Category Archives: Estudos Bíblicos

Inédito: Mais antiga inscrição bíblica hebraica decifrada

Foto da inscrição encontrada em Khirbet Qeiyafa

Cortesia da foto: Universidade de Haifa.

Uma grande descoberta na pesquisa das escrituras hebraicas lançou nova luz concernente ao período no qual a Bíblia foi escrita. O Prof. Gershon Galil, do Departamento de Estudos Bíblicos na Universidade de Haifa, decifrou uma inscrição datada do século 10 EC (o período do reinado do Rei Davi), e mostrou que se trata de uma inscrição hebraica. A descoberta torna esta inscrição a mais recente escrita hebraica de que temos conhecimento. A significância desta descoberta reside no fato de que pelo menos algumas das escrituras bíblicas foram compostas centenas de anos antes das datas apresentadas atualmente em pesquisa e que o Reino de Israel já existia naquela época.

A própria inscrição, que foi escrita em tinta sobre um fragmento de cerâmica em formato de trapezóide de 15 cm X 16.5, foi descoberta há um ano e meio em escavações realizadas pelo Prof. Yosef Garfinkel em Khirbet Qeiyafa, próximo ao vale de Elah. A inscrição remonta ao século 10 EC, que foi o período do reinado do Rei Davi, mas a questão da língua utilizada nesta inscrição permaneceu uma incógnita, impossibilitando provar se era, de fato, hebraico ou outra língua local.

A decifração do Prof. Galil do escrito antigo testifica que é hebraico, embasado na utilização de verbos particulares da língua hebraica, e conteúdo específico da cultura hebréia e não adotados por nenhuma outra cultura na região. “Esse texto é uma declaração social, relacionada aos escravos, viúvas e órfãos. Ele utiliza verbos que são característicos do hebraico, tais como asah (fez, fazia) e avad (trabalhou, trabalhava), que eram raramente utilizados em outras línguas regionais. Palavras específicas que aparecem no texto, tais como almanah (“viúva”) são próprias do hebraico e são escritas de maneira diferente em outras línguas locais. O próprio conteúdo também era desconhecido de todas as culturas na região, excetuando a sociedade hebraica: A presente inscrição fornece elementos sociais semelhantes àqueles encontrados nas profecias bíblicas e muito díspares das profecias escritas por outras culturas que sugerem a glorificação de deuses e cuidado de suas necessidades físicas”, explica o Prof. Galil.

Ele acrescenta que uma vez que a decifração for recebida, a inscrição se tornará a mais recente inscrição hebraica a ser encontrada, testificando as habilidades de escrita dos hebreus em períodos tão remotos quanto o século 10 EC. Tal fato entra em choque com a datação da composição da Bíblia em pesquisa atual, que não teria reconhecido a possibilidade de que a Bíblia ou partes dela poderiam ter sido escritas durante esse período antigo.

O Prof. Galil também nota que a inscrição foi descoberta em uma cidade provincial na Judéia. Ele explica que se houvessem escribas nas redondezas, pode-se presumir que aqueles que habitavam a região central e Jerusalém eram escritores ainda mais proficientes. “Agora pode ser mantido que era altamente razoável que durante o século 10 EC, durante o reinado do Rei Davi, havia escribas em Israel que eram capazes de escrever textos literários e historiografias complexas, tais como os livros de Juízes e Samuel”. Ele acrescenta que a complexidade do texto descoberto em Khirbet Qeiyafa, juntamente com as impressionantes fortificações reveladas no local, refutam as alegações que negam a existência do Reino de Israel naquela época.

O sumário do texto expressa uma sensibilidade social da frágil posição dos membros mais fracos da sociedade. A inscrição testifica a presença de estrangeiros dentro da sociedade de Israel tão antigos quantos esse período antigo e exige que se haja suporte para tais estrangeiros. O texto apela ao cuidado para com as viúvas e órfãos e que o rei – que na época tinha a responsabilidade de controlar a diferença social – esteja envolvido. Esta inscrição é semelhante em seu conteúdo à passagens bíblicas (Isaías 1.17, Salmos 72.3, Êxodo 23.3, dentre outros), mas está claro que não é copiado de nenhum texto bíblico.

Tradução para o português do texto decifrado:

1′ Não farás [isso], mas adorarás o [Senhor].

2′ Julgue o escra[vo] e a viú[va] / Julgue o órf[ão]

3′ [e] o estrangeiro. [De]fenda a criança / defenda o po[bre e]

4′ a viúva. Reabilite [o pobrer] nas mãos do rei.

5′ Proteja o po[bre e] o escravo / [aju]de o estrangeiro.

Originalmente em inglês: http://newmedia-eng.haifa.ac.il/?p=2043 University of Haifa Communications and Media Relations (Comunicações e Relações de Mídia da Universidade de Haifa)

Crédito da tradução: Pr. Wellington Mariano

contato: wellingtonmariano@gmail.com

P.s Parabenizo o Pr. Wellington, ilustre amigo e arguto pesquisador por encontrar tão expressiva matéria e encontrar tempo em meio seu árduo trabalho no SBT para traduzir esta matéria e conceder-me a honra de postar neste blog. Agradeço seu carinho!

Lembrando que esta matéria é inédita, não encontrada em nenhum outro blog/site em português na internet.

Importante: Esta matéria somente poderá ser reproduzida em outros blogs ou sites com pedido de autorização ao Pr Marcelo e ao tradutor: Pr Wellington Mariano.


e-mail: evmarcello.olliver@gmail.com

e-mail: wellingtonmariano@gmail.com

Nele, que disse que as pedras iam clamar,

Pr. Marcelo Oliveira

UNÇÃO, por Leonard Ravenhill

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=eLDwN2eCv_I]

Já dizia o sábio: O que é UNÇÃO? É que uns SÃO. Outros não SÃO.

O rabino e a senhora pagã

El Midrash (Shemot Rab. 3, 12) hace referencia a la conversación que una señora pagana de la antigua Roma tuvo con el rabino Yosé, para demostrar mejor la omnipotencia de Dios. “Mi dios es más poderoso que el tuyo”, le dijo ella, puesto que Moisés quedó inmóvil, escondiendo su rostro cuando la Divina Providencia se le apareció en la zarza ardiente; pero cuando vio a la serpiente, que es mi dios, tuvo miedo y huyó con el fin de escapar de él”. El rabino le respondió: “Cuando Dios se reveló en la zarza, no había lugar hacia donde Moisés pudiera huir, ya que nuestro Dios se encuentra en todo lugar; pero en el caso de la serpiente que es tu dios, es suficiente correr unos pasos para escapar de él”.

TRADUÇÃO

No Midrash (Shemot Rab. 3,12) há uma referência a um diálogo que uma senhora pagã da antiga Roma teve com o rabino Yosef, para demonstrar (discutir) melhor sobre a onipotência de Deus. “Meu deus é mais poderoso que o seu”, disse ela, pois Moisés ficou parado, escondendo seu rosto quando a Divina Providência lhe apareceu na sarça ardente; mas quando viu a serpente, que é o meu deus, teve medo e fugiu com o intuito de escapar dela. O rabino prontamente lhe respondeu:

“Quando Deus se revelou na sarça, não havia lugar algum onde Moisés poderia fugir, posto que nosso Deus se encontra em todo lugar, mas no caso da serpente que é seu deus, é suficiente correr alguns passos para escapar dela.

Que sabedoria!

Um abraço, Pr. Marcelo Oliveira

URGENTE, Última CHAMADA para o E.E.B.A!

Amados irmãos, quero fazer uma convocação para o grande encontro de blogs e editores apologéticos. Não perca a oportunidade de estar neste grande evento que será um divisor de águas em nossas vidas.

Precisamos urgentemente fechar 120 apartamentos ou 240 pessoas para que este grande evento seja realizado. Caso isso não aconteça até a data do dia 19/01/2010 , o evento será cancelado.

Não podemos desvalorizar o trabalho dos nossos amigos: Pr Newton Carpintero, idealizador e organizador deste evento. Nosso amado irmão Danilo Miguel que trabalhou arduamente para a elaboração do site: www.editoresapologeticos.com/, e também nosso amado Presb. Robson Silva que fez um lindo trabalho na negociação com o excelente hotel Estanplaza Internacional.

Iremos neste momento deixar o trabalho de nossos irmãos , que abdicaram da família, do seus trabalhos, cair no vazio? De modo nenhum!

Lembrando que ninguém está lucrando nada com este Evento! Todos estaremos lá, dando nosso melhor para a obra de Deus. O hotel é excelente, e o preço de R$ 256,00 (por pessoa) por 2 diárias está de graça! Lembrando que está incluso café da manhã, almoço com refrigerantes e sucos totalmente à vontade.

Concluo que este grande evento terá a presença ilustre dos homens de Deus: Pr Carlos Roberto, Pr Ciro Sanches, Pr Geremias do Couto, Pr Marcelo Oliveira, Pr Newton Carpintero, Pb Ivan Tadeu, e outros homens e mulheres de Deus. Será um privilégio para nós estar no meio destes biblistas e homens compromissados com a Palavra de Deus.

Contamos com sua inscrição nesta semana! Amados irmãos que possuem blog, façam esta última chamada em vosso espaço.

Para inscrição e maiores informações, visite:

Certos de vossa cooperação, Pr Marcelo de Oliveira

Embaixadores da reconciliação

O embaixador é um porta-voz oficial de uma nação num país estrangeiro. A palavra grega usada por Paulo para “embaixador” é presbeuein. Esse termo tem um rico pano de fundo. William Barclay diz que as províncias romanas estavam divididas em duas formas. Uma parte estava sob o controle direto do imperador. As províncias pacíficas, onde não havia tropas, estavam sob a égide do Senado, e as províncias perigosas, que eram sede das tropas romanas, eram imperiais. Nelas, o presbeutes cumpria, assim, uma missão direta do imperador.

O mundo em que vivemos encontra-se rebelado contra o Senhor. No que se refere a Deus, o mundo é uma “província imperial”. Assim, Deus enviou seus embaixadores para declarar paz, e não guerra. Que grande privilégio sermos embaixadores do céu para os pecadores rebeldes deste mundo.

Desse modo, podemos expor algumas lições sobre o embaixador e seu ministério da reconciliação:

1) O embaixador tem o ministério da reconciliação (2 Co 5.18).

Deus não só reconciliou consigo o mundo mesmo, mas também comissionou mensageiros para proclamar essas boas novas. Todos quantos derem ouvidos ao chamado para o arrependimento e a fé experimentarão a alegria da reconciliação com Deus.

Antes nós éramos inimigos de Deus; agora, somos embaixadores da reconciliação. Antes estávamos perdidos; agora, buscamos os perdidos. Neste mundo marcado pelo ódio, pela guerra, por relacionamentos destruídos entre o homem e Deus e entre o homem e seu próximo temos um glorioso ministério, o ministério da reconciliação.

2) O embaixador prega a mensagem da reconciliação (2 Co 5.20).

O embaixador exorta aos homens, em nome de Cristo, que se reconciliem com Deus. O homem não tem poder de por si só reconciliar-se com Deus. O homem só pode receber a reconciliação providenciada por Deus. Esta reconciliação é realizada pela morte de Cristo na cruz do Calvário.Deus agora é propício a nós. Ele pode agora ser justo e o justificador do injusto.

3) O embaixador tem uma imensa responsabilidade (2 Co 5.20).

O embaixador fala em nome de seu governo e representa seu país. Portanto, o embaixador possui três características:

3.1) O embaixador vive em terra estranha.

Um embaixador é um cidadão de seu país em um país estrangeiro.Vive entre pessoas que quase sempre falam um idioma distinto, que tem uma tradição diferente e um estilo de vida também diferente. Assim acontece conosco. Somos estrangeiros neste mundo. Somos peregrinos. Vivemos neste mundo, mas não possuímos seus valores, suas crenças, seu estilo de vida. Nossa pátria está nos céus. Estamos vivendo em terra estranha. Nascemos do alto, do Espírito.

3.2) O embaixador fala em nome do seu governo.

O embaixador não representa a si mesmo nem fala em seu próprio nome. Ele representa seu governo. Ele fala em nome do seu país. Quando ele fala, sua voz é a de sua pátria. Um embaixador seria imediatamente despedido caso descumprisse as ordens de quem o envia e deixasse de representar fielmente os interesses de seu país. Nós falamos como embaixadores do governo do Rei, Daquele que tem o governo em suas mãos.

Não estamos representando a nós mesmos. Somos representantes de um reino eterno, imutável e que não é deste mundo. Falamos do céu, do reino de Deus, de sua glória e de seu poder. Falamos das coisas do alto, da eternidade, das moradas celestiais. Não temos nada a falar que não seja isso! O reino de Deus é eterno. O reino dos homens é efêmero. O reino de Deus é a mensagem que Jesus veio anunciar. Ele é o embaixador do céu por excelência!

3.3) O embaixador tem em suas mãos a honra de seu país.

Seu país é julgado por meio dele. Quando as pessoas escutam suas palavras e observam suas ações, dizem: “Essa é maneira como esse país pensa e age”. O embaixador quando age, não o faz apenas como agente, mas também como o representante legítimo de seu soberano. Prezados irmãos, nós defendemos a honra de Cristo. Quando pregamos o evangelho em poder e autoridade, estamos enobrecendo o reino de Deus.

Atentemos para este detalhe: a honra de Cristo e de sua igreja está nas mãos dos embaixadores de Deus. Temos honrado a Cristo? Nossas palavras, ações e atitudes honram a Igreja de Deus? Ou estamos envergonhando a igreja, e conseqüentemente, o nome de Cristo? Você é um embaixador deste reino eterno? Você dignifica a mensagem da reconciliação que lhe foi confiada?

“A fim de que todos sejam um; como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.” Jo 17.21

Nele, que nos concedeu o sublime ministério de sermos embaixadores da reconciliação

Pr. Marcelo de Oliveira

Bibliografia: Wiersbe, Warren. Comentário Expositivo. Geográfica Editora
Rienecker, Fritz e Rogers, Cleon. Chave lingüística do NT. Edições Vida Nova.
Lopes, Hernandes Dias. 2 Coríntios. Editora Hagnos.

O poder da Cruz – Leia com atenção!

Jesus também não queria morrer.
Ele sabia o que estava por vir.
E ele sabia que não seria divertido.
Então, por que ele foi até o fim?
Porque, para vencer a morte,
Alguém, tinha de conquistá-la
de uma vez por todas.

É difícil imaginar qualquer coisa mais fraca que um homem pendurado numa cruz. Uma vez que está praticamente nu, ele está completamente vulnerável. Está exposto não apenas aos elementos, mas também à vergonha da sua nudez. O corpo dele está lá para que todos o vejam em toda a sua fragilidade.

A fraqueza da cruz também é física. Quanto mais tempo o homem fica na cruz, mais fraco ele se torna. O seu coração e a sua respiração vão enfraquecendo até que ele expira. Não há nada que ele possa fazer para se salvar da sua morte inevitável.

A fraqueza de um homem crucificado ajuda a explicar por que tantas pessoas rejeitam a Jesus Cristo. Talvez elas tenham ouvido falar do seu ensino. Elas sabem que a biografia dele está contida em algum lugar da Bíblia. Elas podem até acreditar que ele foi crucificado. Porém, isso não parece importar. O que há de tão significativo num homem que está pendurado numa cruz?

A velha e insensata cruz

Os cristãos acreditam que a crucificação de Jesus Cristo, com a sua ressurreição, foi o acontecimento mais importante na história do mundo. Para eles, a cruz de Cristo é a fonte de toda esperança e conforto. Contudo, a mesma cruz que é tão atraente (?) aos seguidores de Cristo é exatamente o que impede outras pessoas de se aproximarem dele.

Isso já era verdade nos dias de Cristo. Os judeus estavam procurando algo sobrenatural. Sob a ocupação romana, eles não controlavam nem a própria economia nem o próprio destino. Assim, os judeus pediam “sinais” (1 Co 1.22). Eles esperavam que Deus enviasse um rei que os libertasse da opressão romana. Eles estavam procurando uma libertação sobrenatural por meio de um guerreiro poderoso. Eles não acreditariam em Jesus a menos que ele lhes mostrasse um sinal milagroso.

Os gregos estavam procurando um tipo diferente de prova. Eles eram os intelectuais do mundo antigo. Eles passavam o tempo todo falando sobre nada mais que “as últimas novidades” (At. 17.21). quando se tratava de religião, os gregos eram racionalistas. Eles não acreditariam que Jesus era o Salvador do mundo até que alguém provasse isso a eles com uma prova que tivesse uma base racional. “Os gregos buscam sabedoria” (1 Co 1.22).

Essas posturas explicam por que nem os judeus nem os gregos demonstram muito interesse por Jesus Cristo. Ele era apenas um homem pendurado numa cruz. O Cristo crucificado era um obstáculo para os judeus. A Bíblia fala do “escândalo” (vs. 23) que impedia muitos deles de receber a salvação. O que é tão milagroso sobre um homem executado como um criminoso comum? Para os judeus, a cruz era um obstáculo porque ela era impotente.

Para os gregos, a cruz não era tanto um obstáculo quanto era uma insensatez. Onde está a sabedoria em ter uma morte na qual a pessoa é abandonada por Deus? Como podia o sangue de um só homem expiar os pecados do mundo inteiro? A cruz não impressionava os gregos porque não encantava o intelecto superior deles. Então, o Cristo crucificado era “loucura para os gentios” (vs. 23), como também “escândalo para os judeus”.

A cruz de Cristo permanece um obstáculo para a mente moderna. Muitas pessoas religiosas estão procurando exatamente o que as pessoas estavam procurando na época de Cristo. Como os judeus antigos, alguns estão esperando por um sinal sobrenatural. Isso explica a popularidade dos adivinhos e curandeiros da fé. A um preço pequeno eles revelarão o futuro ou executarão um milagre televisado.

Outras pessoas estão procurando pela sabedoria. Não muitas talvez, mas pelo menos algumas. Elas vão para a universidade. Elas estudam filosofia. Elas lêem sobre os mais recentes avanços na ciência humana. Quando se trata de religião, elas querem que Deus responda a todas as suas perguntas. Elas se recusam a acreditar em Jesus Cristo até que alguém possa desvendar os mistérios da criação, ou da liberdade humana, ou até mesmo, mostrar a prova física da existência da alma.

O mundo ainda está procurando por uma prova de inteligência ou um milagre. Mas tudo o que o Cristianismo oferece é um homem–Deus que morre numa cruz. Neste final de ano, convido você a refletir: “O que a cruz de Cristo representa para você”? Você ainda espera um sinal de Deus? Você ainda busca a sabedoria?

Olhe para a cruz, e lá, você verá o maior sinal e a maior demonstração da sabedoria que o mundo tanta procura: O nazareno crucificado, escândalo para os judeus, insensatez para os gregos, mas para nós, o poder de Deus!

“Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1 Co 2.2).

Um Feliz Ano Novo!

Pr Marcelo de Oliveira

Bibliografia: Carson, D.A. A cruz e o ministério cristão. Editora Fiel 2009
Boyce, James e Philip, Ryken. O coração da cruz. Ed. Cultura Cristã.

Dos pais apostólicos – 1Clemente

1Clemente (96 d.C) é talvez o documento cristão mais antigo depois dos escritos neotestamentários. O autor anônimo, segundo uma tradição confiável, ficou conhecido como Clemente, um presbítero da comunidade de Roma. Sua carta apresenta diversas características marcantes.

Em primeiro lugar, o autor demonstra surpreendente familiaridade com todo o Antigo Testamento. É capaz de citar versículos condizentes com tudo o que tem a expor, em geral tirado dos lugares mais inusitados do A.T. Em outras palavras, o autor tem o A.T inteiro ao alcance das mãos.

Em segundo lugar, Clemente considera os homens piedosos do A.T como seus ancestrais, e a história da comunidade cristã como continuação da história de Israel. Ao longo de todo o livro, o autor revela uma grande familiaridade com o pensamento e expressões próprios dos judeus. Ao concluir a carta com uma longa oração (1 Clemente 59.3 – 61.3), a linguagem e a frases empregadas mostram paralelos espantosos com as orações dos antigos judeus.

Não há dúvidas de que 1Clemente é um documento cristão: a saudação epistolar é dirigida “aos que são chamados e santificados pela vontade de Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”; Pedro e Paulo são citados como modelos de testemunhas e mártires (5.4-7); há inúmeras referências a Cristo em toda a carta; uma passagem, no capítulo 36, apresenta uma cristologia de peso (inspirada na carta aos Hebreus). Contudo, se retirássemos do texto esses pontos relevantes, sua estrutura principal em nada seria afetada.

O que ele pensa dos judeus? Como define sua identidade cristã perante Israel? Constatamos com estranheza que ele mais ou menos evita a questão ao tomar como ponto pacífico o fato de que a igreja cristã é agora o povo de Deus, a continuação do Israel bíblico. Não polêmica antijudaica de nenhuma espécie em 1Clemente, nenhuma autodefinição formulada de modo hostil aos judeus.

O autor mostra-se preocupado com um conflito de caráter eminentemente cristão em Corinto, e não via por isso razão alguma para tratar assuntos que não diziam respeito exclusivamente à comunidade dos cristãos. Otto Knoch, em seu estudo sobre a atitude de 1Clemente em relação a Israel e ao judaísmo, interpreta o silêncio da carta como prova indireta de uma atitude amigável, positiva e até mesmo agradecida para o Israel bíblico, bem com para com as sinagogas romanas de então.

É mais seguro dizer que estamos diante de uma identificação extraordinariamente positiva com o Israel bíblico e com as Escrituras de Israel (A.T), em que se ignorou de modo acidental ou consciente quaisquer problemas de identidade em relação aos judeus dessa igreja marcadamente judaica.

Em outro artigo trataremos do Didaquê e de Inácio de Antioquia. Não percam!

Pr Marcelo de Oliveira

Bibliografia: Skarsaune, Oscar. Á sombra do templo. Editora Vida
Knoch, Oto. Die Stellung der apostolichen. Bonner biblische.

Agostinho e o Natal – Leia com atenção!


O Criador do homem virou homem para que, Ele, Soberano das estrelas, pudesse ser nutrido no seio materno; para que Ele, O Pão, pudesse ter fome; para que Ele, A Fonte pudesse ter sede; para que Ele, A Luz, pudesse dormir; para que Ele, O Caminho, pudesse cansar da jornada; para que Ele, A Verdade, pudesse ser acusado por falsas testemunhos; para que Ele, O Juiz dos vivos e mortos, pudesse ser julgado por um juiz mortal; para que Ele, A Justiça, pudesse ser condenado pelos injustos; para que Ele, A Disciplina, pudesse ser acoitado por chicotes; para que Ele, A Fundação, pudesse ser suspenso numa cruz; para que A Coragem pudesse ser enfraquecido; para que Segurança pudesse ser ferida; para que A Vida pudesse morrer.
Para agüentar estas e outras vergonhas por nós, para nos libertar, criaturas indignas, Aquele que existiu como Filho de Deus antes de todos os tempos, sem começo, aceitou virar o Filho do Homem nestes tempos. Ele fez isso, embora Aquele que se submeteu a tamanha maldade por nossa causa nenhuma mal fez e embora nós, beneficiados por tanta bondade às suas mãos, fizemos nada para merecer estes benefícios. –

O que falar desta preciosidade? Pense e reflita o que Jesus fez por você!

Agostinho, Sermões das Estações Litúrgicas

Natal Informatizado – Leia com Atenção!

Dê um CLIQUE DUPLO neste NATAL! ARRASTE JESUS para seu DIRETÓRIO PRINCIPAL. SALVE-O em todos SEUS ARQUIVOS PESSOAIS. SELECIONE-O como seu DOCUMENTO MESTRE. Que Ele seja seu MODELO para FORMATAR sua vida: JUSTIFIQUE-a e ALINHE-a À DIREITA e À ESQUERDA, sem QUEBRAS na sua caminhada. Que Jesus não seja apenas um ÍCONE, um ACESSÓRIO, uma FERRAMENTA, um RODAPÉ, mas o CABEÇALHO, a LETRA CAPITULAR, a BARRA DE ROLAGEM de seu caminhar. Que Ele seja a FONTE da graça para sua ÁREA DE TRABALHO, o PAINTBRUSH para COLORIR seu sorriso, a CONFIGURAÇÃO de sua simpatia, a NOVA JANELA para VISUALIZAR o TAMANHO de seu amor, o PAINEL DE CONTROLE, para CANCELAR seus RECUOS, COMPARTILHAR seus RECURSOS e ACESSAR o coração de suas amizades.. COPIE tudo que é bom DELETE seus ERROS. Não deixe à MARGEM ninguém, ABRA as BORDAS de seu coração, REMOVA dele o VÍRUS do egoísmo. Antes de FECHAR, Coloque JESUS nos seus FAVORITOS e seu Natal será o ATALHO de sua felicidade! CLIQUE agora em OK para ATUALIZAR seus CONTEÚDOS!

Natal: presentes para o Rei

Os magos vieram do Oriente para adorar o Rei Jesus e trazer-lhe presentes. Que presentes trouxeram? Quais as implicações têm esses presentes colocados aos pés de Jesus? Compreendermos essa mensagem é fundamental para resgatarmos a centralidade do Natal. Infelizmente o Natal tem sido esvaziado do seu verdadeiro conteúdo. O Natal virou símbolo do comércio, da figura bojuda do Papai Noel. Este se tornou o grande astro que tem roubado a cena do Natal. Ele está presente no altar do consumismo, induzindo as pessoas a se desviarem do verdadeiro sentido do Natal. Natal não é troca de presentes, nem mesmo mesas gastronômicas. Natal é o presente de Deus a nós. Natal é Jesus, o Messias prometido.

Os magos trouxeram a Jesus ouro, incenso e mirra (Mt 2.11). Que tributo eles estavam prestando a Jesus com esses presentes?

1. Eles reconheceram que Jesus é o Rei dos reis (Mt 2.11)

O ouro é o presente dedicado ao Rei. Na antiguidade, quando havia as grandes celebrações ao Rei, era de comum acordo, os nobres levaram ao rei, grandes somas de ouro. A humilde criança que ali estava enfaixada em panos, que precisou fugir do Egito a fim de livrar-se da morte, Aquele que havia se despojado de sua riqueza, da sua glória, e agora não têm onde reclinar a cabeça, era o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores. Você prestou atenção à pergunta dos magos: “Onde está aquele que é nascido rei dos judeus”? Amados, temos que dar atenção aos detalhes da Bíblia. Você conhece alguém que já nasceu rei?

Jesus, é rei desde seu nascimento! Louvado seja o nome Dele para sempre!

A Bíblia nos mostra Ele como Rei, pelo menos de 5 formas diferentes:

1) Ele é Rei da Glória – Sl 24.8,9
2) Ele é Rei Eterno – Sl 146.10
3) Ele é Rei de Justiça: Is. 32.1
4) Ele é Rei dos judeus: Mt 2.2
5) Ele é Rei dos Reis: Ap 19.16

Os magos reconheceram que Jesus é o Rei dos reis, a suprema autoridade no céu e na terra. Ele é aquele que está no trono do universo, que dirige as nações, que levanta reis e destrona reis, que faz todas as coisas conforme o conselho de sua vontade.

2. Eles reconheceram que Jesus é o Sumo Sacerdote (Mt 2.11)

O incenso é o presente para um sacerdote. Até o tempo de Jesus, os sacerdotes ofereciam sacrifícios por si mesmos e pelo povo. Esses sacrifícios precisavam ser repetidos, pois eram imperfeitos, oferecidos por homens imperfeitos. Cristo veio ao mundo como o supremo sacerdote, o sacerdote perfeito, sem pecado, para oferecer um sacrifício perfeito, a sua própria vida.

Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, mas também é o sumo sacerdote que na cruz fez um único e cabal sacrifício. Jesus é o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5), aquele que abriu para nós um novo e vivo caminho para Deus, por cuja morte o véu do templo foi rasgado, dando-nos livre acesso à presença do Pai. Jesus, o presente do Natal, é o caminho para Deus; Ele é a porta do céu. Pense nisso!

3. Eles reconheceram que Jesus é o Maior Profeta (Mt 2.11)

A mirra é o presente dado a um profeta. Deus falou muitas vezes, de muitas maneiras aos pais pelos profetas. Mas, agora, nos fala pelo seu Filho (Hb 1.1,2). Até Jesus, os profetas falavam em nome de Deus. Mas Jesus é o próprio Deus. Os profetas diziam: “Assim diz o Senhor”, mas Jesus diz: “Eu porém, vos digo”. Ele é o mensageiro e a mensagem. Ele é o próprio conteúdo da mensagem que proclama. Não temos outra mensagem a proclamar, a não ser Jesus.

O seu nascimento nos trouxe novas de grande alegria. Sua morte nos trouxe a redenção. Sua ressurreição nos dá poder para viver vitoriosamente. Sua ascensão garante que a obra que Ele realizou foi completa e vitoriosa.

Os magos vieram de longe e adoraram a Jesus, reconhecendo que Ele é o Rei, o Sacerdote e o Profeta. É Jesus o Rei da sua vida? Você já foi salvo pela sua morte vicária na cruz? É Jesus o centro das comemorações do seu Natal?

Pense, reflita e tome sua decisão!

Nele, o Maior e Melhor presente de Natal

Pr Marcelo

Bibliografia: Wiersbe, Warren. Comentário Expositivo. Ed. Geográfica
Lopes, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas. Ed. Hagnos
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