Depois de ter mostrado a maneira pela qual o homem pode restabelecer sua relação com Deus, por meio da fé em Jesus Cristo (cf. Rm 5.1) e depois de ter mostrado o caminho da nova vida santificada, por meio do Espírito Santo (cf Rm 8), Paulo se ocupou, no final do livro de Romanos, com a vida cristã.
Paulo apresentou a maneira pela qual o novo homem deve viver – para a glória de Deus (1 Co 10.31), pois vivendo assim viverá uma vida de serviço. Essa vida é descrita como a vida a ser desenvolvida diariamente e o caminho para ela é o caminho da consagração, da dedicação, da entrega da vida a Deus.
O sacrifício era considerado uma oferta solene entregue ou dedicada à divindade, na forma de vítimas (animais) ou donativos, com a finalidade de agradar ou apaziguar a divindade ou ainda obter dela o seu favor. O sistema sacrificial judaico registrado no livro de Levítico foi elaborado pelo próprio Deus para que o povo redimido da escravidão egípcia pudesse aproximar-se e permanecer na presença divina para adorá-lo e servi-lo. Para que o pecador se aproximasse de Deus o sangue de alguma vítima deveria ser derramado, deveria ser entregue. O animal que deveria morrer como substituto deveria cumprir certos requisitos como ser consagrado, puro, sem manchas e perfeito, simbolizando e sinalizando “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (cf. Jo 1.29).
O sacrifício a ser apresentado a Deus era o “trabalho” do sacerdote. O adorador que desejava ter comunhão com Deus, oferecia a Deus um animal que já estava morto. Mas, é necessário destacar que aqui, Paulo muda completamente a exigência. O sacrifício deve ser vivo. Vivo, porque já recebemos nova vida por meio de Jesus Cristo. Temos agora que submeter nossa vontade, toda nossa vida em sacrifício, pois só assim experimentaremos a “boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Nesses versículos encontramos pelo menos 3 aspectos dessa entrega total:
O primeiro aspecto verifica-se na motivação da entrega – porque entregar?
1. A motivação tem como base as bençãos passadas
a. O argumento é conclusivo – portanto, pois
b. O pedido, o rogo
2. A motivação tem como base as ações divinas em nosso favor
a. A misericórdia divina deve ser definida e entendida
b. A “ “ é distinta da graça divina
O segundo aspecto verifica-seno conteúdo da entrega – o que entregar?
1. Entregar o corpo (cf. Romanos 6.13,16,19)
a. Entregar é oferecer, é apresentar-se a Deus
b. Como sacrifício vivo, santo e agradável
2. Entregar a vida (cf. Atos 20.24)
a. Para completar a carreira
b. Para cumprir o ministério
O terceiro aspecto verifica-se no simbolismo da entrega – qual o significado?
1. A entrega significa um ato de culto
a. O culto sempre será a Deus
b. O culto é um serviço a Deus
2. A entrega é definitiva
a. É entregar como Jesus se entregou por nós, voluntaria e definitivamente
b. É apresentar-se a Deus de uma vez por todas, definitivamente (significado do verbo no original grego).
Penso que em poucas palavras o apostolo descreveu o que devemos fazer para experimentar a vontade de Deus que é boa, perfeita e agradável, e não é algo a ser feito em um só dia, é uma entrega constante, temos muitas necessidades e sabemos que Deus as supri sem esforços, a entrega depende de nós.
parabéns pr por sua dedicação em nos ensinar kda dia coisas novas,todas as vezes q abrimos a bíblia deus fala conosco de forma diferente cada dia a palavra se renova,q deus continue te abençoando!!!
Graça e paz!
Pr. Marcelo,
Excelente exposição, um texto que nos faz refletir nosso viver para Cristo.
Entrega total também é deixar que o Senhor ocupe todo nosso ser, sem reservas. Uma das causas de existirem de pessoas fracas espiritualmente é que estas não entregam todo seu ser para Cristo, sempre ficam com algumas reservas que julgam ter controles sobre elas, o que tem sido uma brecha para o inimigo.
Em Cristo,
André Gonçalves
Busco mim entragar com todo meu coração por toda minha vida, essas palavras que lii foram importantes pois esclareceram um pouco de minhas buscas. Obrigado que o senhor Jesus venha se apossar de todos nós.