Pr Walter Brunelli lançará Teologia Sistemática Pentecostal

SHALOM! É com grande alegria que comunico os nobres leitores deste blog, que meu amigo Pr. Walter Brunelli,  lançará uma Teologia para Pentecostais, (Uma Teologia Sistemática e Expandida).  Uma obra que vem Leia Mais »

Pérolas da carta de Paulo à Filemon

A carta de Paulo a Filemon é a mais breve entre as cartas que formam a coletânea paulina e consiste apenas em 335 palavras no grego original. É pequeno no tamanho e Leia Mais »

Onesíforo, um bálsamo na vida de Paulo

Paulo havia exortado Timóteo a guardar o evangelho, pois diante da perseguição, muitos cristãos abandonariam o evangelho. Ao longo de 2º Timóteo, Paulo encoraja Timóteo a não se envergonhar do evangelho nesse Leia Mais »

Uma curiosidade inédita sobre Jonas

Para compreendermos o significado dos acontecimentos do livro de Jonas capítulo 3 é necessário saber que os ninivitas adoravam o deus-peixe, Dagom, parte humano e parte peixe. Eles acreditavam que ele tinha Leia Mais »

Afinal, quem é o cavaleiro branco de Apocalipse 6?

A adoração descrita em Apocalipse 4 e 5 é um preparativo para a ira descrita em Apocalipse 6 a 19. Pode parecer estranho adoração e julgamento andarem juntos, mas isso se deve Leia Mais »

Os três nomes de Paulo

Se Paulo nasceu cidadão romano (At 22.27), seu pai já deve ter sido cidadão romano. A cidadania romana originalmente era restrita a nativos livres da cidade de Roma, mas, à medida que o controle romano da Itália e das terras do Mediterrâneo se ampliava, a cidadania era conferida a várias outras pessoas, de certas províncias seletas, que não eram romanos por nascimento.

Todavia, como uma família judaica de Tarso veio a adquirir esta distinção excepcional? Os membros desta família, na opinião geral, não eram judeus assimilados que se adaptavam ao estilo de vida gentio; isto se pode deduzir da afirmação de Paulo de ser “hebreu de hebreus” (Fp 3.5). Só não sabemos como ele obteve a cidadania romana. A Cilícia caiu na esfera de comando de mais de um general romano no primeiro século a.C – Pompeu e Antonio, por exemplo – e a concessão de cidadania para pessoas aprovadas estava incluída na autoridade geral (imperium) concedida a estes generais, por lei. Podemos presumir que o pai, o avô ou até o bisavô de Paulo prestou algum serviço especial à causa romana.

Como cidadão romano, Paulo tinha três nomes: prenome (praenomen), nome da família (nomen gentile) e nome adicional (cognomen). Destes, conhecemos apenas seu cognomen, Paullus. Se soubéssemos seu nomen gentile, poderíamos ter algum indício das circunstâncias em que a família adquiriu a cidadania, já que novos cidadãos costumavam adotar o nome da família do seu patrono – mas não temos nenhuma indicação neste sentido. O cognomen Paullus pode ter sido escolhido por causa da sua assonância com seu nome judaico Saulo (Sha’ul, em hebraico), que, no Novo Testamento grego, às vezes é escrito Saoul, mas, com mais freqüência, Saulos, de modo a rimar com o grego Paulos.

Por onde quer que fosse em todo o Império Romano, um cidadão romano podia fazer uso de todos os direitos e privilégios garantidos pela lei romana, além de ser responsável por todas as obrigações civis que a lei romana impunha. Os direitos e privilégios de um cidadão estavam redigidos em uma longa sequencia de decretos – dos quais a compilação mais recente é a Lei Juliana sobre o uso público da força (Lex Iulia de ui publica) – que remonta tradicionalmente à Lei Valeriana (Lex Valeria) promulgada na criação da república (509 a.C). Estes direitos e privilégios incluíam um julgamento público justo para o cidadão acusado de algum crime, a isenção de certas infames de punição e proteção contra uma execução sumária. Quem não fosse cidadão romano não podia exigir legalmente nenhum destes privilégios.

Marcelo Oliveira

 

Bibliografia: WIERSBE, Warren. Comentário Expositivo. Geográfica Editora

OLIVEIRA, Marcelo. Reflexões sobre a vida de Paulo. Ed. Arte Literária

BRUCE, F.F. Paulo, o apóstolo da graça. Shedd Publicações.

Em 24h, 25 profecias cumpriram-se em Jesus Cristo

 Do ano 1.000 ao ano 500 a.C., durante cinco séculos, portanto, os profetas do Antigo Testamento falaram sobre vários acontecimentos que ocorreriam na vida do Messias. Tudo o que eles profetizaram em um período tão longo e em uma época tão distante, cumpriu-se em Jesus Cristo, no curto período de 24 horas!

Não havia como diversos homens, em um espaço de tempo de 500 anos, muitos deles não tendo conhecido uns aos outros, e vivendo em épocas diferentes, terem combinado e profetizado fatos minuciosos e interligados, e estes fatos, por uma simples casualidade, terem-se cumprido em Jesus Cristo.
Não.  NÃO HOUVE CASUALIDADE! As profecias cumpriram-se em Jesus Cristo porquê ele é o Salvador, o Messias que havia de vir. Nenhum outro homem na história teve sua vida, morte e – fato inédito – sua ressurreição previstos com tantos anos de antecedência, e com tanta riqueza de detalhes.
E o mais assombroso e extraordinário é que ESSAS PROFECIAS SÓ TIVERAM O SEU CUMPRIMENTO EM ÚNICA PESSOA EM TODA A HISTÓRIA DA HUMANIDADE: JESUS CRISTO.

1a. PROFECIA: O MESSIAS SERIA TRAÍDO POR UM AMIGO 
Cerca de 1.000 anos antes do nascimento de Jesus Cristo, o salmista Davi escreveu: “Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o calcanhar” (Salmo 41.9). Trata-se de uma profecia que teria o seu comprimento na traição de Judas a Jesus Cristo.
No Salmo 55, versículos 12 a 14, o salmista Davi torna a falar sobre essa traição: “Com efeito, não é inimigo que me afronta: se o fosse, eu o suportaria; nem é o que me odeia que se exalta contra mim: pois dele eu me esconderia; mas és tu, homem meu igual, meu companheiro, e meu íntimo amigo. Juntos andávamos, juntos nos entretínhamos, e íamos com a multidão à casa de Deus.” Esse amigo foi Judas, traidor de Jesus.

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“Falava ele ainda, e eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande turba com espada e cacetes, vinda da parte dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo. Ora, o traidor lhes havia dado este sinal: Aquele a quem eu beijar, é esse prendei-o. E logo, aproximando-se de Jesus, lhe disse: Salve, Mestre! E o beijou. Jesus, porém, lhe disse: Amigo, para que vieste? Nisto, aproximando-se eles, deitaram as mãos em Jesus, e o prenderam.” (Veja também Mateus 10.4; João 13.21).

2a. PROFECIA: O MESSIAS SERIA VENDIDO POR 30 MOEDAS DE PRATA
Tendo iniciado o seu ministério profético 520 anos antes do nascimento de Jesus Cristo, o profeta Zacarias, inspirado pelo Espírito Santo, assim escreveu (Zc 11.12) na parábola do bom pastor (Jesus): “Eu lhes disse: se vos parece bem, dai-me o meu salário; e se não, deixai-o. Pesaram, pois, por meu salário, trinta moedas de prata.”

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Jesus Cristo foi vendido aos seus inimigos por Judas Iscariotes pelo preço de 30 moedas de prata: “Então um dos doze, chamado Judas Iscariotes, indo ter com os principais sacerdotes, propôs: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata” (Mateus 26.15).

3a. PROFECIA: AS 30 MOEDAS SERIAM LANÇADAS NO TEMPLO
Zacarias também profetizou sobre o que seria feito com esse dinheiro: “…Tomei as trinta moedas de prata e as arrojei ao oleiro na casa do Senhor” (Zacarias 11.13b).

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Foi o que Judas fez: “Então Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se” (Mateus 27.5).

4a. PROFECIA: COM AS 30 MOEDAS SERIA COMPRADO O CAMPO DO OLEIRO
Devemos observar que, segundo o profeta Zacarias, as moedas foram “lançadas ao oleiro”. Ora, segundo a concepção judaica, o oleiro era aquele profissional que criava artigos de pouco valor. Jesus Cristo seria vendido por um preço humilhante, e a desprezível quantia seria arrojada na Casa do Senhor, aos pés de um oleiro.

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
O dinheiro pelo qual Judas vendeu Jesus foi empregado em algo que tinha relação com um oleiro. Vejamos o texto bíblico: “E os principais sacerdotes, tomando as moedas disseram: Não é licito deitá-las no cofre das ofertas, porque é preço de sangue. E, tendo deliberado, compraram com elas o campo do oleiro para cemitério de forasteiros” (Mateus 27.6,7).

5a. PROFECIA: O MESSIAS SERIA ABANDONADO POR SEUS DISCÍPULOS
A prisão e morte de Jesus, e sua imediata consequência sobre o estado de ânimo dos discípulos, também foram profetizados por Zacarias (Zacarias 13.7b): “…fere o pastor, e as ovelhas ficarão distantes…”

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Jesus sabia que seria abandonado: “Então Jesus lhes disse: Esta noite todos vós vos escandalizareis comigo; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas” (Mateus 26.31). Mateus e Marcos registraram o cumprimento dessa profecia. Mateus 26.56: “Tudo isto, porém, aconteceu, para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então os discípulos todos, deixando-o, fugiram.” Marcos 14.50: “Então, deixando-o, todos fugiram.”

6a. PROFECIA: O MESSIAS SERIA ACUSADO POR FALSAS TESTEMUNHAS
Mil anos antes do nascimento do Messias, Davi escreveu: “Levantam-se iníquas testemunhas, e me argúem de coisas que eu não sei” (Salmo 35.11).

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“Ora, os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum testemunho falso contra Jesus, a fim de o condenarem à morte. E não acharam, apesar de se terem apresentado muitas testemunhas falsas. Mas afinal, compareceram duas, afirmando: Este disse: Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias (Mateus 26.59-61).

7a. PROFECIA: O MESSIAS FICARIA MUDO DIANTE DOS SEUS ACUSADORES
Esta profecia demorou mais de 700 anos para se cumprir. Se não tivesse sido inspirado pelo Espírito Santo, como o profeta Isaías poderia ter predito um acontecimento que só se concretizaria mais de 700 anos depois dele o haver profetizado? Isaías 53.7: “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a sua boca…”

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“E, sendo acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Então lhe perguntou Pilatos: “Não ouves quantas acusações te fazem? Jesus não respondeu uma palavra, vindo com isto admirar-se grandemente o governador” (Mateus 27.12-14).

8a. PROFECIA: O MESSIAS SERIA AÇOITADO E FERIDO
Tanto Isaías como Zacarias profetizaram sobre as agressões físicas que o Messias sofreria: “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53.5).
“Se alguém lhe disser: Que feridas são essas nos teus braços? Responderá ele: São as feridas com que fui ferido na casa dos meus amigos” (Zacarias 13.6).

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“Então Pilatos lhes soltou Barrabás; e, após haver açoitado a Jesus, entregou-o para ser crucificado” (Mateus 27.26).

9a. PROFECIA: O MESSIAS SERIA ESBOFETEADO E CUSPIDO
Agora são Isaías e Miquéias os autores dessa profecia: “Ofereci as costas aos que me feriram, e as faces aos que me arrancavam os cabelos; não escondi o meu rosto dos que me afrontavam e me cuspiam” (Isaías 50.6).
Ao profetizar sobre o nascimento e rejeição do Rei dos reis, Miquéias escreveu: “Agora ajunta-te em tropas, ó filhas de tropas; por-se-á sítio contra nós: ferirão com a vara e foice ao juiz de Israel” (Miquéias 5.1).

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“Então uns cuspiam-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam…” (Mateus 26.67). Veja também Lc 22.63.

10a. PROFECIA: O MESSIAS SERIA ESCARNECIDO
Cerca de mil anos antes desse fato acontecer, o salmista Davi escreveu sobre ele: “Todos os que me veem zombam de mim; afrouxam os lábios e mexem a cabeça: Confiou no Senhor! Livre-o ele, salve-o, pois nele tem prazer” (Salmo 22.7,8).

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“De igual modo os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam: salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! Desça da cruz, e creremos nele. Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, (Mateus 27.41-43. Veja também João 19.2,3).

11a. PROFECIA: SUAS MÃOS E PÉS SERIAM FURADOS
Tanto o salmista Davi como o profeta Zacarias profetizaram sobre este suplício: “…traspassaram-me as mãos e os pés” (Salmo 22.16b). Foi o próprio Senhor Jesus quem falou nesta passagem profética do livro de Zacarias: “E sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; olharão para mim, a quem traspassaram” (Zacarias 12.10a).

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
A crucificação de Jesus foi executada segundo o costume romano: suas mãos e pés foram pregados no madeiro através de longos e grandes cravos: “Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram…” (Lucas 23.33).
Observe-se que as marcas dos cravos foi a prova que Tomé pediu para crer que Jesus havia realmente ressuscitado (João 20.25-28).

12a. PROFECIA: O MESSIAS SERIA CRUCIFICADO ENTRE MALFEITORES
“…foi contado com os transgressores, contudo, levou sobre si o pecado de muitos…” (Isaías 53.12b).

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“E foram crucificados com Ele dois ladrões, um à sua direita e outro à sua esquerda” (Mateus 27.38. Veja também Marcos 15.27,28).

13a. PROFECIA: O MESSIAS INTERCEDERIA PELOS SEUS ALGOZES
“…levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu” (Isaías 53.12c).

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Ele intercedeu na cruz por aqueles que o maltratavam, e no Céu continua a interceder por nós (Hebreus 9.24; 1 João 2.1). Ele pediu ao Pai que perdoasse seus algozes: “Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem…” (Lucas 23.34a).

14a. PROFECIA: SEUS AMIGOS O CONTEMPLARIAM DE LONGE
“Os meus amigos e companheiros afastam-se da minha praga; e os meus parentes ficam de longe” (Salmo 38.11).

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Enquanto os inimigos de Jesus o cercavam e lhe infligiam suplícios, seus amigos, temendo ser presos, passaram a acompanhar à distancia o desenrolar dos fatos: “Entretanto, todos os conhecidos de Jesus, e as mulheres que o tinham seguido desde a Galiléia, permaneceram a contemplar de longe estas coisas” (Lucas 23.49).

15a. PROFECIA: O POVO O REPROVARIA COM UM GESTO DE CABEÇA
“Tornei-me para eles objeto de opróbrio; quando me veem meneiam a cabeça” (Salmo 109.25)

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Esse gesto é característico de quem desdenha ou acredita que, para um determinado caso ou pessoa, não há mais esperança: tudo está perdido. Era isto o que pensavam as pessoas que passavam diante de Jesus crucificado: “Os que iam passando, blasfemavam dele, meneando a cabeça…” (Mateus 27.39).

16a. PROFECIA: ELE ATRAIRIA A CURIOSIDADE PÚBLICA
É outra profecia contida neste grandioso salmo messiânico escrito por Davi: “Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim” (Salmo 22.17).

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“O povo estava ali e a tudo observava…” (Lucas 23.35a.).

17a. SUAS VESTES SERIAM PARTIDAS E SORTEADAS
Pareceria uma contradição repartir as vestes de alguém, e ao mesmo tempo lançar sorte sobre elas, conforme está no grande salmo messiânico de Davi: “Repartem entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica deitam sorte” (Salmo 22.18). Mas veremos que isto ocorreu no caso de Jesus.

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“Os soldados, pois, quando crucificaram a Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e a túnica. A túnica, porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sorte sobre ela para ver a quem caberá…” (João 19.23,24a).

18a. PROFECIA: ELE SENTIRIA SEDE
No Salmo 69, versículo 21, o salmista escreveu: “…e na minha sede me deram a beber vinagre…” no Salmo 22, versículo 15, a situação de terrível sede é claríssima: “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca…”

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“…Jesus…disse: Tenho sede!” (João 19.28).

19a. PROFECIA: SER-LHE-IAM OFERECIDOS VINAGRE E FEL
“Por alimento me deram fel, e na minha sede me deram a beber vinagre” (Salmo 69.21).

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lhe chegaram à boca” (João 19.29). Em Mateus 27.34 vemos que além do vinagre (vinho) misturam fel.

20a. PROFECIA: ELE SE SENTIRIA ABANDONADO POR DEUS
É o primeiro versículo do salmo 22: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?…”

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lema sabactâni, que quer dizer: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” (Mateus 27.46).

21a. PROFECIA: ELE ENTREGARIA SEU ESPÍRITO A DEUS
Esta é outra profecia de Davi: “Nas tuas mãos entrego meu espírito…” (Salmo 31.5a).

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“Então Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou” (Lucas 23.46).

22a. PROFECIA: SEUS OSSOS NÃO SERIAM QUEBRADOS
“Preserva-lhe todos os ossos, nenhum deles sequer será quebrado” (Salmo 34.20). Cerca de 1000 anos antes do nascimento do Messias, Deus inspirara estas palavras a Davi.

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“Os soldados foram e quebraram as pernas do primeiro e ao outro que com ele tinha sido crucificado; chegando-se porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas” (João 19.32,33).

23a. PROFECIA: UMA LANÇA FERIRIA O SEU CORAÇÃO
Na edição Revista e Corrigida da Bíblia traduzida por João Ferreira de Almeida, assim está escrito na parte b do versículo 14 do Salmo 22: “…O meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas”.

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
O coração do nosso Salvador Jesus Cristo foi atingido pela lança do soldado romano. Todos os médicos e estudiosos da Bíblia se apóiam no fato de Jesus ter sido atingido de lado, e do ferimento ter saído sangue e água: Sinal de rompimento das cavidades cardíacas: “Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água” (João 19.34).

24a. PROFECIA: HAVERIA TREVAS SOBRE A TERRA
O profeta Amós viveu em uma época distante quase 800 anos da época em que Jesus Cristo seria crucificado. Mas ele profetizou um curioso acontecimento que ocorreu no dia da crucificação de Cristo: “Sucederá que naquele dia, diz o Senhor Deus, farei que o sol se ponha ao meio dia, e entenebrecerei a terra em dia claro” (Amós 8.9).

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“Desde a hora sexta até a hora nona, houve trevas sobre a terra” (Mateus 27.45).
Do nascer do sol ao seu ocaso, os judeus contavam 12 horas. A hora sexta correspondia, portanto, ao meio dia, e a hora nona, às três da tarde.

25a. PROFECIA: SEU CORPO SERIA COLOCADO NA SEPULTURA DE UM HOMEM RICO
“Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte…” (Is 53.9a).

CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“Caindo a tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que era também discípulo de Jesus. Este foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lho fosse entregue. E José, tomando o corpo envolveu-o num pano limpo de linho, e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha; e, rolando uma grande pedra para a entrada do sepulcro, se retirou” (Mateus 27.57-60).
Eis as 25 principais profecias cujo cumprimento iniciou-se a partir da traição de Jesus por Judas, e se estendeu até o sepultamento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo no túmulo emprestado por José de Arimatéia. Mas Jesus Cristo não ficou no túmulo. Ele ressuscitou, e inaugurou esta esperança para todos os que creem nele: Um dia nós, os que tivermos morrido com Ele, ressuscitaremos em um corpo glorioso, semelhante ao seu!

Pr. Jefferson Magno Costa

Eu decreto!

Shalom!

Eu, Marcelo Oliveira, decreto para o ano de 2012:

1) Eu decreto a falência da teologia da prosperidade

2) Eu decreto que a idolatria gospel acabará

3) Eu decreto que o misticismo e o paganismo sairá de nossos púlpitos

4) Eu decreto que o show gospel que invade nossas igrejas não prosperará

5) Eu decreto que a “politicalha suja” dos bastidores evangélicos que promove alguns e elimina outros terminará

6) Eu decreto que este ano não será o ano de Abraão, Isaque e Jacó.

7) Eu decreto que os “avivalistas” parem de manipular o povo com suas mensagens.

8) Eu decreto que as rosas ungidas, sal grosso, “água benta”, campanha dos empresários sairão de nossas liturgias

9) Eu decreto que este ano não será ano apostólico,  nem de mantos de patriarcas, ou qualquer bizarrice igual à esta.

10) Eu decreto a falência da síndrome de Laodicéia,  e voltemos ao primeiro amor.

São estes meus decretos para o ano de 2012. Tenha liberdade de deixar seus comentários!

Marcelo Oliveira

P.s>> Aviso aos leitores – o título do artigo é retórico. Usei a palavra “decreto” no sentido de ironia, pois estou convicto que quem ordena tudo é o GRANDE EU SOU.

A carta que o Rei Abgaro enviou para Jesus

Ao percorrermos as páginas dos evangelhos notamos alguns milagres que Jesus realizou a distância, dentre os quais, destacamos:

  1. Jesus curou a distância o servo do centurião romano (Mt 8.5-10)
  2. Jesus curou a distância a filha da mulher cananéia (Mt 15.21-28)
  3. Jesus curou o filho de um oficial do rei a distância de aproximadamente 10 km do lugar que Jesus proferiu a cura. Jesus estava em Caná da Galiléia e o enfermo estava em Cafarnaum (Jo 4.46-54).
  4. Jesus curou 10 leprosos quando passava por Samaria (Lc 17.11-14).

As notícias corriam por todas as partes da Palestina e além das fronteiras, de forma que, a história testemunha um determinado monarca de Edessa (região do outro lado do Eufrates), rei Abgaro, que tinha seu corpo destroçado por uma doença terrível e incurável, escreveu uma carta para Jesus, solicitando a distância, a cura de sua enfermidade.  Leia agora a cópia da carta dirigida a Jesus:

“Abgare Ucama, toparca, a Jesus, o bom Salvador que surgiu na região de Jerusalém, saudações: Tem chegado aos meus ouvidos notícias acerca de tua pessoa e de tuas curas, que, ao que parece, realizadas sem empregar remédios ou ervas, pois pelo que se conta, fazes com os que os cegos recebam a visão e os coxos andem; limpas os leprosos e retiras os espíritos imundos e demônios; curas os que estão atormentados por longa enfermidade e ressuscitas os mortos. E eu, ao ouvir tudo isto de ti, pus-me a pensar que, de duas possibilidades – ou és Deus, que descendo pessoalmente do céu realizas estas maravilhas, ou és Filho de Deus, já que fazes tais obras. Este é, pois, o motivo para escrever-te rogando-te que te apresses a vir a mim e curar-me do mal que me aflige. Porque também tenho ouvido que os judeus andam murmurando contra ti e querem fazer-te mal. Muita pequena é minha cidade, mas digna, e bastará para dois”.

Segundo Eusébio de Cesaréia (séc. IV a.C), Jesus respondeu a carta enviada pelo rei de Edessa, Abgaro, seguinte forma:

“RESPOSTA DE JESUS A ABGARO, TOPARCA, POR MEIO DO MENSAGEIRO ANANIAS”. “Bem aventurado tu, que creste em mim sem ter me visto. Porque de mim está escrito que, os que me viram não crerão em mim, e que aqueles que não me viram crerão e terão a vida. Mas, acerca do que me escreveste de ir para junto de ti, é necessário que eu cumpra aqui por inteiro a minha missão e que, depois de havê-lo consumado, suba novamente ao que me enviou. Quando tiver subido, te mandarei algum de meus discípulos, que sanará tua doença e trará a vida a ti e aos teus”.

A essas duas cartas estava anexado nos arquivos encontrados em Edessa, ainda em siriaco o seguinte: “Depois da ascensão de Jesus, Judas, chamado também Tomás, enviou-lhe como apóstolo a Tadeu, um dos setenta, o qual chegou e se hospedou na casa de Tobias, filho de Tobias. Quando se espalhou a notícia sobre ele, avisaram a Abgaro que havia chegado ali um apóstolo de Jesus, como tinha sido escrito na carta”.

Marcelo Oliveira

P.s>> Importante: consultando vários estudiosos, esta carta não é autêntica. Ela é considerada um pseudepígrafo. 

A sátira de Isaías 46

A sátira de Isaías acerca da idolatria atinge o seu auge no capítulo 46. Somos apresentados às duas divindades principais da Babilônia: Bel (também chamado de Marduk) e Nebo (filho de Bel). Isaías descreve a maneira como esses ídolos eram fabricados pelas mãos dos ourives (vv. 6-7), e depois de prontos, carregados nos ombros de seus adoradores até o lugar onde eram colocados em determinada posição, porque elas não podiam se mover ou falar.

Subitamente, a Babilônia é tomada por Ciro, rei da Pérsia, e seus soldados passam a saquear os templos da cidade. “Bel se inclina, Nebo se abaixa” (v. 1). Isto é, esses ídolos inúteis são arrancados de seus pedestais e carregados de ponta-cabeça, como cadáveres, pelas ruas. Aqui eles são colocados sobre carroça e levados. É a decadência dos poderosos! Os deuses que antes eram carregados orgulhosamente sobre os ombros, nas procissões, agora são carregados em carroças, como lixos inúteis, tornando-se um fardo para seus adoradores.

O tom de ironia na voz do profeta desaparece, e no silêncio Deus fala. Com efeito Ele diz: “Eu não sou como Bel e Nebo. Não preciso ser carregado. Sou o Deus vivo e exaltado. Eu tenho carregado vocês desde que foram concebidos, e mesmo depois de velhos eu ainda os carregarei” (vv. 3-4, paráfrase).

Assim, devemos perguntar a nós mesmos, hoje: Quem está carregando nossos fardos? A religião tem sido um fardo ou uma libertação para nós? Deus tem sido um fardo? Jesus Cristo é descrito no Novo Testamento como o Supremo carregador de fardos do mundo. Ele levou sobre si os nossos pecados (Is 53). Ele também carrega as nossas tristezas. Como escreveu Pedro: “Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês” (1 Pe 5.7). A grande tragédia é quando invertemos os papéis designados por Deus e tentamos carregá-lo, em vez de permitir que Ele nos carregue, como Ele nos prometeu!

Marcelo Oliveira

Bibliografia: WIERSBE, Warren. Comentário Expositivo. Geográfica Editora

STOTT, John. A Bíblia Toda, Ano Todo.  Ed. Ultimato.

Como Paulo comprovaria sua cidadania romana?

O tribuno militar em Jerusalém a quem Paulo se apresentou como um judeu de Tarso, ficou surpreso, ao ser informado, mais tarde, que Paulo também era cidadão romano. “Dize-me”, ele perguntou a Paulo: “És tu cidadão romano?” Quando Paulo respondeu: “Sou”, o tribuno continuou: “A mim me custou grande soma de dinheiro este título de cidadão. Pois eu, respondeu Paulo, “o tenho por direito de nascimento” (At 22.27).

Se, porém, um homem apelava aos seus direitos como cidadão- se dissesse ciuis romanus sum (“sou cidadão romano”) ou seu equivalente em grego – como poderia comprovar sua alegação? Na falta de qualquer maneira de verificá-la no ato, deve ter sido tentador por alguém que estava contra a parede declará-lo mesmo que não fosse verdade, na esperança de escapar. Naturalmente era uma ofensa capital afirmar falsamente ser cidadão romano, mas como o oficial perante a qual a afirmação era feita poderia certificar-se se ela era verdadeira ou não?

Um novo cidadão podia ter uma cópia do seu certificado de cidadania, atestado por testemunhas; soldados auxiliares recebiam este documento, quando davam baixa,  e civis podem ter tido algo semelhante. Paulo, no entanto, não era um cidadão recente. Ele podia, mesmo assim, mostrar um díptico, um par de tabletes fechado, que contivesse uma cópia certificada do seu registro de nascimento. Todo filho legítimo de um cidadão romano tinha de ser registrado no prazo de trinta dias depois do nascimento. Se vivesse numa das províncias, seu pai, ou algum agente nomeado oficialmente, fazia uma declaração (professio) perante o governador provincial (praeses prouinciae) no escritório público de registros (tabularium professionum). Nesta sua professio o pai ou o agente declarava que a criança era cidadã romana; a professio  era anotada no registro de declarações (álbum professionum), e o pai ou agente recebia uma cópia, corretamente certificada por testemunhas. Este certificado reproduzia a professio na terceira pessoa, em ordem indireta, e continha as palavras: ciuem romanum esse professus est (“Ele [o pai ou agente] declarou que ela [a criança] é cidadã romana”). Pode ter sido comum que um cidadão romano que estivesse sempre em viagem levasse este certificado consigo. Neste caso, podemos imaginar Paulo apresentando-o, quando tinha de exigir seus direitos de cidadão.

Contudo, será que era possível fazer rapidamente outra cópia, se a original se perdeu? Se Paulo levava a sua consigo, as chances de perdê-la eram consideráveis – por exemplo, na ocasião em que passou uma noite à deriva no mar (2Co 11.25). Por outro lado, pode ter sido mais usual guardar estes certificados nos arquivos da família; na verdade, não temos como saber. Há mais um ponto ainda a considerar – este registro de cidadãos romanos logo depois do nascimento, parece ter sido imposto por leis bastante recentes: a Lex Aelia Sentia de 4 d.C e a Lex Papia Poppaea de 9 d.C.  Se Paulo nasceu um ano ou dois antes da primeira destas leias, teria sido registrado desta maneira? O fato de que estas perguntas feitas, mas não respondidas, mostra quão limitado é nosso conhecimento.

O momento mais importante em que Paulo invocou seus privilégios como cidadão romano aconteceu bem mais tarde, em sua carreira, quando se viu diante do procurador da Judéia para ser julgado e “apelou a César” – isto é, exigiu que seu caso fosse transferido do tribunal provincial para o supremo tribunal em Roma (At 25.10).

 

Marcelo Oliveira

Bibliografia: WIERSBE, Warren. Comentário Expositivo. Geográfica Editora

BRUCE, F.F. Paulo, o aposto da graça. Shedd Publicações

O presente que Billy Graham ganhou no Natal


No livro Crescendo na fé com Billy Graham, Grady Wilson escreveu o capítulo “Uma lágrima corajosa”. Ele conta que foi com Billy Graham à Coréia, em 1951, e lá foram a um hospital cirúrgico para visitar enfermos. Um soldado fora ferido nas costas e estava deitado de bruços. Billy deitou-se de costas no chão, para poder falar-lhe, e perguntou ao rapaz se ele queria que Billy orasse por ele. O soldado aquiesceu, e Billy Graham orou por ele. Finda a oração, o rapaz disse: “Obrigado e feliz natal, senhor Graham”, e chorou. Uma lágrima caiu na bochecha do evangelista. Do lado de fora, Graham disse a Grady Wilson: “Esta lágrima é o melhor presente de natal que eu ganhei”.

Neste natal haverá gente em hospitais, em velórios, no desemprego, na orfandade ou viuvez recente. Pais não darão presentes a seus filhos por falta de recursos (Papai Noel não se dá bem com pobres). Pessoas passarão o natal na fila do SUS. Nas grandes cidades alguns o passarão dormindo nas calçadas ou revirando lixo em busca de algo para comer. Chocante? Deprimente demais para constar de uma pastoral no dia do natal? Bem, somos cristãos, não somos? É justo pensarmos no nosso bem-estar e conforto, raiando ao desperdício, enquanto pessoas sofrem?

Haverá lágrimas de dor, de pessoas sofredoras. A dor não pára no natal. Pelo contrário, o natal a agrava. Mas haverá lágrimas de gratidão, como a do soldado por quem Billy Graham orou. Após ler esta história, eu me comovi. Decidi que nada compraria para mim, mas investiria o que comigo gastaria com alguém necessitado. Não estou apregoando virtude, mas estou contando até com vergonha, porque deveria ter pensado nisto antes. Foi preciso que o Espírito me incomodasse, mostrando meu egoísmo. Pequei, sendo egoísta, pensando apenas em mim e nos que amo, e que sempre têm algo. Deus me perdoe pela minha mesquinhez. Mas gostaria que alguém fosse abençoado por mim.

Neste natal, presenteie um necessitado. Billy Graham recebeu uma lágrima de presente. Se ele fosse tão pequeno como eu, iria se guardar para passar o natal com sua família, e não na Coréia, num hospital. Faça alguém feliz. Será um grande presente que você se dará, se tiver espírito cristão.

Pr Isaltino Gomes

Imperdível – Leonard Ravenhill e a oração!

Amados, assistam o vídeo abaixo e sinta o impacto desta oração!

att, Marcelo Oliveira

Hoje à noite estarei na RIT – debatendo sobre os dons espirituais

Shalom!

Amados irmãos, amigos [as], permitindo o
Eterno, estarei hoje à noite na RIT (Rede Internacional de Televisão) no programa: VEJAM  SÓ

Desde já expresso minha gratidão ao Rev. Éber Cocarelli, apresentador  do programa pelo honroso convite formulado para que eu participe desse debate.

Nesse programa debateremos a temática:

Os dons de 1 Coríntios 12 cessaram, ou ainda estão disponíveis hoje?

O programa começa as 22h15,  sendo que a transmissão é ao VIVO para todo o Brasil.  Você assistirá pelos seguintes canais:


6 SKY,

12 NET,

40 UHF 

Pela internet:  www.vejamso.com.br –> clique em ASSISTIR AO VIVO – a partir das 22h15 

Att, Pr Marcello

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Como o salmista, poderia se regozijar de esmagar as criancinhas contras as rochas?

O salmo 137 foi composto por um judeu exilado na Babilônia, que havia presenciado a brutalidade dos soldados caldeus, à época da captura de Jerusalém em 587 a.C. Ele contemplou aqueles monstros sem coração arrancar os bebês do colo de suas mães e bater a cabeça deles no muro mais próximo, rindo da perversidade que cometiam e pronunciando as blasfêmias mais grotescas contra o Deus de Israel enquanto praticavam aqueles atos bárbaros, sanguinolentos, de extrema impiedade. O desafio contra a soberania e honra do único e verdadeiro Deus, desafio que atiraram contra o Senhor ao mesmo tempo em que massacravam o povo eleito não poderia ficar sem resposta para sempre.

Sendo o guardião e implantador de sua lei moral, Deus poderia manifestar sua glória apenas trazendo uma vingança terrível sobre aqueles que haviam tratado com tanta crueldade seus cativos incapazes de opor resistência, e cujo Deus havia desprezado.

Portanto, o exilado que compôs esse salmo julgou-se totalmente justificado ao invocar o nome de Deus para que o Senhor infligisse sanções dentro de sua lei, e providenciasse punições apropriadas contra aqueles que perpetrassem tão horrendas atrocidades. Só assim o mundo pagão poderia aprender que existe Deus no céu e requer de todos os homens a obediência aos padrões básicos do que é certo e errado, os quais pesam sobre as consciências.

Precisavam aprender que a violência cometida contra o próximo com toda certeza se voltaria contra eles próprios. A única maneira de o mundo pagão aprender essa lição seria passando pela experiência das conseqüências aterradoras de tripudiar sobre as sanções da humanidade; que se fizesse a eles exatamente o que haviam realizado aos outros.

Chegaria o tempo em que os medos e persas vitoriosos tratariam os bebês babilônicos da mesma forma que os seus soldados fizeram com os recém-nascidos judeus, quando Judá foi levado ao exílio. As criancinhas babilônicas enfrentariam a mesma brutalidade infligida pelos soldados babilônicos aos bebês de outros povos. Só assim eles poderiam convencer-se da soberania e do poder do Deus dos hebreus.

Portanto, o motivo principal desta oração não é o desejo de vingança; antes, é a vontade que o Eterno se manifeste perante o mundo pagão, imerso em zombaria, destronando catastroficamente o poder caldeu que trouxera tão grande dor e aflição desnecessária nos dias da provação de Jerusalém.

Marcelo Oliveira

Fonte: Enciclopédia de Dif. Bíblicas do Dr. Gleason Archer, Ed. Vida.