quando se referem as “profetadas” mentirosas e manipuladoras.
Ágabo errou feio , também na segunda pseudo profecia, quando disse que os Judeus entregariam Paulo aos romanos, entretanto, o que aconteceu foi o inverso. Os romanos livraram Paulo das mãos dos Judeus.
Com certeza havia outra intenção na entrega dessas palavras. Chamo sua atenção para a recorrência de fatos que denotam claramente a ação prejudicial nas igrejas pela presença de homens e mulheres que se levantam para ter seus minutos de notoriedade, falando qualquer coisa e prometendo aquilo que Deus não autoriza.
Por Pr. Wellington Mariano
As passagem em discussão:
“E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo; e, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus, em Jerusalém, o varão de quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios” (At. 21.10-11).
A falsa acusação:
A de que Ágabo teria errado ou se equivocado em sua profecia no sentido de que Paulo não foi amarrado pelos judeus e de que Paulo não foi entregue pelos judeus aos romanos.
Primeiro, antes de mais nada, temos que deixar bem claro que a posição que defende os supostos dois erros da profecia de Ágabo é de origem de dois teólogos famosos e conhecidos no meio acadêmico, D. A. Carson e Wayne Grudem.
Essa idéia dos supostos dois erros na profecia de Ágabo é defendida por Grudem na seguinte obra: The Gift Of Prophecy in the New Testament and Today (“O dom de Profecia no Novo Testamento e Hoje”) [Wheaton: Crossway, 1988, 2000], p.18 e também por Carson em Showing the Spirit: A Theological Exposition of 1 Corinthians 12-14, p.97-98 (“Revelando o Espírito: Uma Exposição Teológica de 1 Coríntios 12-14, p.97-98”).
Ágabo, embora citado no caso de sua profecia em relação a Paulo, não era uma pessoa nova e já havia profetizado anteriormente com perfeição, como vemos em Atos 11.27 e 28: “Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César”. Esta passagem serve para apresentar as credenciais de Ágabo, primeiro, ele é descrito como profeta e tem sua profecia perfeitamente cumprida.
Note ainda que, em relação ao que Ágabo profetizou, Paulo já estava, pelo Espírito, sendo alertado antes, conforme ele mesmo descreve em Atos 20.23-23: “E, agora, eis que, ligado eu pelo Espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá há de me acontecer, senão o que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações”.
Vamos então começar a resolução das falsas acusações de ordem inversa, primeiro trataremos da segunda acusação, a de que Paulo não foi entregue aos romanos pelos judeus.
Não existe ninguém melhor e mais qualificado para responder a esta questão do que o próprio Paulo. Paulo, aos descrever os acontecimentos de sua prisão em Jerusalém, diz o seguinte em Atos 28.17: “E aconteceu que, três dias depois, Paulo convocou os principais dos judeus e, juntos eles, lhes disse: ‘Varões irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo ou contra os ritos paternos, vim, contudo, preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos’”. O próprio Paulo disse que foram os judeus que o haviam entregado para os romanos, agora, se Paulo, que viveu e passou por aquela experiência não souber o que ele estava falando, então quem sabe? Assim, desmitificamos a falsa e pretensiosa exegese de Grudem e Carson que, defensores do cessacionismo, tentam desqualificar Ágabo.
Resolvemos o suposto segundo erro de Ágabo, mas e quanto ao primeiro?
Bom, aqui temos algumas possíveis soluções, sendo a primeira a de que a palavra “amarrar” possui significados mais amplos, tal como levar preso, essa definição, por si só já seria suficiente para acabar com a questão, mas ainda acrescentamos que Carson diz que não foram os judeus que prenderam Paulo, e sim os romanos, mas Carson não diz de que maneira ou de qual fonte ele conseguiu tal informação, pois o texto bíblico diz que os romanos prenderam a Paulo, mas o texto não diz que os judeus não o prenderam. Lucas em nenhum momento diz que os judeus “não” prenderam e/ou amarraram a Paulo, pois certamente Paulo não se voluntariou para ser preso, afinal a Bíblia diz que os judeus arrastaram a Paulo no alvoroço, que eles estavam ferindo a Paulo e que estavam tentando matá-lo (At. 21.30-32)
Se não bastasse tudo o que já foi dito, o que Grudem e Carson exigem no cumprimento da promessa de Ágabo é um literalismo rígido tal que se o mesmo padrão de literalidade fosse exigido nas profecias veterotestamentárias, algumas delas não sobreviveriam, como por exemplo, o que faremos com a passagem de Malaquias 4.5: “Eis que eu vos envio profeta Elias, antes que venha o grande o dia grande e terrível do Senhor”? Elias veio? Se exigirmos a literalidade rígida e imutável de Grudem e Carson, muitas profecias não subsistirão.
Portanto, termino com uma frase de Thomas R Edgard: “Ágabo não cometeu erros, ao contrário, se existem erros, os erros são daqueles que acusam Ágabo de erro”.
Estou montando um estudo sobre a parábola da figueira e , num determinado momento, esse personagem foi citado. Muito boa a explicação.
Necessário é discernir Profeta: Quem o Pai usava para falar através dele, Homens da VElha aliança ( Isaías, Jeremias, amós, Ezequiel, etc… )
E profeta, na Nova aliança: Quem profere. Neste caso, quem profere os evangelhos.
Pois Profeta, homem usado por Deus para Ele próprio falar, anunciar o Messias, o último foi João Baptista.
E João Evangelista, foi o último caso isolado de profeta, que proferiu uma profecia para o final dos tempos: Nem o Pai usou sua boca para Ele próprio falar ( senão ele não teria dito para João não contar certas coisas, e contar outras ); nem o deu dom de adivinhação, ou algo parecido, também não entra no contexto ele ter repetido os evangelhos, já que se tratava de uma visão em espírito que ele tive na ilha de Patmos.
Resumo, em suma: Profeta do V.T. “Proferiam”, Anunciavam a vinda do Messias para os Israelitas.
Profeta do N.T., Proferem o evangelho anunciando a Volta do Messias já profetizado por João Evangelista.
Graça e paz!
A bíblia diz que a palavra é como uma espada de dois gumes.
Então ela pode cortar para os dois lados…
Alguno de ustedes no ha pensado en la posibilidad de que el profeta ciertamente profetizó correctamente, pero que fue el mismo Pablo quien se desvió de dicha profecía apelando al César, a fin de salvar su pellejo; aún y a pesar de que allí mismo él se declaró digno de morir en Jerusalén por Jesucristo? El mismo siendo judío se entregó a sí mismo a los gentiles por ser también romano?
Graça e paz,acredito eu que na minha humilde opinião,que não sou teólogo,mas cristão e por meio do espírito santo estudo as escrituras, veio uma curiosidade e pesquisei até encontrar que, possa ser que Ágabo tenha acertado que os judeus entregaram o AP.Paulo aos gentios essa resposta se encontra no cap 21:27-33 de atos dos apóstolos, fica agora ao critério de vocês decidirem se sim ou não, expus minha humilde opinião, a Graça e a paz de Jesus Cristo a todos.
Paz sejam com todos, a respeito da profecia de Ágabo, diz que Paulo “iria ser entregue pelos judeus e ligado” mas não diz que iria ser preso e realmente ele foi ligado com duas correntes e foi entregue pelos judeus para os gentios romanos e Ele apelou como Romano que era,que quase converte o rei Agripa no cap 26:28-32 contando a sua conversão desde o cap 25 a todos, apelou para Cesar no cap 28:19, e após nos versículos do mesmo cap 28 ele consegue a “liberdade” ficando preso em sua própria casa.
Discordo também da sua afirmativa que Ágabo errou em sua profecia,Paulo foi preso e entregue nas mais dos gentios(romanos).
Eu creio na inerrância da Palavra de Deus.
“A Lei e os profetas duraram até João, desde então é anunciado o Reino de Deus”, disse o próprio senhor Jesus. Assim tenho certa apreensão com os profetas citados em Atos.
Quando lemos Atos com atenção vemos que Paulo saiu de Jerusalém com cartas para prender cristãos mas ao contrário disso se tornou um grande apostolo. Em todas as cidades que ele passou, encontrou objeção de judeus religiosos. Muitos deles chegaram a persegui-lo até outras cidades querendo matá-lo. É óbvio que tudo isso chegou aos principais de Jerusalém e qualquer que estivesse inteirado dos fatos deduziria que se Paulo fosse para lá certamente iria acontecer o pior com ele. Assim, se alguém afirmasse isso poderia ser pelo Espirito Santo, por si mesmo ou até mesmo por algum espírito enganador.
Achei seu texto excelente Marcello. Agabo ter acertado a fome em Atos 11 reforça que ele era alguém sincero, mas errou sim em Atos 21 apenas afirmando o que era mais óbvio e acrescentando detalhes que nunca aconteceram.
A paz do Senhor Jesus! Está visão é da sua exegese.
Não vejo nenhum erro na profecia do profeta,o q foi predito aconteceu sim.paulo foi preso sim,ñ foi com seu cinto mas,foi preso sim.Entao a profecia se cumpriu sim.
Gostaria de dizer que o tema não condiz com o que a bíblia diz,pois o que o profeta Ágapo disse ,aconteceu precisamente:
“…Assim os judeus ,em Jerusalém ,faraó ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios “Atos 21:11
Cumprimento :
“Quando já estavam por findar os sete dias ,os JUDEUS vindo da Ásia, tendo visto a Paulo no templo,ALVOROÇARAM todo o povo e o AGARRARAM gritando:israelitas,socorro!Este é o homem que por toda parte ensina todos a serem contra o povo,contra a lei e contra este lugar…Procurando estes matá-lo…
Leia a Bíblia com mais atenção e peça orientação do Espírito Santo,pois você que.cometeu um grave erro e não Ágapo.
suzy mary,eu estou diacordo com a sua resposta,sobre a profecia determinada por ágabo,pq os judeus deram inicio ao tumulto,e claro que se cumpriu corretamente a profecia,Deus te abençoe.