Por que seminaristas costumam perder a fé durante os estudos teológicos? [1]

Não quero dizer que acontece com todos, mas acontece com muitos. Conheço vários casos, inclusive próximos a mim, de jovens cristãos fervorosos, dedicados, crentes, compromissados com Deus, que gostavam de orar e ler a Bíblia, que evangelizavam em tempo e fora de tempo, e depois de entrar no seminário ou faculdade de teologia esfriaram na fé, tornaram-se confusos, críticos, incertos e até cínicos.

E isso pode acontecer até mesmo em seminários cujos professores são conservadores, que acreditam na Bíblia de capa a capa.

Vejamos alguns fatores que colaboram para que os seminaristas percam a fé:

1) Precocidade e ausência de vocação

Acho que tudo começa quando as denominações mandam para os seminários e faculdades de teologia jovens que não têm absolutamente a menor condição de serem pastores, professores, obreiros e pregadores. Muitos são enviados sem qualquer preparo intelectual, espiritual e emocional. Alguns mal fizeram 17 anos e foram enviados simplesmente porque eram líderes destacados dos adolescentes de sua igreja, líderes do grupo de louvor ou filhos de pessoas influentes da igreja.

Não é sem razão que Paulo orienta que o líder não pode ser neófito, isto é, novo na fé (1 Tm 3.6). Eles não têm a menor estrutura intelectual, bíblica e emocional para interagir criticamente com os livros dos liberais e com os professores liberais que vão encontrar aos montes em algumas instituições para onde serão mandados. Não estarão inoculados preventivamente contra o veneno que professores liberais costumam destilar em sala de aula.

2) Docentes frios espiritualmente

Acho também que a culpa é das denominações que mantêm professores liberais ou conservadores frios espiritualmente nas cátedras de suas escolas de teologia. O que um professor que não acredita em Deus, nem que a Bíblia é a Palavra de Deus, não ora, tem para ensinar a jovens que estão na sala de aula para aprender mais de Deus e de sua Palavra?

Há seminários e escolas de teologia que mantêm no corpo docente professores que nem vão mais a uma igreja local, que usam o título de pastor apenas para ocupar uma vaga na cátedra dos seminários. Nunca levaram ninguém a Cristo nem estão interessados nisso. Não tem vida de oração, de piedade. Que exemplo eles poderão dar aos jovens que estão ali, desejosos de ter modelos e exemplos para começar seus próprios ministérios?

3) Docentes descompromissados

Alguns desses professores têm como alvo pessoal destruir a fé de todos os seus estudantes antes mesmo que terminem o primeiro ano de estudos. Começam desconstruindo o conceito que a Bíblia é infalível e inspirada Palavra de Deus. Com grandes demonstrações de sapiência e erudição, mostram os erros da Bíblia e o engano da Igreja cristã, influenciada pela filosofia grega, em elaborar doutrinas como a Trindade, a Divindade de Cristo, a Expiação. Mesmo sem usar linguagem direta (alguns usam), lançam dúvidas sobre a ressurreição literal de Cristo de entre os mortos. A pá de cal na sepultura da fé desses meninos é a vida desses professores.

Além de não terem vida devocional alguma, alguns deles ensinam seus pobres alunos a beber, fumar e freqüentar baladas e outros locais.

Nota [1] Artigo extraído da excelente Revista Apologética Cristã e adaptado para os leitores do blog. O presente artigo foi escrito pelo Rev. Augustus Nicodemos Lopes.

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14 Responses to Por que seminaristas costumam perder a fé durante os estudos teológicos? [1]

  1. Eu tive grande interesse em cursar teologia. Grande mesmo! Muitas vezes cheguei a brigar com Deus sobre os motivos pelos quais Ele não me deixava iniciar o seminário teológico, sendo que eu já havia, inclusive, sido a primeira colocada no vestibular da FATAD de Brasília (extinta).

    Depois de algum tempo comecei a entender, através da observação do comportamento da grande maioria de seminaristas que conheci (inclusive meu pastor, um conferencista nacional), que não era aquilo que o Senhor tinha para mim. Tampouco eu estava preparada para viver aquilo.

    Não que a teologia não seja importe. Mas o que estão fazendo com ela é que é errado. Estão pregando teologia e há muito já deixaram a Bíblia de lado. Estão revendo princípios e ensinamentos Bíblicos que são indiscutíveis, como a ressurreição de Crito, a infalibilidade da Bíblia, Sua inspiração divina, a Trindade, etc. E o pior: estão motivando os seminaristas a viverem de forma libertina, a partir dessas novas interpretações que surgem a cada dia, ou simplesmente a partir dos exemplos dos próprios mestres que, muitas vezes, não têm compromisso com a Bíblia e nem formação espiritual para serem professores de teologia.

    É aquele caso: teologia forma doutores; joelhologia forma pastores.

    O artigo do Rev. Augustus Nicodemos é bastante esclarecedor. E atesta aquilo que o Senhor já tinha me mostrado e que, hoje, conforta meu coração por saber do que Ele estava me livrando.

    Seu livro (Ele morreu para que nós vivêssemos) é uma grande bênção! Eu li cada artigo com muita atenção, e meditando vi mais claramente que aquela obra gloriosa agora continua em nós, os redimidos do Senhor, que renunciando ao mundo e à sua concupiscência, mortos para o pecado e vivos para Deus, em Cristo Jesus podemos brilhar como luminares na escuridão e ajudar vidas a serem resgatadas por Cristo.

    Não repetiremos a obra do Cristo no calvário, mas recordaremos tudo diante do mundo…

    E muitos mortos* por Ele viverão.

    Obrigada por tudo.

    Abraço, no amor do nosso Salvador Bendito.

    Elaine Cândida

    (*)Mortos espirituais (e até físicos, por que não?).

  2. Eu tive grande interesse em cursar teologia. Grande mesmo! Muitas vezes cheguei a brigar com Deus sobre os motivos pelos quais Ele não me deixava iniciar o seminário teológico, sendo que eu já havia, inclusive, sido a primeira colocada no vestibular da FATAD de Brasília (extinta).

    Depois de algum tempo comecei a entender, através da observação do comportamento da grande maioria de seminaristas que conheci (inclusive meu pastor, um conferencista nacional), que não era aquilo que o Senhor tinha para mim. Tampouco eu estava preparada para viver aquilo.

    Não que a teologia não seja importe. Mas o que estão fazendo com ela é que é errado. Estão pregando teologia e há muito já deixaram a Bíblia de lado. Estão revendo princípios e ensinamentos Bíblicos que são indiscutíveis, como a ressurreição de Crito, a infalibilidade da Bíblia, Sua inspiração divina, a Trindade, etc. E o pior: estão motivando os seminaristas a viverem de forma libertina, a partir dessas novas interpretações que surgem a cada dia, ou simplesmente a partir dos exemplos dos próprios mestres que, muitas vezes, não têm compromisso com a Bíblia e nem formação espiritual para serem professores de teologia.

    É aquele caso: teologia forma doutores; joelhologia forma pastores.

    O artigo do Rev. Augustus Nicodemos é bastante esclarecedor. E atesta aquilo que o Senhor já tinha me mostrado e que, hoje, conforta meu coração por saber do que Ele estava me livrando.

    Seu livro (Ele morreu para que nós vivêssemos) é uma grande bênção! Eu li cada artigo com muita atenção, e meditando vi mais claramente que aquela obra gloriosa agora continua em nós, os redimidos do Senhor, que renunciando ao mundo e à sua concupiscência, mortos para o pecado e vivos para Deus, em Cristo Jesus podemos brilhar como luminares na escuridão e ajudar vidas a serem resgatadas por Cristo.

    Não repetiremos a obra do Cristo no calvário, mas recordaremos tudo diante do mundo…

    E muitos mortos* por Ele viverão.

    Obrigada por tudo.

    Abraço, no amor do nosso Salvador Bendito.

    Elaine Cândida

    (*)Mortos espirituais (e até físicos, por que não?).

  3. Graça e paz! Interessante o texto, mas gostaria de compartilhar que ninguém pode tirar a fé de um crente. O ensino descompromissado de um professor de teologia e o mal exemplo de vida dado por um falso pastor são fatos que podem abalar tanto a fé de alguém quanto uma doença, a morte de um ente querido, a falta de compreensão quanto à fatos que Deus não esteja intervindo imediatamente, problemas com a carne e suas emoções, o fascínio das riquezas, etc. A presença de teólogos liberais num seminário não me parece ser influência negativa. Nossa fé não pode estar alicerçada em construções filosóficas e doutrinárias a respeito da Bíblia e nem tão pouco sobre concepções históricas mal contadas pela tradição católica que até hoje muitos evangélicos preservam. Cabe ao professor de teologia desconstruir essas ideias nas mentes de seus alunos para que eles pensem de maneira mais ampla e livre. Eu fiz Direito e não Teologia, mas se desse aula num seminário, procuraria ensinar estas questões com amor, demonstrando, por exemplo, que eventuais divergências entre os textos dos Evangelhos quanto aos mesmos fatos não negam a Palavra de Deus e nem a inspiração divina. Penso que um assunto deste não pode deixar de ser abordado num seminário teológico, mas é bom que o professor introduza o debate com amor. Mas se fosse eu um diretor de uma faculdade teológica, já não sei se conseguiria ser seletivo na escolha de professores descompromissados. Procuraria talvez estar atento ao fato de que muitos que estã na minha instituição de ensino estão perdendo a fé e tentaria ajudá-los.

  4. Graça e paz! Interessante o texto, mas gostaria de compartilhar que ninguém pode tirar a fé de um crente. O ensino descompromissado de um professor de teologia e o mal exemplo de vida dado por um falso pastor são fatos que podem abalar tanto a fé de alguém quanto uma doença, a morte de um ente querido, a falta de compreensão quanto à fatos que Deus não esteja intervindo imediatamente, problemas com a carne e suas emoções, o fascínio das riquezas, etc. A presença de teólogos liberais num seminário não me parece ser influência negativa. Nossa fé não pode estar alicerçada em construções filosóficas e doutrinárias a respeito da Bíblia e nem tão pouco sobre concepções históricas mal contadas pela tradição católica que até hoje muitos evangélicos preservam. Cabe ao professor de teologia desconstruir essas ideias nas mentes de seus alunos para que eles pensem de maneira mais ampla e livre. Eu fiz Direito e não Teologia, mas se desse aula num seminário, procuraria ensinar estas questões com amor, demonstrando, por exemplo, que eventuais divergências entre os textos dos Evangelhos quanto aos mesmos fatos não negam a Palavra de Deus e nem a inspiração divina. Penso que um assunto deste não pode deixar de ser abordado num seminário teológico, mas é bom que o professor introduza o debate com amor.

  5. Caro amigo Pr. Marcello Oliveira,

    Shalom!

    Pelos motivos expostos no artigo, muitos irmãos piedosos, veem com desconfiança os cursos teológicos, quando na verdade a teologia nada tem a ver com isso, mas o esfriamento na fé de muitos professores, atinge a credibilidade dos cursos e influenciam os alunos!

    Oremos por essa causa,

    Um grande abraço!

    Pr. Carlos Roberto

  6. disse:

    Prossigamos em conhecer a Cristo. Eu adoro aprender, e isso não diminui a minha fé, pelo contrário só me fez crer mais. Paz

  7. Clenio Daniel disse:

    Às vezes ficoi pensando se, um dia, vou fazer Teologia. Tudo o que o amado irmão postou aqui é exatamente o que eu vejo ao meu redor. Antes, fervorosos na fé, oravam constantemente, liam a Bíblia com dedicação, porém, depois que fizeram teologia, mudaram COMPLETAMENTE. E isso não é nada bom. Se é pra ficar desse jeito, então, prefiro ficar sem o tal curso e permanecer na FJJ (Faculdade Joelhológica de Jeová) onde o Diretor é o Pai, o Supervisor é o Filho e o Professor é o Espírito Santo; nessa faculdade eu fico mais fervoroso na fé e cada vez mais comprometido com a sã doutrina.
    Parabéns pela mensagem! Deus te abençoe!

  8. Anonymous disse:

    A TEOLOGIA NADA MAIS É DO QUE UMA BUSCA SOBRE DEUS, UM QUESTIONAMENTO MAIS RACIONAL E INVESTIGATIVO SOBRE DEUS. UM VERDADEIRO CRISTÃO CONVERTIDO E TRANSFORMADO POR CRISTO NÃO FICARIA ABALADO POR CERTOS ENSINAMENTOS ERRONEOS OU MAU EXEMPLOS. ATÉ PORQUE O TAL CRISTÃO SERVE E SEGUE A CRISTO E NÃO AOS HOMENS DA ATUALIDADE. PORÉM, SE OS SEGUEM, AI SIM FICARÃO ABALADOS COM AS COISAS QUE OUVEM E VEEM, POIS SUA FÉ E ADMIRAÇÃO ESTÁ NOS SEUS PEDAGOGOS E NÃO EM CRISTO. PAULO LOGO QUE SE CONVERTEU A CRISTO FICOU MAIS DE 02 ANOS ESTUDANDO COM PESSOAS QUE ELE NÃO CONHECIA, JÁ OBTINHA ALTO NIVEL DE CONHECIMENTO, E NO ENTANTO SE TORNOU UMA BOMBA, UM DINAMUS NAS MÃOS DE DEUS. DEVEMOS SIM TER TEÓLOGOS E INDIVIDUOS PENSANTES EM NOSSAS IGREJAS, ATÉ PORQUE COM O AVANÇO TECNOLÓGICO E CIENTÍFICO HÁ UMA ENORME NECESSIDADE DE SE OBSERVAR E ANALISAR TAIS FATOS PARA SE DISCUTIR E ESCLARECER. MAS SE O TAL PROFESSOR DE TEOLOGIA TAMBÉM FOR UM HEREGE, AI SIM SE TERÁ DOIS PROBLEMAS, ALUNOS SEM COMPROMISSOS, PUROS EMOTIVOS NA VIDA CRISTÃ E PROFESSORES QUE NÃO CONHECEM A DEUS E NEM A SUA VONTADE. ENFIM, A TEOLOGIA SERVE DE CRESCIMENTO PARA OS INDIVIDUOS QUE VERDADEIRAMENTE CONHECEM A DEUS E A SUA PALAVRA, MAS PODE SER UM VENENO PARA OS CAMINHANTES QUE CAMINHAM "EM CIMA DO MURO" DA FÉ", POIS A NOSSA VIDA DIÁRIA E EXPERIENCIAS COM DEUS NÃO PODE E SER ABALADA POR ENSINAMENTOS ERRONEOS E MAUS TESTEMUNHOS, UMA VEZ QUE A BÍBLIA EXPLICA-SE A SÍ MESMA E COM ISSO ACALMA O ESPIRITO CONFUSO E PERTURBADO DO HOMEM. LEIAM O ARTIGO QUE ESCREVI RECENTEMENTE PARA ALGUMAS TURMAS QUE LECIONO:

  9. Anonymous disse:

    Tema: A importância da formação Teológica para os/as pregadores/as do Evangelho
    (Por: Marcelo B. Duarte)
    Se observarmos e analisarmos o quanto é importante o ser humano adquirir conhecimento e crescimento intelectual para a sua formação pessoal e integral, notaremos que o desaguar desse conhecimento e de tal formação se despejará sobre a sociedade em geral, de forma direta ou indireta. E podendo ser o conhecedor e o seu conhecimento de suma importância para um bom desenvolvimento social e a manutenção consciente de um grupo ou organização. Uma vez que o conhecimento liberta, o conhecimento ilumina, traz luz e pode amenizar muitas dores e sofrimentos no mundo das idéias e das indagações. Ou não! Dependendo do ponto de vista que se é observado e analisado o campo do conhecer, sua importância pessoal, social e a função de tal conhecimento para a vida do portador deste requisito; bem como o seu papel social e seu posicionamento frente aos obstáculos sociais e pessoais. Portanto, o crescimento intelectual e a formação pessoal e integral de um individuo irá depender dele próprio, envolvendo a sua visão de mundo e de sociedade; bem como o mesmo aprecia a sua própria formação; como procura saber lidar com esta e de que forma a disponibiliza positivamente no meio social.
    Com isso, vemos o quanto é importante a formação intelectual de um individuo, principalmente se este se considera eleito, chamado ou voluntário a pregação do Evangelho. Já que para defender uma idéia ou tese há a necessidade de se obter um conhecimento mais sólido e embasado no conteúdo que será exposto e proclamado pelo pregador/anunciante. Ainda mais se o individuo pregador desejar expor uma idéia, tese ou proclamação do evangelho bem consistente e convincente. Para isso será não fundamental, mas necessário uma boa formação teológica. Pois, uma formação teológica básica envolvendo vida, teoria e prática já seria o necessário a uma vida piedosa e de caridade em Deus e Diante deste. Mas frente ao desenvolvimento e movimento tecnológico e cientifico no atual século, há uma enorme prioridade e necessidade de uma formação teológica e até mesmo tecnológica bem aprofundada dos candidatos a pregação do Evangelho. Já que conhecimento nunca é demais, sendo o mesmo uma escada para o progresso do próprio desenvolvimento pessoal.

  10. Anonymous disse:

    Ao nos reportarmos no cenário do livro de Genesis Capítulo II e versículos 15-17 vemos que Deus não proibiu o homem de ter/obter conhecimento, mas sim que tal conhecimento viesse/fosse pelo progresso intelectual e aprendizado do próprio homem, e isso de forma espontânea, progressiva, natural e gradual. Portanto o castigo de Deus para com o homem não foi pelo fato do homem adquirir conhecimento (como defende algumas correntes filosóficas), mas sim pelo fatal ato de desobediência ao Criador. Notamos assim que a punição Divina sobre a humanidade representada por/em Adão e Eva, foi pelo mero fato destes transgredirem a ordem, regra e dito de Deus para com eles. Vindo assim as conseqüências afetarem a sua saúde física, espiritual e eterna. Com tal ocorrido, muitas “verdades e conhecimentos” passaram a existir no mundo, varias suposições e teorias sobre Deus e o diabo, sobre o bem e o mal, sobre a vida e a morte passaram a existir e a criar muitas confusões sociais e educacionais, sem falar das espirituais.
    Portanto, hoje há uma enorme necessidade do ser humano buscar o entendimento correto das coisas, uma vez que o desejo humano de saber o bem e o mal de forma prematura e imatura através da desobediência pôs a humanidade em muitas ignorâncias. Deslocando o ser humano para a estaca zero do conhecimento de Deus e de si mesmo, e com isso submetendo toda a humanidade a uma busca do inicial, puro e profundo conhecimento das coisas da vida e do mundo, de forma árdua, com sofrimentos, conflitos e obstáculos pessoais e sociais. Com isso nos dias atuais é necessário o pregador do Evangelho possuir formação teológica sólida, “básica”, eficaz e ampla diante das barreiras que se porão a sua fé, sua vida e o seu conhecimento de mundo e bem como de seu conhecimento do próprio Deus.
    Assim, concluímos que há sim uma emergente necessidade dos antigos, atuais e futuros pregadores do Evangelho em se revestir de toda “armadura de Deus” que é o próprio Cristo Jesus em nossas vidas (Em uma linguagem figurada), e que nada mais é do que a própria Sabedoria relatada por Salomão em seus escritos no livro de Provérbios (Uma linguagem tipológica sobre a pessoa de Cristo), que tratam do conhecimento da vida e da morte, do céu e do inferno, de Deus e do diabo, do bem e do mal sobre nossas vidas e sobre nossas consciências amortecidas por uma falsa e superficial inteligência meramente humana.

  11. Penso, amado pastor Marcelo, que não existem "supercrentes", que podem permanecer em qualquer lugar por tanto tempo e simplesmete não se corromper. Desafiar nossa própria fé é simplesmente tentar ao Senhor (Mt 4.6-7).

    Viver pela fé não é fácil. O mundo ruge ao nosso redor, quer nos tragar, investe de todas as formas, inclusive das mais sutis, pretendendo nos envolver, dominar e derrubar.

    "Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes" (1Co 15.33). Se não houvesse possibilidade de as pessoas de Deus, verdadeiramente convertidas, se corromperem, Jesus não diria para vigiarmos (Mt 26.41).

    Quem está firmado e não se desvia do Senhor Jesus assim está exatamente porque se desvia de toda aparência do mal, do jeito como a Bíblia ensina que deve ser (1Ts 5.22).

    A teologia veio para ajudar o homem no seu relacionamento com Deus, mas pode atrapalhá-lo por causa das tantas divergências sá tratadas no texto do Rev. Augustus, caso o homem – por mais fé e conversão que tenha – se deixe seduzir por ela.

  12. disse:

    A uma preocupação muito grande de alguns para que os olhos de muitos não venham se abrir com o conhecimento das escrituras, pois quanto mais sem conhecimento, mas fácil será manipulado, estudem busquem de Deus em oração, para que não sejais enganados. Paz seja com todos.

  13. disse:

    Eu espero que as salas de seminários continuem lotadas de pessoas que querem aprender, pois nem tudo se aprende em uma EBD.

  14. ezequiel disse:

    pastor a paz eu tive conhecimento dos seus livros e queria adquirir,como faço para encontrar, onde consigo achar para encontrar

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