Pr Walter Brunelli lançará Teologia Sistemática Pentecostal

SHALOM! É com grande alegria que comunico os nobres leitores deste blog, que meu amigo Pr. Walter Brunelli,  lançará uma Teologia para Pentecostais, (Uma Teologia Sistemática e Expandida).  Uma obra que vem Leia Mais »

Pérolas da carta de Paulo à Filemon

A carta de Paulo a Filemon é a mais breve entre as cartas que formam a coletânea paulina e consiste apenas em 335 palavras no grego original. É pequeno no tamanho e Leia Mais »

Onesíforo, um bálsamo na vida de Paulo

Paulo havia exortado Timóteo a guardar o evangelho, pois diante da perseguição, muitos cristãos abandonariam o evangelho. Ao longo de 2º Timóteo, Paulo encoraja Timóteo a não se envergonhar do evangelho nesse Leia Mais »

Uma curiosidade inédita sobre Jonas

Para compreendermos o significado dos acontecimentos do livro de Jonas capítulo 3 é necessário saber que os ninivitas adoravam o deus-peixe, Dagom, parte humano e parte peixe. Eles acreditavam que ele tinha Leia Mais »

Afinal, quem é o cavaleiro branco de Apocalipse 6?

A adoração descrita em Apocalipse 4 e 5 é um preparativo para a ira descrita em Apocalipse 6 a 19. Pode parecer estranho adoração e julgamento andarem juntos, mas isso se deve Leia Mais »

A Bíblia e as grandes descobertas arqueológicas

 O resultado prático de toda a pesquisa arqueológica realizada nas terras bíblicas pode ser medido por um grande número de descobertas e pela relevância de tais achados para quem estuda a história antiga da região e sua relação com a Bíblia. Na verdade existem centenas de referências arqueológicas importantes que poderiam ser relacionadas aqui. Dezenas de cidades e centenas de objetos arqueológicos foram descobertos e estudados na história moderna. Aqui apresentaremos as principais descobertas dos últimos duzentos anos bem como sua importância para o estudo das Sagradas Escrituras.

1.  Os manuscritos do Mar Morto.  São as cópias mais antigas do AT, mil anos mais antigas do que os disponíveis até então. São centenas de folhas de manuscritos, mas todos eles estão bem preservados em relação ao texto massorético. São datados entre 200 a.C a 100 d.C e foram encontrados em 1947/1948 em 11 cavernas da região de Qumran, no deserto da Judéia. Os manuscritos continham: 1) Cópias integrais ou parciais de todos os livros canônicos do AT (exceto Ester); 2) Comentários das Escrituras; 3) Material dos livros apócrifos e pseudepígrafes do período interbíblico; 4) Manuscritos das regras e doutrina da seita (a espera do Messias, um secular e religioso e a esperança do juízo divino iminente sobre os ímpios; 5) Textos sobre outros assuntos, como o Rolo do Templo e o tesouro oculto descrito no Rolo de Cobre. São guardados e conservados no museu do Livro em Jerusalém, Israel.

2.  O código de Hamurabi.  Trata-se de um código de antigas leis babilônicas que apresenta paralelos com a lei mosaica. È do séc. XVIII a.C.

3.  A Pedra Roseta. Foi encontrada pelo francês Champolion no Egito, foi a chave para decifrar o egípcio antigo com seus hieróglifos.

4.  O calendário de Gezer. Calendário agrícola que traz um dos mais antigos registros do hebraico bíblico; as poucas linhas aparecem na escrita paleo-hebraica.

5.  A epopéia de Gilgamés. Texto acadiano que descreve um paralelo muito próximo do dilúvio bíblico.

6.  O prisma de Senaqueribe. Descreve o cerco assírio de Senaqueribe a Jerusalém em 701 a.C. É datado de 686 a.C e confirma a história da resistência do rei Ezequias narrada na Bíblia.

7.  A inscrição de Mesa. Encontrada por Klein em 1868 (e recuperada por Clermont-Ganneau), fala das principais conquistas de Mesa, rei de Moabe. Conhecida como Pedra Moabita, menciona Onri, rei de Israel, pai de Acabe e, contemporâneo do rei moabita, além de mencionar YHWH, o Deus de Israel.

8.  A inscrição de Siloé (Siloam). Descreve a conclusão do túnel de Ezequias construído na resistência a invasão assíria; é um exemplo importante do hebraico da época. Encontra-se no museu de Istambul.

9.   Estela de Merneptá.  Encontrada no Egito, em Tebas, é a mais antiga menção a Israel da história feita que aparece fora da Bíblia. Data do século XIII a.C (1220 a.C).

10.  Os Papiros do Novo Testamento. Os papiros são dos testemunhos mais antigos do NT e datam dos séculos II e III d.C. Os mais importantes, que levam o nome de seus descobridores ou do local onde foram achados, são: 1) o fragmento John Rylands, encontrado em 1930, chamado p52 (trechos de João 18), de cerca de 130 d.C. 2) Os papiros de Oxirrinco, diversos manuscritos encontrados no Egito em 1898. Datam principalmente do século III d.C. Os papiros Chester Beaty, p45, p46 e p47, contendo a maioria do NT, de cerca de 250 d.C.  4 Os papiros Bodmer, p66, p72 e p75, contendo grande parte do NT, de cerca de 175-225 d.C.

11.  Os pergaminhos do Novo Testamento.  Escritos em couro de ovelha (ou cabra), são os manuscritos Unciais, assim chamados porque foram  escritos com letras maiúsculas. Os códices (cópias completas do NT) mais antigos são o Sinaítico, o Vaticano e o Alexandrino. O Sinaítico foi descoberto em 1844 pelo conde Tischendorf e data da primeira metade do século IV d.C. Já o Vaticano, ainda que conhecido desde 1475, arquivado na Biblioteca do Vaticano, só foi publicado em 1889-1890.

12.   Cafarnaum e sua Sinagoga.  Esse sítio arqueológico à margem noroeste do lago da Galiléia, é destacado no NT (Mt 4.13; 8.5; 11.23; 17.24) em Josefo e no Talmude. As escavações começaram em 1856 e continuaram a partir de 1968. Há uma sinagoga do 2º século d.C, de pedra calcária branca, que tinha um salão com colunas com três portas do lado sul na direção de Jerusalém, galerias superiores e um salão comunitário (ou escola) com colunas no leste. Amostras de cerâmica encontradas no piso de basalto e debaixo dele mostram que essa sinagoga era do 1º século d.C ou antes. A sinagoga mais antiga é seguramente aquela em que Jesus pregou (Mc 1.21), a sinagoga construída para os judeus pelo centurião romano (Lc 7.1-5).

13.  A inscrição de Tel Dan.  Encontrada em 1993 no norte de Israel, a inscrição tem origem na Síria e deve ter sido feita por ordem de Hazael ou de seu filho. Nela aparece a expressão Casa de Davi, referência à dinastia davídiva. É do século 9 a.C

14.  A inscrição de Pilatos. Encontrada nas escavações de Cesaréia arítima em 1961, uma estela com a frase Tibério, Pôncio Pilatos, governador da Judéia, é a prova material do conhecido representante  de Roma que julgou a Jesus.  

Nele, que disse que as pedras iam clamar

Pr Marcello Oliveira

Indicando um ótimo blog!

Shalom!
 
Amados leitores, quero indicar o blog do Rev. Josivaldo de França Pereira. Você encontrará textos, mensagens e estudos feitos com muita seriedade e compromisso com as Escrituras.
 
Em tempos de tanta heresia, distorções, o blog do Rev. Josivaldo de França Pereira é uma referência para os amantes da Escritura. Quero recomendar a todos que visitem o blog do Rev. Josivaldo, e se deleitem com o manancial da Palavra que vocês encontrarão lá.
 
O endereço do blog é: http://prjosivaldo.blogspot.com/
 
Um abraço!
 
Pr Marcello de Oliveira

Pr Marcelo no Aspecto Cristão TV

Shalom!

Amados leitores e amigos [as], por bondade do Eterno, participei do excelente programa de TV – ASPECTO CRISTÃO – do meu amigo e companheiro, Pr Carlos Roberto.  Quero expressar minha gratidão à este amigo, pela honra concedida em participar do programa  expondo a Palavra do Eterno.

Assista com atenção e seja abençoado !

Os 5 degraus da restauração de Pedro

No post anterior analisamos os degraus da queda de Pedro, agora estudaremos sobre os 5 degraus da sua restauração. Pedro caiu por agir por si mesmo; Pedro foi restaurado quando se voltou para o Senhor. Só de nós vem a nossa ruína; só do Senhor, a nossa restauração. Caminhe comigo e vejamos os passos que Pedro deu rumo à restauração.

1. O olhar penetrante de Jesus (Lc 22.61)

Jesus olhou para Pedro exatamente no momento em que ele estava negando, jurando e praguejando, insistindo em dizer que não conhecia Jesus. Os olhos de Jesus penetraram na alma de Pedro e radiografaram as mazelas do seu coração. Aquele foi um olhar de tristeza, mas também de compaixão. Quando Jesus olhou para Pedro, este se lembrou da palavra do Senhor e, ao lembrar-se dela, encontrou uma âncora de esperança e o caminho de volta para  a restauração.

O olhar de Jesus é cheio de ternura e misericórdia. Basta um olhar dele, e toda a dureza de nosso coração se derrete. Seu olhar penetra as câmaras mais interiores da nossa vida. Seu olhar produz em nós arrependimento para a vida. Seu amor nos traz de volta para o verdadeiro sentido da vida.

2.  O choro amargo pelo pecado (Mt 26.75; Lc 22.62)

Os evangelistas nos informam que Pedro, saindo dali, chorou amargamente (Mt 26.75; Lc 22.62) e, caindo em si, começou a chorar (Mc 14.72). Logo que as lágrimas do arrependimento rolaram pelo rosto de Pedro, seus pés se apressaram a sair daquele ambiente. Pedro deu quatro passos rumo à restauração: 1) caiu em si; 2) saiu dali; 3)começou a chorar; 4) chorou amargamente. O choro do arrependimento desemboca na alegria do perdão.

Pedro não chorou o choro do remorso, nem verteu as lágrimas da dissimulação. Ele jogou fora o veneno das suas mazelas. Assim, demonstrou verdadeiro arrependimento.

3.  O recado especial de Cristo (Mc 16.7)

Segundo o texto de Mc 16.7, o anjo de Deus que estava assentado sobre a pedra que fechava o túmulo de Cristo e testemunhou às mulheres que Ele havia ressuscitado, entregou também a elas um recado: “…ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que Ele vai adiante de vós para a Galiléia. Ali o vereis, como Ele vos disse”. Por que Jesus mandou este recado especial para Pedro? Porque Jesus sabia que a essa altura Pedro não se sentia mais digno de ser um discípulo. Pedro havia negado seu nome, sua fé, suas convicções, seu apostolado e seu Senhor.

É maravilhoso saber que Jesus não abre mão do direito que tem de ter-nos para Ele. Ele não abdica do seu direito de ter-nos totalmente. Podemos até cair e pensar em desistir de tudo, mas Jesus jamais desiste de nos amar. Mesmo quando somos infiéis, Ele permanece fiel.

4.  O impacto do túmulo vazio (Lc 24.11,12)

Quando Pedro foi informado de que o túmulo de Jesus estava vazio, ele correu e entrou no sepulcro e, ao ver os lençóis de linho, retirou-se para casa, maravilhado do que havia acontecido. O poder da ressurreição foi mais um instrumento que Deus usou para levantar Pedro da sua queda. O triunfo de Cristo sobre a morte, o diabo e o inferno deixou Pedro maravilhado. A mesma mão que abriu o túmulo de Cristo abriu também os olhos de Pedro.

Pedro tornou-se um pregador ousado depois da sua restauração. Sua mensagem central era mostrar que o Cristo que foi crucificado triunfou sobre a morte. A ressurreição de Cristo tornou-se a grande bandeira da mensagem de Pedro.

5.  A pergunta especial de Cristo (Jo 21.15-17)

Pedro saiu de Jerusalém e foi para a Galiléia como Cristo ordenara. Naquela longa jornada, a consciência de Pedro o acusava. Ele pensou que Cristo iria lançar-lhe em rosto o seu fracasso. Mas a única pergunta de Cristo a Pedro foi: “Simão, filho de João, tu me amas?” Essa pergunta foi repetida três vezes, porque três vezes Pedro negou a Cristo. O Senhor não humilhou Pedro. Ele não esmaga a cana quebrada nem apaga o pavio que fumega. Jesus não lançou no rosto de Pedro seus fracassos. Antes, deu-lhe a oportunidade de reafirmar seu amor e reiniciar o seu ministério.

È interessante perceber a riqueza do original grego, pois Jesus usou a palavra ágape nas duas primeiras perguntas: Agapas me. Pedro respondeu a ambas: Philos se. Phileo descreve um amor de amigo, inferior ao amor ágape. Pedro tinha sido autoconfiante antes de sua queda. Agora, havia aprendido a lição. Não ousava fazer promessas para depois quebra-las. Na terceira pergunta, Jesus mudou a palavra. Perguntou-lhe: Phileis me?  Ou seja, Pedro você gosta de mim? Pedro entristeceu-se e deu a mesma resposta: Philo se.

Jesus é tão cuidadoso em seu amor que armou o mesmo cenário da queda de Pedro para restaurá-lo. O evangelho de João só descreve duas fogueiras. A primeira foi o palco da queda de Pedro; a segunda, o cenário da sua restauração. Cristo queria curar as memórias amargas de Pedro. Ali onde tudo havia começado, deveria ser o lugar mais apropriado do seu recomeço.

Nele, em que a restauração sempre será maior e melhor do que a queda,

Autor: Hernandes Dias Lopes

Adaptado por:  Marcelo Oliveira

 

 

Rui Barbosa, um gênio desconhecido e esquecido

Sua vida foi marcada pelo espanto, pela admiração, pelos elogios de todas as pessoas que constatavam os indícios de genialidade daquele meninozinho de olhos brilhantes. Ele era dotado de uma tão grande capacidade de memorizar o que aprendia, e se expressava com tanta clareza e firmeza de argumentos, que encantava e conquistava a admiração de todos.

 Todos paravam para ver aquela poderosa inteligência em ação. Ele só tinha cinco anos de idade quando, em Salvador, o professor Antônio Gentil Ibirapitanga, que lhe ensinou a ler e a escrever, comentou: “Este menino de cinco anos é o maior talento que eu já vi. Em quinze dias ele aprendeu análise gramatical, é capaz de distinguir orações e conjugar todos os verbos regulares.”

OS PRÓPRIOS RIVAIS ELOGIAVAM SUA INTELIGÊNCIA 

 Dezenas de grandes homens o elogiaram ao longo de sua vida. Até seus rivais, seus inimigos, durante as mais acaloradas disputas políticas, jurídicas ou filológicas, muitas vezes não se continham e proferiam uma frase de admiração e espanto diante da genialidade de Rui Barbosa. 
 

Em 1902, durante a maior polêmica filológica da língua portuguesa, motivada por críticas que o então senador e jurista Rui Barbosa havia feito à redação do Código Civil, Rui foi refutado por ninguém menos que seu antigo mestre, o filólogo e famoso gramático Ernesto Carneiro Ribeiro, apoiado por um grupo de 21 competentes magistrados, liderados, por sua vez, pelo fenomenal jurisconsulto Clóvis Beviláqua.

 Rui duelou com todos eles, e os venceu esmagadoramente com sua assombrosa erudição, a ponto de no final Clóvis Beviláqua, o líder dos opositores naquela disputa, comentar, assombrado:

 “Ouvindo este homem, tenho a impressão de que não estou diante de um ser humano, e sim diante de um ciclope, um daqueles gigantes da mitologia grega que tinha um imenso olho no meio da testa. Com sua capacidade de ler, ler e ler, e armazenar como ninguém, tudo o que passa diante dos seus olhos, Rui é um desses ciclopes, um monstro dotado de poderes sobre-humanos de leitura, interpretação e memorização”.
    

Em 1885, em plena campanha abolicionista, José do Patrocínio, maravilhado diante da eloquência do baiano genial, comentou: “Deus acendeu um vulcão na cabeça de Ruy Barbosa.”
    

Em 1890 foi a vez do próprio imperador D. Pedro II reconhecer: “Nas trevas culturais que caíram sobre o Brasil, a única luz que alumia, no fundo da nave, é o talento extraordinário de Ruy Barbosa.”

Em suas memórias intituladas Minha Formação, o grande Joaquim Nabuco comentou: “Ruy Barbosa é hoje a mais poderosa máquina cerebral do nosso país”.

TRADUTOR DA BÍBLIA
    

Entre inúmeras proesas intelectuais, Rui traduziu a polêmica e clássica obra O Papa e o Concílio, escrita por Janus. O curioso é que, ao prefaciá-la, superou o número de páginas da obra, e demonstrou ter mais conhecimento sobre o assunto que o próprio historiador Janus!

Compondo uma equipe de eruditos pastores e filólogos presbiterianos, Rui Barbosa traduziu a Bíblia dos idiomas originas para o português. Esse trabalho resultou na hoje conceituada e raríssima Tradução Brasileira da Bíblia.

UM GÊNIO ESQUECIDO E DESCONHECIDO

Porém, e infelizmente, o conhecimento da obra de Rui Barbosa é hoje privilégio tão-somente de juristas, de filólogos, de historiadores e de alguns literatos.

Consciente de tal fato, exporemos a seguir, criteriosa e seletivamente, um  trecho escolhido de sua obra, particularmente no que diz respeito ao grande exemplo e aos muitos incentivos que ele deixou aos jovens.

O CÉLEBRE DISCURSO PALAVRAS À JUVENTUDE
    

Começaremos apresentando os “melhores momentos” do seu célebre discurso “Palavras à juventude”, pronunciado diante de uma turma de alunos do colégio Anchieta, em São Paulo.

Após saudar as autoridades presentes, Rui se dirige aos alunos e, no seu insuperável estilo de orador sublime, descreve a suntuosa paisagem que se estende diante do colégio, as serranias, os longes azulados, as verdejantes florestas e os pássaros que, nas manhãs orvalhadas, acordam os alunos com os seus cânticos maviosos e livres. Após descrever a importância de se educar a mocidade, Rui ressalta o valor de quem se dedica a cumprir essa nobre missão.

 Em seguida, passa a tecer considerações sobre a responsabilidade da pátria na educação de seus filhos. Mas o que é a pátria?

 “A pátria não é ninguém: são todos, e cada qual tem no meio dela o mesmo direito à idéia, à palavra, à associação. A pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo. É o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. Os que a servem são os que não invejam, os que não difamam, os que não conspiram, os que não sublevam, os que não desalentam, os que não emudecem, os que não se acovardam, mas resistem, mas ensinam, mas esforçam, mas pacificam, mas discutem, mas praticam a justiça, a admiração, o entusiasmo”.

Jefferson Magno Costa

Adaptado por: Pr Marcelo Oliveira

Os 4 degraus da queda de Pedro

Antes de Pedro tornar-se um apóstolo cheio do Espírito Santo, um pregador ungido e um líder eficaz, revelou sua fraqueza e chegou ao ponto de negar a Jesus. Pedro caiu, suas lágrimas foram amargas, mas sua restauração foi completa. A queda de Pedro passou por alguns estágios. A seguir, mostraremos os 4 degraus de sua queda.

1.  Autoconfiança (Lc 22.33)

Quando Jesus alertou Pedro acerca do plano de Satanás de peneirá-lo como trigo, Pedro respondeu que estava pronto a ir com Ele tanto para a prisão como para a morte. Pedro subestimou a ação do inimigo e superestimou a si mesmo. Ele pôs exagerada confiança no seu próprio “eu”, e aí começou sua derrocada espiritual. Este foi o primeiro degrau de sua queda.

Estamos vivendo o apogeu da psicologia de autoajuda. As livrarias estão abarrotadas de obras que nos ensinam a confiar em nós mesmos. O cristianismo diz exatamente o contrário. Somos fracos e limitados. Não podemos andar escorados no bordão da autoconfiança. Precisamos mais da ajuda do alto do que a autoajuda.

2.  Indolência (Lc 22.45)

O mesmo Pedro que prometeu fidelidade a Cristo e a disposição de ir com ele para a prisão e a morte, agora está cativo do sono no jardim do Getsemani no auge da batalha. Faltou-lhe a percepção da gravidade do momento. Faltou-lhe vigilância espiritual. Estava entregue ao sono em vez de guerrear com Cristo contra as hostes do mal. A fraqueza espiritual de Pedro fê-lo dormir e, ao dormir, fracassou no teste da vigilância espiritual.

As palavras de Pedro eram de confiança, mas suas atitudes, trôpegas. Promessas desprovidas de poder evaporam na hora da crise. O sono substituiu a autoconfiança. O fracasso se estabeleceu no palco da arrogância.

 3.  Precipitação (Lc 22.50)

Quando os soldados romanos, liderados por Judas Iscariotes e pelos principais sacerdotes, prenderam a Jesus, Pedro sacou sua espada e cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. Sua valentia era carnal. Porque dormiu e não orou, entrou na batalha errada, com as armas erradas e a motivação errada. Pedro deu mais um passo na direção da queda. Ele deslizou mais um degrau rumo ao chão. Nossa luta não é contra carne e sangue. Precisamos lutar não com armas carnais, mas sim com armas espirituais.

Precisamos entrar nessa guerra com os olhos no céu e os joelhos no chão. Precisamos despojar-nos da autoconfiança para recebermos o socorro que vem do alto.

4.  Seguia a Jesus de longe (Lc 22.54)

Depois que Cristo foi levado para a casa do sumo sacerdote, Pedro mergulhou nas sombras da noite e seguia a Jesus de longe. Sua coragem desvaneceu. Sua valentia tornou-se covardia. Seu compromisso de ir com Jesus para a prisão e a morte foi quebrado. Sua fidelidade incondicional ao Filho de Deus começou a enfraquecer. Não queria perder Jesus de vista, mas também não estava disposto a assumir os riscos de sua ligação com Ele.

Ainda hoje há muitos crentes seguindo Jesus de longe. Ainda guardam certo temor de Deus, mas ao mesmo tempo anestesiam a consciência vivendo em práticas erradas. Dizem-se seguidores de Cristo, mas seus pés estão fincados nas sendas sinuosas que desviam do caminho da verdade. Dizem amar a Deus, mas suas atitudes e obras provam o contrário. Estão na igreja, mas ao mesmo tempo, estão no mundo. Freqüentam os cultos, mas o coração está longe do Senhor.

Ao  olharmos para a vida de Pedro, estamos diante do espelho. Muitas vezes somos como Pedro. Mostramos autoconfiança, não oramos, somos precipitados e, seguimos Jesus de longe. Todavia, não podemos perder o foco. O Eterno não desiste de nós, assim como não desistiu de Pedro. Como diz o lindo cântico: “Eu quero voltar ao primeiro amor”! Que seja assim, para a glória Dele.  Amém!

Rev. Hernandes D. Lopes

Adaptado por: Pr Marcello Oliveira

Pr Geziel, pregará na AD Brás

Amados leitores, nesta segunda feira (10/01/2011)  o nobre Pr Geziel Gomes pregará a Palavra de Deus na Assembléia de Deus do Brás, às 19.30h.  O culto que é conhecido como “Segunda de primeira”, recebe vários pregadores todas as segundas feiras.

Nesta oportunidade, o Pr Geziel Gomes, estará lançando e autografando o livro que escrevemos juntos –  PARA QUEM GOSTA DE PÉROLASprefácio do Pr Antonio Gilberto, consultor doutrinário da CPAD.

Venha estar conosco neste culto de adoração ao Deus Eterno!   O endereço da igreja é: Avenida Celso Garcia, 560 – Brás

Convide seus amigos, irmãos e juntos celebraremos e adoraremos ao Rei do universo.

Um fraterno abraço, Pr Marcelo

2011 – Ano da Cruz de Cristo !

“Jesus bradou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” Lc 23.46

Prezados leitores [as], a cada dia vemos o evangelho se transformando num produto, a igreja em um mercado, o púlpito em um balcão e os crentes em consumidores das bênçãos de Deus. Vemos com muita tristeza o empobrecimento dos púlpitos. Pregadores discursam seus sermões centrados no antropocentrismo e na autoajuda.

A cada entrada de ano, algumas igrejas estabelecem qual ano será: o ano de José, o ano de Abraão, ano de Samuel, ano de Gideão etc. Eu me pergunto: Quando teremos o ano da cruz de Cristo? Quando teremos o ano da pregação pura, bíblica e cristocêntrica? Quando teremos o ano do verdadeiro evangelho? Quando teremos o ano da volta às Escrituras?  São perguntas que parecem simples, mas que deveria causar em nós verdadeiro arrependimento e quebrantamento.

Voltando ao texto de Lucas 23.46, percebemos algo profundo. Nenhum dos 4 evangelistas disse que Jesus “morreu”. Eles parecem ter deliberadamente evitada a palavra. Não querem dar a impressão de que no fim a morte o reclamou e Ele teve de se render à sua autoridade. A morte não o reclamou como sua vítima; Ele a capturou como vencedor sobre ela.

Os evangelistas usam entre si quatro expressões diferentes, cada uma delas colocando a iniciativa no processo da morte de Jesus em suas próprias mãos. Marcos diz que ele “com um alto brado, expirou” (Mc 15.37) e Mateus afirma que ele “entregou o espírito” (Mt 27.50), enquanto Lucas registra suas palavras: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46). Todavia, a expressão de João, no entanto, é o mais contundente, a saber, que Ele “curvou a cabeça e entregou o espírito” (Jo 19.30). O verbo usado aqui no original é  paradidomi, que foi usado por Barrabás, pelos sacerdotes, por Pilatos e pelos soldados que “entregaram” Jesus.

Agora João o coloca nos lábios do próprio Jesus, que entrega o espírito ao Pai e o corpo à morte. Notemos que antes de fazer isso ele “curvou a cabeça”. Não que Ele tenha primeiro morrido e então sua cabeça tenha caído sobre o seu peito. Foi o contrário. O curvar a cabeça foi seu último ato de entrega à vontade do Pai. Assim, em palavra e em obra (ao curvar a cabeça e ao declarar que estava entregando o espírito), Jesus afirmou que a sua morte foi um ato voluntário seu.

Jesus poderia ter escapado da morte no último minuto. Como disse no jardim, Ele poderia ter convocado mais de doze legiões de anjos para resgatá-lo. Poderia ter descido da cruz, como os que dele zombavam o desafiaram a fazer. Mas Ele não fez isso. Por sua livre e espontânea vontade Ele se entregou à morte. Foi Ele quem determinou a hora, o lugar e o modo de sua partida.

As duas últimas palavras da cruz (“está consumado” e “entrego o meu espírito”) proclamam Jesus como vencedor sobre o pecado e a morte. Devemos vir humildemente à cruz, merecendo nada a não ser o juízo, implorando por nada a não ser a misericórdia, e Cristo nos libertará do pecado e do pavor da morte.

Nele, o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo

Pr Marcelo Oliveira 

P.s>>> Lançei a campanha no twitter:  #AnodaCruzdeCristo. Divulgue em sua timeline. O meu endereço é @Davarelohim. Juntos pelo evangelho bíblico!

Bibliografia: Stott, John. A Bíblia Toda, Ano Todo. Ed. Ultimato 2007

                  Boyce, James e Philip, Ryken. O coração da cruz. Ed. Cultura Cristã

Igreja: Culto ou Missões ?

Uma igreja só pode ser verdadeiramente missionária se for verdadeiramente adoradora e vice-versa.[1] Orlando Costas acerta quando diz que “o culto está intrinsecamente relacionado com a ação de Deus na história e a conversão das nações ao Deus trino e uno”.[2]

E ainda:

O culto, em sua dimensão humana, surge da missão. É o resultado espontâneo da experiência da redenção. Do mesmo modo, a missão deve ser vista como um acontecimento cultual, porquanto celebra o que Deus tem feito por homens e mulheres em Jesus Cristo e os chama a receber e compartilhar o dom da graça de Deus.[3]

Um dos maiores males que têm assolado, dividido e enfraquecido a igreja evangélica brasileira em nossos dias são os constantes debates em torno da tarefa prioritária da igreja. E não estamos nos referindo à questão da evangelização e responsabilidade social, outro assunto desnecessariamente polarizado.[4] Ao contrário, estamos falando da dicotomia existente entre culto e missões. E a discussão não é se a igreja deve adorar ou evangelizar (embora às vezes é o que de fato acontece), mas sim, o que deve ser considerado em primeiro lugar.

As opiniões são as mais variadas e extremistas até. De um lado temos os que insistem que “missões são a segunda mais importante atividade no mundo”, ou que “missões existem porque o culto não existe”. Do outro lado, tem quem afirme ser “um absurdo dizer que muitas são as responsabilidades da igreja. Igreja é missões”. Para os defensores da primeira posição, só o fato do culto ser dirigido a Deus e as missões aos homens já definiria, por si só, a questão da prioridade da igreja. Os defensores da segunda posição argumentam, por sua vez, que é preciso mais que adoração. “É preciso ter paixão pelos perdidos e obedecer ao Ide de Jesus”. Será que precisamos mesmo priorizar uma tarefa em detrimento da outra, como temos visto na prática? Será que podemos afirmar que culto é mais importante que missões ou vice-versa? Mais uma vez contamos com o argumento equilibrado de Orlando Costas:

Não existe dicotomia alguma entre culto e missão. O culto é a reunião do povo enviado ao mundo para celebrar o que Deus fez em Cristo e está fazendo mediante a participação deles na ação testemunhal do Espírito. A missão é a culminação e antecipação do culto. No culto e na missão a comunidade redimida dá evidência concreta do fato de que é, ao mesmo tempo, um povo de oração e testemunho”.[5]

Vemos, então, que o culto deve levar a igreja a fazer missões (cf. At 2.42-47), e missões, por sua vez, devem levar os perdidos a prestarem culto a Deus (cf. At 13.44-49); pois uma adoração que não leva a igreja a evangelizar não passa de mera contemplação, e uma evangelização que não leva os pecadores a adorarem a Deus está fora dos propósitos do próprio Deus. “A liturgia sem missão é como um rio sem manancial, a missão sem culto é como um rio sem mar. Ambos são necessários. Sem um o outro perde sua vitalidade e significado”.[6] Culto e missões são tarefas primordiais da igreja. Devem caminhar lado a lado se queremos fazer justiça ao nome de Deus. São tarefas distintas que se completam. Os dois lados, por assim dizer, de uma mesma moeda. Não são fins em si mesmos; são, porém, meios para se chegar ao fim que é o de “glorificarmos a Deus e nos alegrarmos nele para sempre”.

É claro que, quanto à duração, missões são temporárias e a adoração é eterna, continuará no céu; mas enquanto estamos neste mundo não temos o direito de priorizar uma tarefa em detrimento da outra. O Deus que exige ser adorado é o mesmo que ordena seu povo a pregar o evangelho a todas as etnias do mundo. E mesmo que a evangelização seja dirigida ao homem, não significa que seja uma invenção humana. Deus é o autor do culto e de missões e requer uma e outra coisa de nós. Por isso, como igreja de Jesus Cristo, não podemos deixar de trabalhar e adorar.

“Alguns trabalham sem se preocupar em adorar a Deus, outros o adoram sem trabalhar, porém, o cristão autêntico tanto adora como trabalha” (Allan H. Ferry).

Pr Josivaldo de França Pereira


[1] Segundo Orlando Costas, “a prova de uma vigorosa experiência cultual será a participação dinâmica na missão: a prova de um fiel compromisso missionário será uma profunda experiência de culto” (Orlando E. COSTAS, Compromiso y misión. San José-Costa Rica: Editorial Caribe, 1979, p. 151).

[2] Idem, p. 150.

[3] Ibidem.

[4] Cf. Evangelização e responsabilidade social. 2a ed. São Paulo-Belo Horizonte: ABU Editora/Mundo Cristão, 1985, p. 17-25.

[5] COSTAS, op. cit., p. 150.

[6] Idem, p. 150,151.

Chegou o novo livro!

Shalom!

Amados irmãos, amigos [as], meu novo livro: PARA QUEM GOSTA DE PÉROLAS, escrito em parceria com o Pr Geziel Gomes e o prefácio do nobre Pr Antonio Gilberto, estará disponível para o envio a partir desta quarta-feira dia 22/12/10.

Não perca esta excelente oportunidade  de adquirir este livro com o preço especial do lançamento de R$ 28,90.

Confio no Eterno que este livro abençoará e edificará a vida de todos os leitores que o adquirirem. Divulgue para seus amigos, irmãos e pastores.

Você pode adquirir, efetuando o depósito:

BANCO ITAÚ

AG 0027  —- C/C 18699-8 —- Nome: Marcelo Oliveira

P.s>>> Feito o depósito me comunique no e-mail: evmarcello.olliver@gmail.com  e envie seu endereço completo (sem erros) que o livro será enviado.

Um abraço, Pr Marcello