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Billy Graham, uma mensagem em línguas e a interpretação

 

Em 9 de dezembro de 1982, Billy Graham discursou no Evangel College em Springfield, para cerca de 3 mil alunos. Foi uma convocação simultânea dos alunos da Assemblies of God Graduate School, Central Bible College e Evangel College. Ele havia ido a Springfiel, a cidade base da Assembleia de Deus, a convite do superintendente-geral, Dr. Thomas Zimmerman.

 

Por causa de restrições na agenda, Graham somente pregou o primeiro ponto de sua mensagem nos trinta minutos designados. Antes que ele pudesse se sentar, um aluno proferiu uma clara mensagem em línguas seguida da interpretação dada pelo pastor D.W. Wartenbee, pastor da AD Bethel em Springfield. A benção dada pelo presidente da Evangel, R. Spence, encerrou o culto. Ao encerrar, a mensagem em línguas seguida da interpretação e a bênção final completaram o segundo e o terceiro pontos da mensagem que Graham planejara.

 

Mais tarde, em rede nacional de televisão, Graham falou desse evento como um dos “três maiores milagres” que ele havia testemunhado em todo o seu ministério.

 

Segue o resumo do relato testemunhal do evento contado por Sam Kaunley, soldado designado pelo estado de Missouri para proteger Graham durante sua viagem a Springfield.

 

O Dr. Graham chegou a Springfield no aeroporto regional de Springfield, e eu o peguei ali. Ele estava viajando com o Dr. Wilson. Peguei os dois e fiquei com eles enquanto permaneceram em Springfield.

 

A capela da Evangel University acomodava cerca de 3 mil pessoas, e todos os lugares estavam ocupados. Devido a exiquidade do tempo, Graham pregou cerca de 30 minutos. Dr Graham pregou aquele dia com uma unção especial. Bem no final de sua mensagem, antes que ele se retirasse do púlpito, eu estava em pé no palco ao lado dele, e à esquerda, no fundo da capela, havia um homem em pé que proferiu uma mensagem em línguas e, mais à direita, na galeria, outro homem ficou em pé e deu a interpretação da mensagem em línguas que fora proferida […].

 

Depois disso, o Dr. Thomas Zimmerman, o Dr. Wilson, o motorista e eu entramos no carro e fomos para o local seguinte. Tão logo o motorista começou a sair do estacionamento, Dr. Graham foi o primeiro a falar, e era claro que ele estava emocionado. Então, falou a seu amigo: “Wilson, quero que você considere algo”.

O Dr. Wilson virou de lado em seu assento, olhou para trás e disse: “O que é”?

 

“Você sabe, Wilson, que durante anos tivemos debates e discussões acerca do batismo no Espírito Santo com a evidência de falar em línguas”.

O Dr. Wilson disse: “Sim”.

 

“Wilson, quero que você considere isto hoje. Eu tinha trinta minutos para pregar essa mensagem que tinha três pontos, e eu iria pregar os três pontos em trinta minutos; mas fui movido pelo poder e pela unção de Deus a pregar somente o primeiro ponto.

 

“Somente o primeiro ponto foi pregado. E, quando eu concluía a minha mensagem, por causa da limitação do tempo em trinta minutos para ir à coletiva de imprensa, houve um homem que ficou em pé e proferiu uma mensagem em línguas, e você ouviu aquilo?”

“Sim, ouvi”.

 

“Havia um homem lá do outro lado que ficou em pé e deu a interpretação – ele interpretou essa mensagem em línguas; você ouviu aquilo?”

“Sim, ouvi”.

 

“Depois disso, o Dr Spencer veio até o palco e deu a bênção”.

Billy Graham, então, olhou para o Dr. Wilson e disse: “Eis o que eu quero que você considere: primeiro, eu preguei; segundo, a interpretação literal da mensagem em línguas; e terceiro, aconteceu literalmente a benção”.

 

Uma pergunta: Ainda continuaremos a duvidar dos dons espirituais? Eles cessaram? Ou somos nós que estamos tão apáticos, frios e insensíveis para não buscarmos os mais excelentes dons?

 

Nele, que está vivo e ainda presenteia  sua igreja, com dons espirituais

 

Fonte: SYNAN, Vinson. Vozes do Pentecoste, pp. 62-65. Editora Vida. 

O Dia de Yerushaláim!


O prêmino Nobel da Paz de 1986, Elie Wiesel, famoso por seus escritos a respeito do Holocausto (Iom HaShoá), disse certa vez: “Somos a mais abençoada e a mais amaldiçoada das gerações. Somos a geração de Jó, mas somos também a de Yerushalaim”. O século 20 tamém nos fez testemunhar a realização de um sonho de dois mil anos, quando os judeus retornaram à sua antiga pátria, a Terra Prometida, como os profetas haviam previsto.

Será que acontecimentos contemporâneos tão importantes não merecem ter suas próprias datas comemorativas? Merecem, dizem os judeus. Assim, foram estabelecidos novos feriados judaicos depois de praticamente dois mil anos:

 

O Dia do Holocausto e do HeroísmoIom Hashoá Vehaguevurá, no dia 27 de Nissán, relembra um ato de coragem notável. Em vez de lamentar a morte, homenageia-se os heróis do Gueto de Varsóvia que, em abril de 1943, lutaram desesperadamente pela vida. O poderoso exército alemão levou meses para massacrar a maioria daqueles judeus; eles estavam numericamente em desvantagem e acabaram morrendo, mas travaram uma batalha heróica . Embora ainda não tenham sido criados rituais religiosos apropriados e universais para o cumprimento desse feriado, o que fica explicito quanto aos serviços especiais, reuniões e conferências que marcam o Iom HaShoá é que o mundo judeu prometeu que aquele genocídio jamais irá se deparar com o silêncio e a indiferença.

O Dia da Independência de Israel – Iom Haatsmaút, em 5 de Iyár no calendário judaico, comemora a declaração do Estado de Israel ocorrida no dia 14 de maio de 1948. Judeus conscientes da sua história surpreendem-se com essa coincidência (providência) notável: Abraão, o primeiro judeu, que trouxe o monoteísmo ao mundo, nasceu em 1948 do calendário judaico. Após milhares de anos, quando o povo judeu finalmente realizou a predição dos profetas, “e os filhos retornarão às suas fronteiras”, o ano, tal como está definido no mundo também foi o de 1948! Quem diz que não se pode ver o dedo de Deus no destino do seu povo?

O Dia de Yerushalaim,  Iom Ierushalaim, o feriado mais recente, surgiu como resultado da Guerra dos Seis Dias em 1967, quando Israel libertou a cidade antiga de Jerusalém. Desde que os judeus retornaram à sua terra, passaram-se quase vinte anos até que pudessem conhecer o local do seu antigo Templo. Na época, as leis internacionais ditavam que a área do Muro Ocidental (ou Muro das Lamentações) deveria ser aberta a todos. Apesar disso, a Jordânia impedia os judeus de virem orar no lugar mais sagrado para eles. Israel exibiu sua força contra os exércitos das seis nações árabes que vieram para destruí-lo e encerrou a guerra no dia 28 de Iyár. As duas letras hebraicas que correspondem ao número 28 formam a palavra côach, que significa força ou poder.  Outra coincidência ou providência? Prefiro a segunda!

Quanto aos tempos bíblicos, os judeus místicos dizem que quando os hebreus deixaram o Egito, o caminho para a redenção lhes trouxe três feriados: as Festas de Peregrinação,  Pêssach, Shavuót e Sucót. Quando os judeus foram abençoados com a criação do Estado de Israel, pudemos ver o surgimento de dois novos feriados: o Dia da Indepedência e o Iom Yerushalaim.

Falta um terceiro feriado moderno para que possamos traçar um paralelo entre os tempos bíblicos e a época moderna. Creio que, este será o maior dos feriados – aquele que ainda não aconteceu, mas será proclamado quando o final da jornada judaica for marcado pelo momento da chegada do Messias.

Maran- atá Mashiach!  Que venha o Messias!

Pr Marcelo de Oliveira

 

A carta que o Rei Abgaro enviou para Jesus

Ao percorrermos as páginas dos evangelhos notamos alguns milagres que Jesus realizou a distância, dentre os quais, destacamos:

  1. Jesus curou a distância o servo do centurião romano (Mt 8.5-10)
  2. Jesus curou a distância a filha da mulher cananéia (Mt 15.21-28)
  3. Jesus curou o filho de um oficial do rei a distância de aproximadamente 10 km do lugar que Jesus proferiu a cura. Jesus estava em Caná da Galiléia e o enfermo estava em Cafarnaum (Jo 4.46-54).
  4. Jesus curou 10 leprosos quando passava por Samaria (Lc 17.11-14).

As notícias corriam por todas as partes da Palestina e além das fronteiras, de forma que, a história testemunha um determinado monarca de Edessa (região do outro lado do Eufrates), rei Abgaro, que tinha seu corpo destroçado por uma doença terrível e incurável, escreveu uma carta para Jesus, solicitando a distância, a cura de sua enfermidade.  Leia agora a cópia da carta dirigida a Jesus:

“Abgare Ucama, toparca, a Jesus, o bom Salvador que surgiu na região de Jerusalém, saudações: Tem chegado aos meus ouvidos notícias acerca de tua pessoa e de tuas curas, que, ao que parece, realizadas sem empregar remédios ou ervas, pois pelo que se conta, fazes com os que os cegos recebam a visão e os coxos andem; limpas os leprosos e retiras os espíritos imundos e demônios; curas os que estão atormentados por longa enfermidade e ressuscitas os mortos. E eu, ao ouvir tudo isto de ti, pus-me a pensar que, de duas possibilidades – ou és Deus, que descendo pessoalmente do céu realizas estas maravilhas, ou és Filho de Deus, já que fazes tais obras. Este é, pois, o motivo para escrever-te rogando-te que te apresses a vir a mim e curar-me do mal que me aflige. Porque também tenho ouvido que os judeus andam murmurando contra ti e querem fazer-te mal. Muita pequena é minha cidade, mas digna, e bastará para dois”.

Segundo Eusébio de Cesaréia (séc. IV a.C), Jesus respondeu a carta enviada pelo rei de Edessa, Abgaro, seguinte forma:

“RESPOSTA DE JESUS A ABGARO, TOPARCA, POR MEIO DO MENSAGEIRO ANANIAS”. “Bem aventurado tu, que creste em mim sem ter me visto. Porque de mim está escrito que, os que me viram não crerão em mim, e que aqueles que não me viram crerão e terão a vida. Mas, acerca do que me escreveste de ir para junto de ti, é necessário que eu cumpra aqui por inteiro a minha missão e que, depois de havê-lo consumado, suba novamente ao que me enviou. Quando tiver subido, te mandarei algum de meus discípulos, que sanará tua doença e trará a vida a ti e aos teus”.

A essas duas cartas estava anexado nos arquivos encontrados em Edessa, ainda em siriaco o seguinte: “Depois da ascensão de Jesus, Judas, chamado também Tomás, enviou-lhe como apóstolo a Tadeu, um dos setenta, o qual chegou e se hospedou na casa de Tobias, filho de Tobias. Quando se espalhou a notícia sobre ele, avisaram a Abgaro que havia chegado ali um apóstolo de Jesus, como tinha sido escrito na carta”.

Marcelo Oliveira

P.s>> Importante: consultando vários estudiosos, esta carta não é autêntica. Ela é considerada um pseudepígrafo.