A palavra homofobia está na moda. No mundo inteiro discute-se a questão do homossexualismo. Em alguns países já se aprovou a lei do casamento gay. Aqui no Brasil, tramita no congresso um projeto de lei (PL 122/2006), que visa a criminalização daqueles que se posicionarem contra a prática homossexual. O assunto que estava adormecido, em virtude de firme posição evangélica contra o referido projeto de lei, mormente na efervescência da campanha política de 2010, ganhou novo fôlego com a nova proposta da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que pleiteia a reclusão de cinco anos, em regime fechado, para quem se posicionar publicamente contra o homossexualismo. Diante desse fato, quero propor algumas reflexões:
Em primeiro lugar, esse projeto de lei fere o mais sagrado dos direitos, que é a liberdade de consciência. Que os homossexuais têm direito garantido por lei de adotarem para si o estilo de vida que quiserem e fazer suas escolhas sexuais, ninguém questiona. O que não é cabível é nos obrigar, por força de lei, concordar com essa prática. Se os homossexuais têm liberdade de fazer suas escolhas, os heterossexuais têm o sagrado direito de pensar diferente, de serem diferentes e de expressarem livremente o seu posicionamento.
Em segundo lugar, esse projeto de lei cria uma classe privilegiada distinta das demais. O respeito ao foro íntimo e à liberdade de consciência é a base de uma sociedade justa enquanto a liberdade de expressão é a base da democracia. Não podemos amordaçar um povo sem produzir um regime totalitário, truculento e opressor. Não podemos impor um comportamento goela abaixo de uma nação nem ameaçar com os rigores da lei aqueles que pensam diferente. Nesse país se fala mal dos políticos, dos empresários, dos trabalhadores, dos religiosos, dos homens e das mulheres e só se criminaliza aqueles que discordam da prática homossexual? Onde está a igualdade de direitos? Onde está o sagrado direito da liberdade de consciência? Onde o preceito da justiça?
Em terceiro lugar, esse projeto de lei degrada os valores morais que devem reger a sociedade. O que estamos assistindo é uma inversão de valores. A questão vigente não é a tolerância ao homossexualismo, mas uma promoção dessa prática. Querem nos convencer de que a prática homossexual deve ser ensinada e adotada como uma opção sexual legítima e moralmente aceitável. Os meios de comunicação, influenciados pelos formadores de opinião dessa vertente, induzem as crianças e adolescentes a se renderem a esse estilo de vida, que diga de passagem, está na contramão dos castiços valores morais, que sempre regeram a família e a sociedade. O homossexualismo não é apenas uma prática condenada pelos preceitos de Deus, mas, também, é o fundo do poço da degradação moral de um povo (Rm 1.18-32).
Em quarto lugar, esse projeto de lei avilta os valores morais que devem reger a família. Deus criou o homem e a mulher (Gn 1.27). Ninguém nasce homossexual. Essa é uma prática aprendida que decorre de uma educação distorcida, de um abuso sofrido ou de uma escolha errada. Assim como ninguém nasce adúltero, de igual forma, ninguém nasce homossexual. Essa é uma escolha deliberada, que se transforma num hábito arraigado e num vício avassalador. Deus instituiu o casamento como uma união legal, legítima e santa entre um homem e uma mulher (Gn 2.24). A relação homossexual é vista na Palavra de Deus como abominação para o Senhor (Lv 18.22). A união homossexual é vista como um erro, uma torpeza, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28). A Palavra de Deus diz que os homossexuais não herdarão o reino de Deus, a não ser que se arrependam dessa prática (1Co 6.9,10). Porém, aqueles que se convertem a Cristo e são santificados pelo Espírito Santo recebem uma nova mente, uma nova vida e o completo perdão divino (1Co 6.11).
Rev. Hernandes Dias Lopes
Vocês pastores parecem que nunca leram a Bíblia. Jesus nunca iludiu ninguém, haverá perseguições sim! Seja por leis de homofobia, seja lá pelo o que for! Uma coisa que vejo claramente nos evangelhos é que Jesus nunca incentivou seus discípulos a pegarem em bandeirinhas e fazerem protestos contra leis romanas, contra o que quer que seja que vai contra os valores cristãos.
Aliás, Roma era um símbolo real de depração moral e a gente nunca vê no evangelho Jesus preparando as pessoas para mudar as leis. Pelo contrário, a verdadeira revolução vem com a pregação do evangelho verdadeiro puro e simples. Se a dita igreja evangélica olhasse um pouco mais para si, veria o quão ela está afastada do evangelho e sem condições de pregar a quem quer que seja.
Mas do que esclarecedor este texto, é um aprendizado!
Parabéns por este texto tão esclarecedor.
Excelente texto competente, esclarecedor e bem oportunamento posicionado.
Estamos nos dias de Ló. A diferença é que naqueles dias, Sodoma e Gomorra e seus governantes jamais forçaram legislação para oficializar a criminalização aos seus cidadãos não praticantes de algumas coisas que lá a história nos dá a conhecer.
Estamos em dias parecidos com os dias de Roma. A diferença é que nos dias de Roma, os seus governantes jamais forçaram legislação para oficializar a criminalização aos cidadãos residentes nas suas jurisdições que não favoreciam e nem aprovavam algumas práticas que lá a história muito bem nos traz a conhecer.
O Evangelho não é uma ferramenta que dê suporte acionista, influenciador, ou mobilizador e sustentador de revolução humana alguma voltada com o fim para satisfação unilateral de desejos pessoais. Quem o empregou para isto, jamais logrou sucesso. Muito pelo contrário de desenvolvimento, produziu conflitos e prejuízos até contra suas próprias vidas, vidas alheias e contra a natureza.
O Evangelho implica em trazer o homem ao conhecimento de Deus, e isso produz mudança de pensamento, de comportamento, de sentimento e de vontades. O Evangelho não é uma peça literária cultural morta, fria e contemplativa com o fim de ser pregado e aplaudido apenas. O Evangelho é a revelação do cumprimento da vontade de Deus para trazer o homem ao conhecimento de Deus e de Seu plano de salvação.
E é a genuína pregação do Evangelho que comunica a vontade de Deus, o Seu plano de salvação e concede livre oportunidade ao homem de recebê-lo para si ou rejeitá-lo. A genuína pregação do Evangelho jamais é um anúncio de ofensas de açoites, e sim uma chamada em alerta que traz boas novas e ao mesmo tempo serve de peça testemunhal diante dos homens, no presente e no por vir.
O Evangelho é a oportunidade da graça e do favor de Deus para verdadeiramente libertar o homem da ignorância de Deus.
A igreja evangélica tem cumprido a sua missão de comunicar o Evangelho, ensinar o Evangelho, orientar e aconselhar vidas, servir para trazer e assistir vidas e famílias ao encontro de reconstrução e restauração. Isto é fato publicamente testemunhado.
A igreja evangélica, no entanto, não possui o poder de contrariar o foro íntimo das pessoas forçando-as a mudanças produzidas pelo Evangelho a força de “ferro e fogo”. Ela não tem o dever e nem a competência de se responsabilizar por ações isoladas de indivíduo ou grupo qualquer que seja que se esconda no bom nome das instituições evangélicas com o fim de ostentarem fé pública para obterem aprovação a fazer atos não-responsáveis e irresponsáveis.
A certeza e a convicção públicas dão conta de que nos meios humanos existem os opostos e as diferenças em atitudes e comportamentos, e fundamentada nesses pilares os públicos sabem em quem depositar a sua confiança e credibilidade dentro dos princípios e visão bíblicos. Assim como, é fato histórico que a certeza e a convicção públicas em nosso Brasil possuem raízes fundamentadas nos princípios da Palavra de Deus, e encontram em processo educativo em saberem conviver com diferenças independente de leis criminalizadoras. Fato disto se dá com a crescente diminuição de incidentes de discriminações em outras áreas humanas.
Penso que os fatos comprovam que o imenso público brasileiro, hoje mais maduro que no passado, não encontra necessidade de leis que criminalizam o cidadão brasileiro por este não concordar ou reprovar práticas comportamentais diferentes não-criminais.
AMÉM QUERIDO AMIGO,
MARAVILHOSO POST QUE NOS ENSINA E ADVERTE.
POSTEI SOBRE ESSE ASSUNTO EM MEU BLOG, QUE O SENHOR CONTINUE ILUMINANDO A SUA VIDA.
Morramos e, na Verdade, vivamos, em Nome dAquele que Vive e Reina para todo o sempre;
Voces sao contra os gays. Beleza. Entao vamos deixar que todos sejam assassinados e torturados.
O verdadeiro cristao é contra a violencia a quem quer que seja.
Pra quem nao sabe, agora o projeto foi alterado, e deixa explícito que a lei não se aplica à liberdade religiosa e de opiniao. Quero ver qual vai ser o proximo argumento. ou vao ficar repetindo esses argumentos velhos que ja nao se aplicam mais?
Literalmente, assino embaixo!
Elaine Cândida
Ação democrática legitima (a de afirmar que os homossexuais são perseguidos) de pessoas de grande habilidade de Mídia; a qual cito no Blog que vou sugerir no seguimento para conhecimento e avaliação.
Quando digo grande habilidade no saber como tratar Notícias e Informações; isto decorre do fato da maneira ruidosa e coerente como conseguem transformar um fato (lamentável é claro) em um factóide (fato maximizado, ampliado acima da sua real razão de ser) de grande repercussão, como é feito diversas vezes que ocorre algum tipo de agressão a homossexuais; cujos números estão muito aquém das agressões contra a mulher e as mútuas entre torcedores, pelo fato fútil de serem torcedores de Times diferentes… Comento isto aqui como elogio à forma inteligente como os homossexuais trabalham os Meios de Comunicação, reproduzindo aqui e ali elementos de Merchandising para aprovar o PLC 122.
É estranho e difícil para eu entender como os homossexuais e a Mídia que têm dentro da sua comunidade ? hoje e no decorrer da história ? pessoas inteligentes semelhantes aos filósofos gregos homossexuais: o grande retórico Lísias e o inteligentíssimo Aristófanes, autor do Mito do Andrógino, ver, obra O Banquete da Platão ?; também artistas, intelectuais, pessoas de várias formações acadêmicas e principalmente as da área das Letras; não atentem para o que chamo de estupidez lingüística, que é o chavão acusativo HOMOFÓBICO (de homo-fobia), sabendo-se que homo (latim, homem), homo (grego; igual, semelhante; que é usado em homofobia) e fobia (grego, ????? ? medo com decorrente ação retro-ativa de fugir). Do que se conclui que: ao chamarmos alguém de homofóbico estaremos dizendo exatamente ser aquele que tem o sentimento de medo (fobia) a vítima desse (o criminoso no exato entendimento do termo) que lhe infunde medo.
Não tenho nada absolutamente nada contra os reais direitos dos homossexuais; entretanto tenho tudo contra O PLC 122 OU A DITA LEI HOMOFÓBICA (este é o título do meu Blog), cujo endereço é http://www.verdaderespeitoejustica.blogspot.com , no qual, demonstro ser esta lei, não aquilo que defende os direitos dos homossexuais e sim, um odioso instrumento de Censura; como também está de maneira sintética (sinopse) em outro Blog meu, endereço ? http://www.sinteserespeitoejustica.blogspot.com .
P.S.: Apenas para reforçar como lembrete e gerar interesse ou curiosidade com relação ao Blog citado. CLAUSTRO + FOBIA, FOTO + FOBIA e algumas outras fobias têm plena assertiva nas suas construções, pelo fato óbvio de que quem está enclausurado ou diante de uma forte luz, desesperadamente busca fugir. O que aconteceu com as pessoas que têm conhecimento lingüístico? E o bom senso, o que foi feito dele (no não haver cuidado com o que se escreve e veicula), quando se mantêm o absurdo chavão chamado HOMOFOBIA, que é exatamente contra aquilo que se quer defender?.. Obrigado e parabéns pela dignidade democrática de respeitar opiniões.
Atenciosamente JORGE VIDAL
Isso mostra de maneira contundente o quanto tem sido nada inteligente a argumentação bíblica de líderes evangélicos para assuntos genuinamente de Fórum Jurídico humano ? não confundamos cristianismo com a religião Estatal judaica, que tem a sua fundamentação no Antigo Testamento ? podemos e devemos contestar a criação dessa ou daquela lei quando a entendemos injusta, mas, tão-somente como cidadão do país ao qual pertençamos ?; o Novo Testamento ensina isto de maneira clara e objetiva, quem não entende assim deve voltar a estudar Teologia num Seminário que leve isto a sério. Ainda, a ignorância disto, ao invés de contribuir para a democrática universalização da discussão do Tema; diferentemente gerou e tem gerado a polarização de homossexuais versus religiosos ? que só tem feito com que aqueles que não são evangélicos, se somem aleatoriamente aos homossexuais por falta de informações humanas, coerentes e justas. Para tanto sugiro a leitura do meu Blog ? que deve ser lido principalmente por evangélicos que não sabem lidar com esse assunto, como o confuso Pastor Silas Malafaia ?, O QUE É O PLC122 OU A DITA LEI HOMOFÓBICA, endereço ? http://www.verdaderespeitoejustica.blogspot.com , no qual explico detalhadamente o absurdo que é esta lei dita homofóbica do ponto de via humano; como também está de maneira sintética (sinopse) em outro Blog meu, endereço ? http://www.sinteserespeitoejustica.blogspot.com . Leia também o meu outro comentário.
Atenciosamente JORGE VIDAL
Paz seja contigo
Amado, entendo seu desejo legítimo de que o foco do cristão seja pregar o Evangelho acima de tudo. Porém, temos de considerar que é legítimo atuar no campo sócio-político e influenciar nas leis para que tenhamos liberdade de proclamar o Evangelho.
Para sua reflexão:
O que seria do povo judeu se a raínha Ester não tivesse intervido na anulação da LEI instituida por Hamã que consistia na aniquilação do povo por completo?
Então ela agiu errado?
Ela teria ido contra o que o Evangelho afirma ao usar de um decreto do rei anulando um outro que exterminária seu povo?