Pr Walter Brunelli lançará Teologia Sistemática Pentecostal

SHALOM! É com grande alegria que comunico os nobres leitores deste blog, que meu amigo Pr. Walter Brunelli,  lançará uma Teologia para Pentecostais, (Uma Teologia Sistemática e Expandida).  Uma obra que vem Leia Mais »

Pérolas da carta de Paulo à Filemon

A carta de Paulo a Filemon é a mais breve entre as cartas que formam a coletânea paulina e consiste apenas em 335 palavras no grego original. É pequeno no tamanho e Leia Mais »

Onesíforo, um bálsamo na vida de Paulo

Paulo havia exortado Timóteo a guardar o evangelho, pois diante da perseguição, muitos cristãos abandonariam o evangelho. Ao longo de 2º Timóteo, Paulo encoraja Timóteo a não se envergonhar do evangelho nesse Leia Mais »

Uma curiosidade inédita sobre Jonas

Para compreendermos o significado dos acontecimentos do livro de Jonas capítulo 3 é necessário saber que os ninivitas adoravam o deus-peixe, Dagom, parte humano e parte peixe. Eles acreditavam que ele tinha Leia Mais »

Afinal, quem é o cavaleiro branco de Apocalipse 6?

A adoração descrita em Apocalipse 4 e 5 é um preparativo para a ira descrita em Apocalipse 6 a 19. Pode parecer estranho adoração e julgamento andarem juntos, mas isso se deve Leia Mais »

4 preciosidades em Efésios 5.18

 

Existem quatro regras gramaticais no idioma grego que nos conduzem a quatro verdades com relação ao texto de Efésios 5.18. As palavras que encontramos no texto são: “[…] enchei-vos do Espírito”.

Em primeiro lugar, o verbo está no modo imperativo. Em outras palavras, é imperativo que sejamos cheios do Espírito Santo, primeiramente porque Deus ordenou, e em segundo lugar, porque a plenitude do Espírito é a maneira pela qual Deus capacita o cristão a ter uma vida semelhante a de Cristo. Não se deixar encher pelo Espírito é pecado, e o seu resultado é a impossibilidade de viver de modo que honre a Deus.

 

Em segundo lugar, o tempo do verbo é o presente, e esse tempo, no modo imperativo, sempre representa ação em prosseguimento. Disso aprendemos que a mecânica de uma vida cheia do Espírito não provê um controle esporádico, ou noutras palavras, o cristão não é cheio pelo Espírito apenas quando está fazendo algum serviço, como a pregação ou o ensino. Porém, o cristão que vive uma vida cristã normal, em que se rende a Deus, momento após momento, também experimenta uma plenitude do Espírito que prossegue momento após momento, Nenhum cristão pode contentar-se com menos e ao mesmo tempo ter uma vida cristã vitoriosa.

 

Em terceiro lugar, o verbo está no plural, o que nos ensina que tal mandamento foi endereçado não apenas ao pregador e ao diácono, ou só ao professor da EBD, mas igualmente a todo cristão, quer negociante, trabalhador braçal ou dona de casa. Faz parte da responsabilidade espiritual de cada cristão estar cheio do Espírito Santo.

Em quarto lugar, o verbo está na voz passiva. Essa classificação gramatical apresenta o sujeito do verbo como inativo, sobre o qual é exercida a ação expressa pelo verbo. Isso nos ensina que o ficar cheio do Espírito não é obra humana, mas de Deus. Não podemos chegar a essa condição por nossos próprios esforços, por mais que esperemos, oremos ou agonizemos. O que resulta nessa plenitude é o simples desejo pela mesma e a confiança no Senhor Jesus de que Ele o fará (Jo 7.37-39).

 

Nele, que nos chama para sermos cheios do Espírito Santo

Pr Marcello de Oliveira 

Jeú, quase segundo o coração de Deus

 

Jeú foi o único rei de Israel (Reino do Norte) ungido por ordem de Deus. Nem mesmo Jeroboão, o primeiro rei após a divisão entre Judá e Israel, foi ungido. O profeta Aias simplesmente rasgou em doze pedaços uma capa nova que trazia sobre si “e disse a Jeroboão: Toma dez pedaços, porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão, e a ti darei dez tribos” (1Rs 11.31). E desde Jeroboão, nunca houve no Reino do Norte um só rei que permanecesse nos caminhos do Senhor. Todos eles praticaram o que era mau aos olhos de Deus. Quem mais aparentemente prometia ser um bom rei era Jeú, que "exterminou de Israel a Baal" (2Rs 10.28), mas ele também não se firmou por muito tempo, como veremos mais adiante.
Assim como o Senhor Deus levantou um grande homem para ungir Davi (1Sm 16.12,13), o profeta Elias foi comissionado pelo Senhor para a unção de Jeú (1Rs 19.16). Por razões desconhecidas Elias não realizou essa tarefa, designada pelo próprio Deus, e nem se sabe por que o Senhor o arrebatou (cf. 2Rs 2.11) antes que o profeta houvesse realizado tal missão. Coube a Eliseu executá-la, o qual, por sua vez, incumbiu um dos discípulos dos profetas para cumprir o mandado do Senhor (2Rs 9.1-6). Jeú era capitão do exército do rei Jorão, filho de Acabe, quando foi ungido rei de Israel (2Rs 9.5).
Jeú foi ungido rei por volta do ano 850 a. C., com o propósito de exterminar a casa de Acabe (2Rs 9.7-10), mandato que ele cumpriu à risca (2Rs 10.1-14,30). Contudo, a Bíblia relata: “Porém não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel, a saber, dos bezerros de ouro que estavam em Betel e em Dã” (2Rs 10.29). E ainda: “Mas Jeú não teve cuidado de andar de todo o seu coração na lei doSENHOR, Deus de Israel, nem se apartou dos pecados que Jeroboão fez pecar a Israel” (2Rs 10.31). Bem diferente do que é dito a respeito de Davi: “Porquanto Davi fez o que era reto perante o SENHOR e não se desviou de tudo quanto lhe ordenara, em todos os dias da sua vida, senão no caso de Urias, o heteu” (1Rs 15.5).
Jeú teria sido um rei perfeito, por assim dizer, se não seguisse os passos dos reis de Israel. Por conseguinte, também seria um homem segundo o coração de Deus, como Davi (cf. At 13.22), se não se desviasse dos caminhos do Senhor. Davi também errou (2Sm 11), porém, ele se arrependeu profundamente de seus pecados, buscando com sinceridade a face do Pai (2Sm 12.13; Sl 32.1-5; 51); enquanto Jeú, que tinha tudo para ser um Davi do Reino do Norte, morreu em seus próprios delitos (2Rs 10.31).
Mas Deus, que é justo e misericordioso, reconhecendo o bom trabalho de Jeú, lhe fez promessas: “Pelo que disse o SENHOR a Jeú: Porquanto bem executaste o que é reto perante mim e fizeste à casa de Acabe segundo tudo quanto era do meu propósito, teus filhos até a quarta geração se assentarão no trono de Israel” (2Rs 10.30). O Senhor Deus fez do nome de Jeú a quarta dinastia mais duradoura do Reino do Norte. Jeú reinou vinte e oito anos em Israel (2Rs 10.36) e seus sucessores (do filho ao tataraneto) foram Jeoacaz, Jeoás, Jeroboão II e Zacarias (2Rs 13.1,10; 14.23; 15.8), conforme a promessa do Senhor. 
 
Pr Josivaldo Pereira 

Apeles, aprovado em Cristo

 

O versículo 10 do capitulo dezesseis da Epistola de Paulo aos Romanos menciona dois nomes de cristãos, cuja biografia é totalmente desconhecida, à luz do texto neo-testamentário, mas que mereceram uma menção honrosa por parte do apóstolo.
 
O versículo em referencia divide-se em duas partes, a primeira das quais contém as seguintes palavras: “Saudai a Apeles, aprovado em Cristo”.
 
Levando em consideração o fato de que Apeles é citado apenas esta vez no texto sagrado, temos em primeiro lugar a considerar que ninguém necessita ser uma pessoa de projeção na comunidade cristã em que vive, para ser aprovado pelo Senhor Jesus.
 
A Bíblia reserva um lugar de honra a vários personagens anônimos, bem como a alguns quase-anônimos, como Apeles.
 
O mais importante na vida cristã não é a posição que ocupamos no Reino, mas a natureza de nosso caráter, de nossa fé e de nosso labor.
Existem 3 classes de seguidores de Cristo mencionados na Bíblia: os provados, os reprovados e os aprovados.
Para ser reprovada ou aprovada necessariamente a pessoa tem que ser provada.
 
O cristão pode ser provado por Satanás, por Deus ou pelas circunstancias.
Quando a provação parte de Satanás, ela recebe o nome detentação.
Deus nos prova naquilo que corresponde ao nosso ponto forte, enquanto Satanás nos tenta em nossos pontos vulneráveis.
 
Deus conhecia a fé e a obediência de Abraão e nessas áreas ele foi provado e aprovado.
Apeles foi aprovado EM Cristo.
Podemos ser aprovados diante de Cristo, aprovados por Cristo e aprovados em Cristo.
Somente Deus sabe os testes a que Apeles foi submetido, mas todos sabemos pela leitura do texto sagrado que ele triunfou.
 
Para sermos aprovados devemos olhar para Cristo, depender de Cristo, obedecer a Cristo, confiar em Cristo e agradar a Cristo.
Devemos depender como servos, obedecer permanentemente, confiar sem reservas e procurar agradar em tudo.
 
Em seu exuberante sermão pregado no Dia de Pentecoste, o apóstolo Pedro declarou que Jesus foi aprovado pelo Pai celestial, At 2.22.
Todos sabemos, pela leitura dos Evangelhos, que essa aprovação foi fruto da dedicação integral, da plena pureza pessoal e da total fidelidade do Senhor Jesus ao maravilhoso Plano da Redenção, que culminou com o sacrifício do Calvário.
Levando em consideração as palavras de Pedro em sua Epístola, devemos seguir as pisadas de Cristo (I Pe 2.21), ou seja, devemos esforçar-nos para obter o mesmo nível de aprovação que o querido Mestre alcançou,
 
Todos os Obreiros da Casa do Senhor precisam meditar com coração piedoso e sincero nas palavras de Paulo dedicadas a Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus aprovadocomo obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdadeII Tm 2.15.
 
O texto merece 3 observações: primeira, é preciso esforço de cada um para buscar a aprovação, até que a alcance; segunda, o obreiro aprovado anda de cabeça erguida e não tem de que se envergonhar; terceira, a aprovação divina está vinculada ao estreito relacionamento do homem de Deus com as Sagradas Escrituras.
 
Nada sabemos de Apeles, mas é fácil e plausível deduzir que se tratava de um homem humilde.
Homens vaidosos, soberbos, arrogantes, orgulhosos e pedantes não costumam ser aprovados em Cristo.
Eis o que Paulo nos deixou escritoPorque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva. II Co 10.18.
 
Ao longo da história bíblica muitos homens foram reprovados. Nessa lista se incluem Caim, Coré, Acã, os dez espias do livro de Números, Saul, Judas, Demas e tantos, tantos outros.
 
Ainda nesta vida é possível saber se contamos com a aprovação de Deus. Daniel foi chamado de homem mui desejado. Apesar de suas fragilidades, Davi foi mencionado como sendo um homem segundo o coração de Deus.
 
Precisamos ser mui cautelosos quanto ao perigo de buscarmos aprovação dos homens e nos esquecermos por completo da aprovação divina.
A julgar pelos fatos que a Bíblia menciona não se deve esperar aprovação dos homens quando executamos com fidelidade os propósitos de Deus.
Vejamos o que o Evangelho registra a respeito de Jesus: Mas primeiro convém que ele padeça muito, e seja reprovado por esta geração. Lc 17.25.
 
Parece comum na atualidade uma busca desesperada por aplausos e aprovação dos homens.
A Igreja precisa ser vigilante, a fim de não cometer o pecado da mistura. Não podemos repetir a situação de Efraim, um bolo que não foi virado, Os.7.8.
Cristo nos aprova quando estamos em sintonia com Sua Palavra.
Cristo nos aprova quando vivemos em harmonia com sua vontade.
Cristo nos aprova quando buscamos primeiramente o Reino de Deus, Mt 6.22.
Para onde estamos indo?
 
Moisés mereceu o desprezo de faraó por haver recusado integrar a linha de sucessão real do Império Egípcio, mas foi aprovado por Deus, a ponto de merecer o privilégio único de por Ele mesmo vir a ser sepultado.
O caminho da aprovação passa necessariamente pela Cruz.
Os pregadores devem ser aprovados quando pregam.
Os cantores devem ser aprovados quando oram.
Os lideres devem ser aprovados quando lideram.
Qualquer pessoa pode ser aprovada em.
Cristo, desde que se deixe governar pelo Espírito Santo.
 
Durante nossa peregrinação por este mundo podemos alcançar uma aprovação final.E, no Dia do Senhor, em pleno Tribunal de Cristo, a aprovação final, definitiva e eterna.
Se Apeles foi aprovado, você também poderá ser.
E eu também, graças a Deus.
 
Pr Geziel Nunes Gomes 

Hoje à noite estarei na RIT TV!

 

SHALOM!

 

Convido  todos os irmãos para assistirem a RIT TV, programa VEJAM SÓ, nesta quinta-feira às 22h15. 

 

O debate tem a temática:  Os sinais que haveriam de acompanhar os que cressem continuam validos até o dia de hoje? (Mc 16.17,18)

 

O programa é AO VIVO para todo o país. Você assiste pelos canais:

 

6 da SKY

12 da NET  

  SITE: www.vejamso.com.br –  clique – assistir AO VIVO 

 

Para quem deseja adquirir os livros que apresentei no debate, entre em contato no e-mail:

evmarcello.olliver@gmail.com 

O que podemos aprender com Israel*

 

Há algo que me intriga há algum tempo: o que leva um país com apenas 7,9 milhões de habitantes (o Paraná tem 10,4 milhões), um território minúsculo (menor que o estado de Sergipe), terras ruins, sem recursos naturais, com apenas 64 anos de existência, e em constantes conflitos militares… a ser um dos maiores centros de inovação do mundo; ter 63 empresas de tecnologia listadas na bolsa Nasdaq (mais que Europa, Japão, China e Índia somados), ter registrado 7.652 patentes no exterior entre 2002 e 2005, e ter ganho 31% dos prêmios Nobel de Medicina e 27% dos Nobel de Física, ou ainda 1/3 de todos os prêmios Nobel em todas as áreas.

 

Em resumo: o que explica o extraordinário desenvolvimento econômico e tecnológico de Israel? Pela lista de carências e problemas citados no parágrafo anterior, Israel tinha tudo para ser apenas mais um país atrasado e miserável. Mas, além de não ser, o país transformou-se em um caso único de inovação, tecnologia e desenvolvimento. Muitas das maravilhas que usamos hoje vêm de lá. O pen-drive, a memória flash de computador e muitos medicamentos que salvam vidas estão na lista de patentes de Israelcomo Interferon, vacina Sabin, antipoliomielite.

Qualquer explicação rápida é leviana. Muitos dirão que é o dinheiro dos norte-americanos e dos judeus espalhados pelo mundo que faz o sucesso de Israel. Não é. Primeiro, porque nenhuma montanha de dinheiro transforma uma nação de atrasados e ignorantes em gênios da inovação e ganhadores de prêmios Nobel. Segundo, grande parte do dinheiro recebido por Israel foi gasta em defesa e conflitos militares. Terceiro, o apadrinhamento militar de Israel nos primeiros anos de sua fundação não foi dado pelos Estados Unidos, mas pela França, cujo apoio cessou somente em 1967, após a "Guerra dos Seis Dias".

Nos artigos e livros que pesquisei, não há explicação simplista para o sucesso de Israel. Pelo espaço limitado deste artigo, destaco apenas quatro pontos: Em primeiro lugar, a história e a cultura. A religião judaica dá ênfase à leitura e à aprendizagem, mais que aos ritos. A perseguição aos judeus e a proibição, durante a Idade Média, de possuírem terras os levou a estudar e se tornarem médicos, banqueiros ou outras profissões que pudessem ser exercidas em qualquer lugar.

Depois vem o apreço pela tecnologia e pela inovação. Israel gasta 4,5% de seu produto bruto em pesquisa e desenvolvimento, contra 2,61% dos Estados Unidos e 1,2% do Brasil. Na ausência de recursos naturais e premido pela necessidade, Israel entrou de cabeça numa cultura de pesquisar, descobrir e inovar.

Em terceiro lugar, a estrutura educacional. A crença de que a única saída para o desenvolvimento ? mais que os recursos naturais ? é a educação de qualidade está na raiz da cultura de Israel. Do ensino básico até a universidade, Israel desfruta de uma educação de nível e acessível a todos. Se você pensa encontrar um judeu analfabeto, desista. É uma questão cultural: para eles, povo e governo, a educação é o bem maior.

 

E, por fim, o respeito pelo empreendedor e pelo fracasso. Em Israel, valoriza-se muito aquele que se dispõe a inventar, inovar ou empreender. Quem tenta e fracassa é respeitado e apoiado, pois eles acreditam que a falência é um aprendizado e a chance de acertar da próxima vez aumenta. Isso leva a uma ausência de medo do fracasso e é um elemento-chave da cultura da inovação. No Brasil, o desgraçado que falir uma microempresa nunca mais consegue uma certidão negativa e jamais volta a ser empreendedor. Não se consegue transpor a cultura de um país para outro, mas há muito que aprender com Israel.

José Pio Martins, economista, é reitor da Universidade Positivo. 

 

* Artigo publicado na Gazeta do Povo de Curitiba

NOVO LIVRO: Mulheres desconhecidas da Bíblia

 

Já ouviu falar em Jael, Abigail, Jeosabeate, Febe, Trifena e Trifosa? Essas e outras personagens femininas você encontrará em Mulheres desconhecidas da Bíblia.  

Todas estas mulheres comprometidas com Deus fizeram a diferença em suas respectivas gerações. No entanto, como o próprio nome do livro sugere, desconhecidas da maioria de nós.

Este livro é diferente de tantos que você já leu. Os autores como verdadeiros garimpeiros a procura de novos tesouros, nos trazem pérolas de grande valor, e dão uma significativa contribuição para os amantes da Bíblia. 

Preço especial de lançamento para os 20 primeiros compradores de R$ 31,00 por apenas R$ 25,00.  O frete dos correios é por minha conta. 


Grato, Pr Marcello 


 

“Haja luz”: uma síntese teológica de Gn 1.3

 

No princípio, quando a terra era sem forma e vazia, o primeiro mandamento de vida de Deus foi: “Haja luz”, chamado na Bíblia hebraica de ‘or, na Septuaginta grega de genetheto fos e na Vulgata latina de fiat lux. E houve luz, conforme o relato fidedigno e inerrante das Escrituras.
De acordo com Gênesis 1, nos primeiros três dias da criação DeusElohim criou os reinos e só depois, nos três últimos dias, os reis; ou seja, no primeiro dia Deus criou a luz (reino) e no quarto os luzeiros – sol, lua, estrelas – (reis); no segundo dia formou céus e águas (reinos) e no quinto as aves e os peixes para desfrutarem deles (reis); no terceiro dia fez separação entre terra e mares (reinos) e no sexto dia formou o homem e a mulher para governarem sobre eles (reis). No sétimo dia, o Deus Criador que reina sobre tudo e todos, descansou.
A pergunta que se faz muitas vezes é: De onde veio a luz de Gênesis 1.3 se o rei sol foi criado somente no quarto dia? Norman Geisler e Thomas Howe, em seu Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia, dizem que é possível que o sol “já existisse desde o primeiro dia, tendo somente aparecido ou se feito visível (com a dissipação da neblina) no quarto dia”. E concluem: “Vemos luz num dia nublado, mesmo quando não nos é possível ver o sol”. É certo que vemos luz mesmo num dia nublado, todavia, a afirmação de que o sol pudesse existir desde o primeiro dia da criação não procede porque a Bíblia afirma que Deus criou os luzeiros, entre eles o sol, no quarto dia (Gn 1.14-19).
Ora, não seria nenhum absurdo supor que a luz do primeiro dia da criação emanou-se do próprio Deus, isto é, a manifestação da glória de Deus em forma de luz. Parece que João tinha isso em mente quando diz que “Deus é luz” (1Jo 1.5). E igualmente Tiago ao chamá-lo de “Pai das luzes” (Tg 1.17).  Em Apocalipse 22.5, a luz de Deus sobressai ao sol na nova Jerusalém: “Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz da candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos”.
Vale ressaltar que a origem do tempo (kronos) – o surgimento do dia e a noite – não se inicia com a criação dos luzeiros (sol, lua e estrelas), mas a partir da luz de Gênesis 1.3. Os luzeiros que foram criados no quarto dia seriam agentes propagadores da luz do primeiro dia. É como se disséssemos: Jesus (a Luz do mundo), veio a este mundo para salvar pecadores, porém, deixou na terra homens e mulheres (luzeiros) que o amam – seus agentes – para continuarem sua obra (cf. Mt 5.14-16; Jo 1.4; 8.12; 9.5; Fp 2.14,15).
Note, ainda, a simetria entre o primeiro e quarto dias da criação: “Disse Deus: Haja luz, e houve luz. E viu Deus que a luz era boa; e fezseparação entre a luz e as trevas. Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia” (Gn 1.3-5, itálicos acrescentados). “Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez. Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazeremseparação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom. Houve tarde e manhã, o quarto dia” (Gn 1.14-19, itálicos acrescentados).
Sabemos que toda a criação se deu de forma repentina e proveniente do nada. Ela não deriva de elementos criados já existentes, mas apenas de Deus. É o que os estudiosos cristãos chamam de creatio ex nihilo (criado do nada). Houve um tempo em que a luz não existia, porém, a partir de Gênesis 1.3 ela passou a existir. O mesmo se deu com todas as coisas criadas por Deus (Sl 33.6-9; Hb 11.3).
Aqueles que negam os seis dias literais da criação (ao contrário do que diz Êx 20.9-11) também deviam estar atentos ao fato de que Deus realmente não precisou de muito tempo para criar, tendo como exemplo, a própria luz. Não existe no universo fenômeno mais rápido que a luz. Sua velocidade é de 320.000 km/s, ou seja, uma única piscada de olho é suficiente para a luz dar sete voltas em torno da terra.

Deus virou lexotan ?

 

  A mediocridade da cultura atual é assustadora.  A bobagem avulta em todos os segmentos da mídia! As pessoas se pautam pela mediocridade, até mesmo as que deveriam ter a mente iluminada por Cristo!

Recordo-me de um jornal de Boa Vista, Roraima, que certa vez entrevistou com uma menina de 15 anos. Cada frivolidade! Seu sonho de consumo era uma Ferrari vermelha. Seus votos: “Simplicidade para todos!”. Dá para entender? As pessoas hoje são famosas não pelo brilho intelectual ou por acrescentarem à sociedade, mas pela estética e por aparecerem na tevê. Então, lemos na Internet: “Veja o que os famosos estão fazendo hoje!”. Bisbilhotar gente fútil é cultura!

Nesta semana li uma entrevista com uma candidata a miss, num jornal de Macapá. Que raso! Espremendo não dá uma colher de café. Mas é querer muito que pessoas que saem em jornais porque foram maquiadas tenham o que dizer. Um português fraco, não corrigido pela redação (aliás, corrigir erros de português é preconceito linguístico!). Indagada sobre Deus, a jovem disse: “Tudo que preciso para me sentir bem”.

Deus virou Lexotan. Não é mais um Ser, o Criador, o Sustentador, a Perfeição, o Absoluto que serve de padrão para nossas ações. É algo para nos sentirmos bem. E o que é “me sentir bem”? Para o drogado, uma pedra de crack. Para o sádico, infligir mal a alguém. A vida é se sentir bem? Ou é ser bom, fazer o bem, ser íntegro e honrado? A vida é só sensação, prazer, ou é dever e saber viver em grupo? E quando fazemos essas coisas nos sentimos bem de verdade!

O individualismo contemporâneo tem produzido uma geração fútil, mesquinha e egoísta. As pessoas parecem querer que o mundo gire  ao seu redor. São o centro do mundo, e geralmente seu mundo é pobre. São vazias. A vida lhes é roupa de grife, a traquitana eletrônica mais recente, e indigência existencial. Parece que quanto mais medíocre for a pessoa mais sucesso faz. Recordo de um decadente ator de televisão: “Machado de Assis? Pô, cumpadi, tu mi pegô, esse aí num sei não quem é!”.  O ator deitava falação sobre a vida, ensinando aos jovens como viver. Deveria ir para uma escola. Bem, não sei se ajudaria. Queda-me a impressão que o Estado está mais preocupado em distribuir kit gay e a possibilidade de dar preservativos aos adolescentes que com a qualidade de ensino. Pelo menos discute mais aqueles que este.

Dá-se o mesmo no evangelho. Cânticos pobres, mensagens pobres, cultos pobres, um blábláblá terrível. Espreme-se e não sai uma colher de café de conteúdo. Boa parte da teologia pregada é como a da mocinha: Deus é uma coisa para elas se sentirem bem. As pessoas não são chamadas à vida santa útil, correta e dedicada a Deus e aos outros. Deus é o açúcar e não o Senhor de suas vidas. Arrependimento, abandono do pecado e santidade saíram do temário. O tema agora é ser feliz e abençoado.  E os outros são pretexto, objeto em discurso. Amamos os que nos amam, elogiamos os nossos queridos e nossos familiares, evitamos os irmãos de quem não gostamos, e dizemos que vivemos em amor e somos filhos de Deus. Boa parte dos crentes nunca leu a Bíblia toda, não conhece os fundamentos da sua fé, não tem base alguma. Mas se o culto lhes fez bem, foi tudo que elas precisavam. Deus existe para fazê-las felizes, não para lhes dizer como viver. Nessa hora, “ninguém tem nada com a minha vida!”.

Quando tinha 20 anos de idade, numa aula de Teologia Sistemática, eu disse ao professor, o saudoso Dr. Soren, que a razão era uma maldição. Quatro décadas depois, valho-me da razão: ela é muito boa, uma bênção de Deus, mas às vezes é mesmo uma maldição. Deve ser maravilhoso não pensar. Quem não pensa não tem crise existencial nem frustração com a humanidade. Não raciocinar, não avaliar, satisfazer-se com o visual e com as sensações, sem avaliar nada, deve trazer algum bem. Caso contrário, as pessoas seriam mais analíticas.

Definitivamente, assumi a rabugice. Mas não dá para aceitar frivolidades como filosofia de vida. Menos ainda como teologia.

Pr Isaltino Gomes 

Paulo e suas experiências dolorosas

A vida cristã não é uma colônia de férias, é um campo de batalha. Ser cristão não é viver numa redoma de vidro, onde os problemas e as dificuldades da vida nunca nos atingirão. Vida cristã é uma guerra sem trégua contra o mal; é uma batalha contínua contra a carne, o mundo e o diabo. 

A vida do apóstolo Paulo retrata essa verdade de forma eloquente. A despeito desse paladino do cristianismo ser o maior pastor, evangelista, teólogo e plantador de igrejas da história do cristianismo, ele encerrou sua carreira enfrentando dramas pessoais. A seguir, vejamos algumas dessas dolorosas experiências: 

1) O drama da solidão (2 Tm 4.9,11,21) – Paulo estava preso numa masmorra romana, na antessala do martírio e no corredor da morte. O tempo da sua partida chegara. E, nesse momento final da vida, em vez de estar cercado de amigos, estava sozinho, em plena solidão. Mesmo tendo a assistência do céu, ele precisava da solidariedade humana. A solidão é uma dor que dói na alma, e Paulo não teve vergonha de expressá-la publicamente. 

2) O drama do abandono (2 Tm 4.10) – Paulo foi abandonado por Demas no final da vida. Aquele que deveria estar ao seu lado, bandeou-se para o mundo e abandonou o veterano apóstolo. Aquele que deveria estar encorajado o apóstolo diante da dura realidade do martírio que se aproximava, amou o presente século e afastou-se. Paulo não apenas sentiu a dor da solidão, mas também sentiu na pele o aguilhão do abandono. Mesmo sabendo que Deus jamais o abandonaria, Paulo expressa a dor de ser abandonado por aqueles que um dia caminham com ele. 

3) O drama da traição (2 Tm 4.14,15) – Paulo foi traído por Alexandre, o latoeiro. Esse homem causo-lhe muitos males e resistiu fortemente às suas palavras. Os historiadores afirmam que foi Alexandre, o latoeiro, quem delatou Paulo, culminando na sua segunda prisão em Roma e consequentemente o martírio. Não é fácil ser traído. Não é fácil lidar com aqueles que buscam uma oportunidade para puxar nosso tapete e apunhalar-nos pelas costas. Paulo sentiu de forma profunda esse drama. Em vez, porém, de guardar mágoa, entregou para Deus sua causa, dizendo: O Senhor lhe dará a paga segundo suas obras. 

Nele, que conhece todos os nossos dramas e angústias, 

Marcelo Oliveira 

Bibliografia: Lopes, Hernandes Dias. Paulo, o maior líder do cristianismo. Ed. Hagnos.

                   Stott, John. 2 Timóteo – Tu, porém. Editora ABU. 

Novo Livro: A fascinante cultura judaica

SHALOM!


Amados irmãos [as], por infinita misericórdia do ETERNO, meu 10º livro chegou!

Muitas pessoas me solicitaram que escrevesse um livro sobre a cultura judaica.  Esse livro traz à lume, 14 textos com muita riqueza de detalhes da fascinante cultura judaica. 

Dentre eles, destaco:

 

A ORIGEM DO NOME JERUSALÉM 

UM EVANGELHO NO GÊNESIS?

POR QUE O ETERNO COMEÇOU A TORÁH COM A LETRA BEIT?

UM MIDRASH DE ABRAÃO E TERÁH 

AVODAH, HODAYAH, BIRKAT KOHANIM 

OS 4 FILHOS DA HAGADÁ 

 

O prefácio é do renomado Pr Isaltino Gomes Coelho, teólogo, conferencista, hebraísta, autor de mais de 30 livros. Pr Isaltino deu aula de Antigo Testamento por mais de 30 anos, tendo como um dos seus alunos, o Pr Ed Rene Kivitz. 

O preço do livro é de R$ 31,00 e o frete dos correios é por minha conta. 

Adquira agora mesmo!  Envie um e-mail  e enviarei mais informações: