Category Archives: Estudos Bíblicos

Afinal, quem é a Rosa de Saron ?

Infelizmente vivemos numa geração analfabeta de Bíblia. Os crentes querem sentir, não pensar. Querem sentir arrepios e não estudarem a Bíblia com dedicação. Tudo o que é falado em nome de Deus, estas pessoas aceitam.

Muito se tem falado no meio evangélico a respeito da famosa “Rosa de Saron”. Em quase toda igreja tem um conjunto ou um grupo denominado “Rosa de Saron”. Na maioria das vezes as pessoas tem em mente que a Rosa de Saron seja uma referência a pessoa de Jesus. Pregadores no êxtase da mensagem dizem: Jesus é a Rosa-a-a-a- de Saron, aleluia!

Portanto, estamos diante de uma pergunta intrigante: “ Afinal quem é a Rosa de Saron”?

Antes de respondermos a questão acima, se faz necessário exortar a todos os leitores da Bíblia, que devemos ler a Bíblia com a máxima atenção, analisando os pontos, as vírgulas etc. Não podemos ler a Bíblia como se tivéssemos lendo um jornal, uma revista ou um periódico. Na verdade a falta de leitura com atenção, é a causa da difusão de tantas “doutrinas” perniciosas no seio da igreja. Se os membros das igrejas se dedicassem mais à leitura do texto sagrado, com certeza, não seriam tão facilmente enganados e nem participariam de “estórias” chamadas bíblicas.

No capítulo 2 de Cantares de Salomão, basta um simples exame do livro, usando a versão ARA (Almeida Revista e Atualizada) para dissipar de uma vez por todas esta suposta contradição. Nesta versão encontramos um título que indica quem está falando; ora a esposa, ora o esposo, ora as filhas de Jerusalém. No texto de Cantares 2.1, encontramos em cima da fala o nome: “esposa” e ela diz:

“Eu sou a rosa de Saron” no hebraico: Ani Havatselet há Sharon

Se ainda pairasse dúvida quanto a afirmação ser do amado ou da amada, o texto original decide a questão quando se observa que as terminações das palavras são as do feminino. A letra Tav no final da palavra indica feminino.

Saron – o local onde brota o Havatselet

Não podemos falar do havatselet sem falar de Saron, a planície onde ela nasce, floresce e fenece. A palavra “Saron” no hebraico é “Sharon” que significa: plano, planície.

Sharon é assim denominada a área fértil e úmida da região. A planície costeira de Israel é chamada de Sharon. Os sábios judeus comparam os justos às rosas do vale, que são as mais belas de sua espécie. Elas mantêm o frescor dos vales úmidos. Enquanto isso, os “reshaim” (perversos) são semelhantes às rosas das montanhas, que pouco duram porque secam sob a inclemência da natureza, esvoaçando depois como o vento faz o debulho.

A rosa requer bastante claridade, o que ela obtém nas planícies do Sharon. Os largos espaços são ideais para que sua fragrância se espalhe.

O gado de Davi pastava em Sharon, sob o comando de Sitrai, o saronita (1 Cr 27.29).

As características do Havatselet e sua aplicação

a sua cor era vermelho-vinho – A igreja entende o sacrifício de Jesus e reconhece que foi pelo sangue do Cordeiro que ela foi salva

suas flores eram perfumadas – O viajante podia sentir a fragrância de muito longe, ou seja, cada cristão deve ser o bom perfume de Cristo, o bom cheiro do Evangelho

tinha 6 pétalas – A igreja por mais abençoada que seja, sabe que é composta por homens. O número 6 na Bíblia é o numero do homem.

Conclusão: A “Rosa de Saron” é a figura da Igreja e não do Senhor Jesus!


Nele e por Ele, Pr Marcelo Oliveira

Bibliografia: Wasserman, Adolpho. Cântico dos Cânticos. Ed. Maayanot
Kaiser, Hilmar E.S. Eller. O Havatselet de Saron. Apostila do CCBB.

A Língua Portuguesa agradece (e nossos ouvidos também!)*


Nunca diga

– Menas (sempre menos)

– Iorgute ( Iogurte)
– Mortandela (Mortadela)
– Mendingo ( Mendigo)
– Cardaço ( Cadarço)
– Asterístico ( Asterisco)
– Meia cansada = Meio cansada

– Di menor/ Di maior: é simplesmente Maior ou menor de idade


A casa é GEMINADA (latim geminare: duplicar). E não germinada: que vem de germinar, nascer, brotar.

E agora, o horror divulgado pelo pessoal do telemarketing:

Não É :

“Eu vou estar mandando”
“Vou estar passando”
“Vou estar verificando”

E Sim:

Eu vou mandar

vou passar

vou verificar

Não é: “Com quem você quer estar falando?

>>>> Com quem você quer falar? Muito mais simples, elegante e correto.

Por último elimine do seu vocabulário os “malditos”: Seje e Esteje (estas palavras não existem!)

Voto de Minerva

Na mitologia grega, Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado de tê-la assassinado. No julgamento havia empate entre os jurados, cabendo à deusa Minerva, da Sabedoria, o voto decisivo.

O réu foi absolvido e o voto de Minerva, é, portanto, o voto decisivo.

Abraços, Pr Marcelo Oliveira
P.s>>> * Matéria recebida por e-mail e compartilhada por entender a sua relevância para nossos dias.

Os mascates do Evangelho

“Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a Palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2 Co 2.17)
Neste texto, Paulo está denunciando os falsos apóstolos que estavam entrando na igreja de Corinto pregando um falso evangelho, com um falso comissionamento e com uma falsa motivação. Esses obreiros fraudulentos eram mascates da religião. Eles não tinham compromisso com Deus, com sua Palavra nem com seu povo; visavam apenas o lucro. Faziam da religião um instrumento para se abastar.

Estes falsos apóstolos faziam da igreja uma empresa: do evangelho um produto; do púlpito um balcão, e dos crentes, verdadeiros consumidores das bênçãos de Deus.

Este texto nos mostra algumas verdades, a saber:

1) Como não se deve pregar o evangelho (2 Co 2.17) – “Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a Palavra de Deus […]”. A palavra grega usada por Paulo, ???????????? (kapeléuo) – significa mercadejar, mascatear, lucrar comum negócio.

A palavra , ???????????? (kapeléuo) é usada na Septuaginta, em Isaías 1.22 para aqueles que misturavam vinho com água a fim de enganar os compradores. Esta palavra é usada também por Platão para condenar os pseudofilósofos. A palavra refere-se àqueles que mascateiam ou mercadejam com a Palavra de Deus para benefício próprio. Esta palavra pode ser traduzida também por “adulterar”, uma vez que no original ela vem da mescla fraudulenta dos licores.

Infelizmente, estamos assistindo com profundo senso de vergonha, um vexatório comércio das coisas sagradas. Muitos pastores gananciosos, sem qualquer pudor, sem qualquer temor, diluem a mensagem do evangelho, torcem a verdade e pregam apenas sobre prosperidade, libertação, curas e milagres, sonegando ao povo a verdadeira mensagem da cruz e, fazendo isto, assaltam o bolso de crentes incautos para se enriquecerem.

Esta imagem descrita acima, possui duas idéias. A primeira diz respeito aos motivos dos falsos obreiros; eles fazem do apostolado um negócio para obter ganhos pessoais. A segunda implica no método; eles adulteram o evangelho, como exigências mais palatáveis e perspectivas limitadas, com a finalidade de atender aos seus próprios interesses.

2) Como se deve pregar o evangelho (2 Co 2.17 b) – “[…] antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus”. Há neste trecho, três verdades a serem destacadas.

a procedência da mensagem – Paulo não fala de si mesmo, em seu próprio nome, mas fala da parte do próprio Deus. Paulo não é a fonte da mensagem, mas o canal dela. Ele não gera a mensagem, mas a transmite. Ele não é dono da mensagem, mas servo dela. O pregador é um embaixador. Ele representa seu país e fala da parte e em nome do governo que o comissionou. Quando o embaixador deixa de representar seu governo e começa a falar o que pensa, é sumariamente demitido. Do mesmo modo, Paulo era obrigado a proclamar a própria Palavra de Deus com irrestrita fidelidade.

O método da mensagem – Paulo fala em Cristo, na presença de Deus. Ele não usa malabarismos e subterfúgios para enganar as pessoas. Ele é íntegro na mensagem e também nos métodos. Ele prega uma mensagem que vem de Deus e a apresenta na presença de Deus. Não basta ser aprovado pelos homens, importa ter a aprovação de Deus.

A motivação do mensageiro – Paulo fala na presença de Deus com sinceridade. A palavra sinceridade refere-se a examinar algo à luz do sol. Significa falar com integridade e fidelidade. Os mascates da religião careciam tanto de sinceridade humana como de autoridade divina. A mensagem de Paulo, porém, é divina; seu método transparente e sua motivação é santa. Ele não prega para auferir lucro, mas para manifestar a fragrância do conhecimento de Deus. O seu coração não é governado pela ganância, mas pela sinceridade.

Nele, que nos chama a pregar com fidelidade e integridade

Pr Marcelo Oliveira

Bibliografia: Kistemaker, Simon. 2 Coríntios. Ed. Cultura Cristã – 2006
Lopes, Hernandes Dias. 2 Coríntios. Ed. Hagnos -2008
Rienecker, Fritz e Rogers Cleon. Chave linguistica do N.T – Ed. Vida Nova

Um apelo aos pastores


“Pastoreiem o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente, não por torpe ganância, mas de boa vontade” (1 Pe 5.2)

O pastoreio como metáfora para liderança é uma expressão recorrente nas Escrituras. Javé é o pastor de Israel. Líderes políticos também receberam esse mesmo título, mas foram rejeitados porque permitiam que suas ovelhas se dispersassem (Ez 34). Jesus tomou sobre si a função de Bom Pastor, aquele que conhece, conduz, chama, ama, alimenta suas ovelhas e dá a vida por elas.

É comovente a maneira com que Pedro se dirige aos líderes da igreja. Ele faz um apelo para que eles pastoreiem o rebanho de Deus, no entanto, esse era o seu ministério (“cuide das minhas ovelhas” [Jo 21.18]) quando o Senhor o chamou pela segunda vez, à beira do lago da Galiléia. É provável que Pedro estivesse pensando nisso quando fez o apelo para que os líderes da igreja pastoreassem o rebanho de Deus. Seu apelo inclui três antíteses:

Em primeiro lugar, os pastores devem ter um espírito voluntário.

Devem servir “não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer” (1 Pe 5.2). A simples idéia de servir a Deus por obrigação é grotesca.

Em segundo lugar, a motivação deles deve ser livre de qualquer interesse.

“Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir” (v. 2). No entanto, ao longo da história, têm surgido muitos interesseiros tentando ganhar dinheiro com o ministério. No mundo antigo, havia um grande número de impostores que ganhavam a vida se fazendo passar por mestres itinerantes. Paulo, entretanto, abriu mão de seu direito de receber ajuda (ex: a igreja de Corinto) e trabalhou para se sustentar, demonstrando assim que a sua motivação era sincera. Infelizmente, ainda vemos muitos evangelistas (?) mal intencionados buscando enriquecer por meio de apelos financeiros.

Em terceiro lugar, a conduta dos pastores deve ser humilde. “Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho” (v. 3). Será que os pastores nunca leram este texto das Escrituras? Deus nunca nos deu uma procuração transferindo a igreja para nós. A igreja é Dele! Nós não somos donos de nada! Infelizmente, existem nos nossos meios verdadeiros coronéis da fé, caciques espirituais, que são chefes de tribos, e não pastores de ovelhas!

Jesus advertiu seus discípulos claramente sobre isso. “Os governantes das nações as dominam”, ele disse, e “exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês” (Mc 10.42,43). Ao contrário, os líderes cristãos devem exercer seu ministério com humildade. Eles devem liderar não pela força, mas pelo exemplo.

Ó Deus conceda-nos pastores segundo o teu coração (Jr 3.15)!

Pr Marcelo

Tradição e Inovação

Define-se tradição como: transmissão oral de lendas ou narrativas; transmissão de valores espirituais de geração em geração; conhecimento ou prática proveniente de transmissão oral ou de hábitos inveterados; recordação; memória; costume, uso. A inovação pode ser entendida como: novidade; reforma; modernização; atualização.

“Tradição” e “inovação” não se excluem. Na verdade, são conceitos que se completam. A verdadeira tradição não fica inerte e estagnada no tempo, pelo contrário, ela é ativa e dinâmica. A verdadeira inovação, por sua vez, não nega a tradição; ao invés disso, reconhece sua importância e valor.

O extremo da tradição é o tradicionalismo. O extremo da inovação é o inovacionismo. Como todo extremo, ambos são perigosos. Alguém disse acertadamente que “tradição é a fé viva dos que já morreram; tradicionalismo é a fé morta dos que ainda vivem”. O inovacionismo é perigoso por negar o rico valor da tradição. Compromete-se imensuravelmente o futuro quando se abdica dos valores do passado.

Grandes gênios da humanidade confessaram a dependência deles de seus antecessores. No século XVI, por exemplo, Nicolau Copérnico questionou o dogma vigente de que a terra era o centro do universo, transferindo para o sol esse papel. Não viveu para ver sua ideia triunfar, mas Kepler e Galileu fariam isso por ele, a partir dos pressupostos científicos de Copérnico.

Isaac Newton, no fim da vida, declarou: “Se consegui chegar até onde estou foi porque me alcei sobre os ombros de gigantes”. De fato, o trabalho de Galileu foi fundamental para Newton no campo da mecânica; e, associado às leis dos movimentos dos corpos celestes, de Kepler, permitiu-lhe estabelecer a lei da gravitação universal. Foi reformulando a mecânica de Galileu-Newton, e apoiando-se em trabalhos anteriores, que Albert Einstein criou a Teoria da Relatividade. João Calvino, o teólogo da Reforma, citou constantemente Santo Agostinho e outros clássicos em seus escritos.

Esses homens estiveram à frente de seu tempo porque souberam dar valor ao passado. O verdadeiro inovador é aquele que segue em frente sem jamais deixar de “olhar” para trás.Sem história não existe inovação saudável. Sem tradição não existe inovação que valha a pena.

Rev. Josivaldo de França Pereira

Um Desafio: Julio Severo

Shalom!

Amados internautas e prezados leitores deste blog, escrevo estas linhas para lhes solicitarem algo especial para a vida de um amado irmão.

Julio Severo, tem sido um profeta em nossa geração. Odiado por muitos, amado por alguns, escolhido por Deus, agraciado com uma coragem incomum, tem trabalho de forma brilhante defendendo os valores cristãos da família, denunciando injustiças na atual sociedade, e como profeta denunciando esquemas de corrupção em vários segmentos da sociedade.

Antes de mesmo ter este blog, eu já acompanhava o ministério deste homem de Deus, como grande orientador da família, da vida e de um mundo que urgentemente deve se voltar para o Senhor e Salvador de nossas vidas.

Decidi fazer este “apelo” após buscar a Deus em oração pela vida do nosso amado irmão Júlio. Quero deixar bem claro, que o Júlio (NUNCA) me pediu nada! Absolutamente NADA! Orando ao Eterno, Deus colocou em meu coração que fizesse este apelo para todos aqueles que de uma forma ou outra tem sido abençoados [as] pelo ministério deste homem de Deus, cooperassem como o Júlio, sua família e o ministério que Deus lhe outorgou.

Quero convidar 100 pessoas a contribuir com apenas R$ 10,00 para a vida e o ministério do nosso irmão Julio Severo. Não estou fazendo numerologia, nem teologia das sementes, ou algo parecido. É o Grande Deus que verá a sua atitude e seu coração generoso, e Ele cuidará que nada falte para você. Falo isto com a consciência tranquila diante Daquele que sonda nossos pensamentos e corações.

Tenho a certeza que muitas vidas serão tocadas. Somente neste blog há mais de 1250 seguidores, fora as muitas visitas que tenho por dia. Portanto, meus irmãos, está lançado este singelo desafio.

“A alma generosa prosperará; o que regar também será regado” Pv 11.25

“[…] Mais bem aventurada coisa é dar do que receber” At 20.35

“Em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e a sua profunda pobreza transbordou em riquezas da sua generosidade” 2 Co 8.2

“E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra” 2 Co 9.8

Deposite:

BANCO ITAÚ

AG: 5649
C/C: 02399-0

NOME: Julio Severo

Nele, em cuja presença falo e agradecendo o carinho de todos

Pr Marcello Oliveira

P.s>>> Por especial gentileza, atenda este chamado! Mobilize outras vidas a contribuírem para a glória de Deus. Caso vc não disponha deste valor, coloque o que Deus propor em seu coração. Sei que há vidas que podem ofertar muito, muito mais do que os R$ 10,00.

Ao realizar o depósito me comunique no e-mail:

Mi Zot ? Quem é esta ?

O texto hebraico de Cantares 8:5 diz: “Mi zot olah min-há-midebar mitêrapéket al-Doda”? Quem é esta que sobe do deserto apoiada (encostada) ao seu amado? O texto diz que a pessoa sobe do deserto. Deserto lembra sequidão, desolação, solidão, esterilidade, lugar não habitável, lugar de provas, de muitos desafios.

Grandes acontecimentos de Deus ocorreram no deserto como lembra o Profeta Oséias – o amor de Deus para com Israel tornou-se expressivo no deserto: “Eu te conheci no deserto, em terra muito seca” (Oséias 13:5). Moisés estava no seu labor diário levando o rebanho de ovelhas para o lado ocidental do deserto (Êxodo 3:1) e, junto ao Horebe, Montanha de Deus, teve uma experiência marcante com o Grande EU SOU (Êhiê Ashér Êhiê), verso 14. Foi no deserto que Moisés também visualizou “Éretz Zavat Halav U-Dvash”, a Terra que jorra leite e mel, verso 08.

Adoração e louvores ocorreram no deserto (Sinai) como no caso de Débora, a profetisa: “Eu mesma cantarei ao Senhor; salmodiarei ao Senhor, Deus de Israel (Juízes 5:3-5)”. E para não alongar muito, basta lembrar a declaração de Moisés diante de Faraó: “O Senhor, o Deus dos hebreus, me enviou a ti para te dizer: Deixa ir o meu povo, para que me sirva no deserto” (Êxodo 7:16).

Deserto pode tornar-se bênção para os que servem a Deus. Um exemplo marcante está relacionado a Josué: Só após longos anos de treinamento no deserto, estava apto por Deus para conduzir o povo de Israel à Terra Prometida (Josué 1:2). Constantemente ouvimos: “Estou passando por um deserto” ou “o deserto está estreito”. No plano de Deus há bênção em tudo isso. A propósito, diz o Salmo 84:6“O qual passando pelo vale de Baca (émek BaHá, vale árido) faz dele uma fonte”.

Mas, ‘Mi Zot’? Quem é esta ? – que vem subindo do deserto apoiada ao seu amado? Trata-se da jovem Sulamita, a esposa do amado. Alegoricamente, é figura da Igreja, a noiva, a esposa do Cordeiro. O amor verdadeiro sustenta e conforta sempre. A idéia de encostar-se, apoiar-se proporciona segurança, descanso e amparo. Mesmo no deserto das dificuldades e provações, podemos encostar-nos ou apoiar-nos no Amado dizendo: “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu” (Aní lê-dodi, vê-Dodi li), Cantares 6:3.

Numa reunião de oração, um africano, depois de pedir bênçãos a Deus e agradecer por outras, acrescentou: “E, ó Senhor, põe estacas em nós! Sim; põe estacas em todas as nossas necessidades de encostar”! Ora, curiosamente o termo hebraico ‘encostada no amado’, o verbo encostar é ‘lerapék’- apoiar, encostar, dar uma cotovelada ( Rivka). O texto de Zacarias 10:4 diz: Dele é a estaca (heb. ‘iater’ – estaca, base, fundamento, apoio). A estaca é ponto de apoio como certamente o africano teria experiência de escorar planta pequena ou grande na lavoura ou situação outra.

Devemos ter a consciência de que podemos apoiar-nos em Deus em todas as circunstâncias da nossa vida e, na intimidade com o Senhor, dar até uma “cotoveladinha” no Amado solicitando algum livramento, a exemplo do Salmo 38:22; e firmando bem as nossas estacas como cita o profeta Isaías (cap. 54:2-b), crendo sempre que o Senhor é poderoso para nos proporcionar um banquete até mesmo no deserto (Salmo 78:19).

Dr. Agnaldo Sacramento

Você sabe o que é Tautologia?

Recebi essa preciosa informação do meu ilustre amigo João Guimarães, ilustre revisor das maiores editoras do nosso país e jornalista há mais de 40 anos. Convido você a mergulhar na riqueza da língua portuguesa e aprendemos com o preclaro Prof. Pasquale Neto

Tautologia: é o termo usado para definir um dos vícios, e erros, mais comuns de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso ‘subir para cima’ ou o ‘descer para baixo’. Mas há outros, como pode ver na lista a seguir:

OBS: as palavras entre os parênteses são as palavras desnecessárias.

– elo (de ligação)

– acabamento ( final )

– certeza ( absoluta )

– quantia ( exacta )

– nos dias 8, 9 e 10, ( inclusive )

– juntamente ( com )

( expressamente) proibido

– em duas metades ( iguais )

– sintomas (indicativos )

– há anos ( atrás )

– vereador ( da cidade )

(outra ) alternativa

– detalhes ( minuciosos )

– a razão é ( porque )

– anexo ( junto ) à carta

– de sua ( livre ) escolha

– superávit ( positivo )

( todos ) foram unânimes

– conviver ( junto )

– facto ( real )

– encarar ( de frente )

– multidão ( de pessoas )

– amanhecer ( o dia )

– criação ( nova )

– retornar ( de novo )

– empréstimo ( temporário )

– surpresa ( inesper
ada )

– escolha ( opcional )

Note que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, ‘surpresa inesperada’. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia.

Prof.. Pasquale Neto

No popular se diz: ‘Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro’

Correto: ‘Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro’

EU NÃO SABIA. E VOCÊ?

Outro que no popular todo mundo erra:

‘Quem tem boca vai a Roma.’

O correto é: ‘Quem tem boca VAIA Roma.’ (isso mesmo, do verbo vaiar).

Vai dizer que você falava corretamente algum desses?

P.s>>> Reprodução permitida desde que citada a fonte com o link e o nome do autor: Prof. Pasquale Neto.

Por que seminaristas costumam perder a fé durante os estudos teológicos? [1]

Não quero dizer que acontece com todos, mas acontece com muitos. Conheço vários casos, inclusive próximos a mim, de jovens cristãos fervorosos, dedicados, crentes, compromissados com Deus, que gostavam de orar e ler a Bíblia, que evangelizavam em tempo e fora de tempo, e depois de entrar no seminário ou faculdade de teologia esfriaram na fé, tornaram-se confusos, críticos, incertos e até cínicos.

E isso pode acontecer até mesmo em seminários cujos professores são conservadores, que acreditam na Bíblia de capa a capa.

Vejamos alguns fatores que colaboram para que os seminaristas percam a fé:

1) Precocidade e ausência de vocação

Acho que tudo começa quando as denominações mandam para os seminários e faculdades de teologia jovens que não têm absolutamente a menor condição de serem pastores, professores, obreiros e pregadores. Muitos são enviados sem qualquer preparo intelectual, espiritual e emocional. Alguns mal fizeram 17 anos e foram enviados simplesmente porque eram líderes destacados dos adolescentes de sua igreja, líderes do grupo de louvor ou filhos de pessoas influentes da igreja.

Não é sem razão que Paulo orienta que o líder não pode ser neófito, isto é, novo na fé (1 Tm 3.6). Eles não têm a menor estrutura intelectual, bíblica e emocional para interagir criticamente com os livros dos liberais e com os professores liberais que vão encontrar aos montes em algumas instituições para onde serão mandados. Não estarão inoculados preventivamente contra o veneno que professores liberais costumam destilar em sala de aula.

2) Docentes frios espiritualmente

Acho também que a culpa é das denominações que mantêm professores liberais ou conservadores frios espiritualmente nas cátedras de suas escolas de teologia. O que um professor que não acredita em Deus, nem que a Bíblia é a Palavra de Deus, não ora, tem para ensinar a jovens que estão na sala de aula para aprender mais de Deus e de sua Palavra?

Há seminários e escolas de teologia que mantêm no corpo docente professores que nem vão mais a uma igreja local, que usam o título de pastor apenas para ocupar uma vaga na cátedra dos seminários. Nunca levaram ninguém a Cristo nem estão interessados nisso. Não tem vida de oração, de piedade. Que exemplo eles poderão dar aos jovens que estão ali, desejosos de ter modelos e exemplos para começar seus próprios ministérios?

3) Docentes descompromissados

Alguns desses professores têm como alvo pessoal destruir a fé de todos os seus estudantes antes mesmo que terminem o primeiro ano de estudos. Começam desconstruindo o conceito que a Bíblia é infalível e inspirada Palavra de Deus. Com grandes demonstrações de sapiência e erudição, mostram os erros da Bíblia e o engano da Igreja cristã, influenciada pela filosofia grega, em elaborar doutrinas como a Trindade, a Divindade de Cristo, a Expiação. Mesmo sem usar linguagem direta (alguns usam), lançam dúvidas sobre a ressurreição literal de Cristo de entre os mortos. A pá de cal na sepultura da fé desses meninos é a vida desses professores.

Além de não terem vida devocional alguma, alguns deles ensinam seus pobres alunos a beber, fumar e freqüentar baladas e outros locais.

Nota [1] Artigo extraído da excelente Revista Apologética Cristã e adaptado para os leitores do blog. O presente artigo foi escrito pelo Rev. Augustus Nicodemos Lopes.

Assine agora mesmo!

Indicando uma Excelente Revista!

Shalom!

Quero recomendar a todos os internautas e os nobres leitores [as] deste blog a excelente revista: Apologética.

Uma revista com excelentes artigos, muito bem editorada e uma ótima ferramenta de conhecimento bíblico!

Além disso, esta revista conseguiu agregar colunistas de alto nível teólogico, cultural e histórico. Você encontrará nomes como:

Augustus Nicodemos Lopes (Mestre em N.T, Ph.D em Interpretação Bíblica, Chanceler da Universidade Mackenzie)

Russell Phillip Shedd (Mestre em Teologia, Ph.D em NT, escritor, pastor e missionário no Brasil)

Normam Geisler (ThM em Teologia e Ph.D em Filosofia, considerado um dos maiores apologistas cristãos da atualidade)

Natanael Rinaldi (Teólogo, Advogado, Escritor e pioneiro da apologética cristã no Brasil)

Prezados, sinceramente juntar estes nomes numa revista é uma honra e uma grande vitória para todos nós. Alem destes nomes, podemos citar: Jefferson Magno Costa, Paulo Sérgio Batista e este editor do blog: Marcelo de Oliveira. Sem dúvida, é uma honra para mim escrever com estes biblistas de caráter ilibado e de referência em teologia no nosso país e no mundo.

Todos vocês podem assinar esta excelente revista! Não perca a oportunidade! Entrando em contato com o telefone e e-mail abaixo, dizendo que você viu a chamada neste blog, e confirmando sua assinatura, você ganhará um brinde!

Contatos para a assinatura da Revista Apologética:

(011) 2384-2300

Nele, Pr Marcelo