Pr Walter Brunelli lançará Teologia Sistemática Pentecostal

SHALOM! É com grande alegria que comunico os nobres leitores deste blog, que meu amigo Pr. Walter Brunelli,  lançará uma Teologia para Pentecostais, (Uma Teologia Sistemática e Expandida).  Uma obra que vem Leia Mais »

Pérolas da carta de Paulo à Filemon

A carta de Paulo a Filemon é a mais breve entre as cartas que formam a coletânea paulina e consiste apenas em 335 palavras no grego original. É pequeno no tamanho e Leia Mais »

Onesíforo, um bálsamo na vida de Paulo

Paulo havia exortado Timóteo a guardar o evangelho, pois diante da perseguição, muitos cristãos abandonariam o evangelho. Ao longo de 2º Timóteo, Paulo encoraja Timóteo a não se envergonhar do evangelho nesse Leia Mais »

Uma curiosidade inédita sobre Jonas

Para compreendermos o significado dos acontecimentos do livro de Jonas capítulo 3 é necessário saber que os ninivitas adoravam o deus-peixe, Dagom, parte humano e parte peixe. Eles acreditavam que ele tinha Leia Mais »

Afinal, quem é o cavaleiro branco de Apocalipse 6?

A adoração descrita em Apocalipse 4 e 5 é um preparativo para a ira descrita em Apocalipse 6 a 19. Pode parecer estranho adoração e julgamento andarem juntos, mas isso se deve Leia Mais »

Por que Mateus 27.9 atribui a Jeremias uma profecia de Zacarias?

Mateus 27.9,10 descreve a compra do campo do oleiro com o dinheiro de Judas Iscariotes, em cumprimento de uma determinada profecia: “Então se cumpriu o que foi dito por intermédio do profeta Jeremias – “Tomaram as trintas moedas de prata, preço em que foi estimado aquele a quem alguns dos filhos de Israel avaliaram; e as deram pelo campo do oleiro, assim como ordenou o Senhor”.

Um fato notável a respeito dessa citação é que sua maior parte na verdade é de Zacarias 11.12,13 – que diz o seguinte: “E ele lhes disse: se vos parece bem, dai-me o meu salário e, se não, deixai-o. Pesaram-me, pois, por meu salário trinta moedas de prata. Então o Senhor me disse: Arroja isso ao oleiro, esse magnífico preço em que fui avaliado por eles. Tomei as trinta moedas de prata e as arrojei ao oleiro, na casa do Senhor”.

Há diferenças significativas entre a passagem de Zacarias e a citação de Mateus. Nessa o profeta paga – ou pelo menos dá – o dinheiro da compra e faz com que ele mude o propósito daquela importância: seria para a compra de um campo, em vez de doação ao oleiro. O caso é que a citação como aparece em Mateus enfatiza a requisição do terreno. A passagem de Zacarias nada diz a respeito de comprar-se uma propriedade; na verdade, nem sequer menciona um campo.

Todavia, ao voltar-nos para Jeremias 32.6-9, encontramos o profeta adquirindo um campo em Anatote, por determinada importância (17 siclos de prata). O capítulo 18.2 descreve-o na tarefa de vigiar o oleiro, que está fazendo vasos de barro em sua casa. Jeremias 19.2 diz que havia um artífice perto do templo , cujo ateliê ficava no vale de Hinom. O capítulo 19.11 diz: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Desse modo quebrarei eu este povo e esta cidade, como se quebra o vaso do oleiro, que não pode mais refazer-se, e os enterrarão em Tofete, porque não haverá outro lugar para os enterrar”. 

Parece, portanto, que o ato de Zacarias atirar o dinheiro ao oleiro ocorreu na época das ações simbólicas de Jeremias. No entanto, só esse menciona o “campo” do oleiro – que é o principal elemento da citação de Mateus. Portanto, o evangelista está combinando e resumindo elementos do simbolismo profético tanto de Zacarias como de Jeremias. Jeremias é mencionado por sua preferência visto ser o mais proeminente dos dois, desse modo, não cita Zacarias.

Procedimento semelhante segue Marcos 1.2,3 que atribui somente a Isaías uma citação de Malaquias 3.1 com Isaías 40.3. Nesse caso também só o profeta mais famoso dentre os dois é mencionado pelo nome. Visto ser essa a prática literária do século I a.C., quando os evangelhos foram redigidos, dificilmente os autores podem ser acusados de cometerem alguma falta, pelo fato de não seguir a prática moderna de identificar com precisão e notas de rodapé.

Fonte:  Enciclopédia Dif. Bíblicas, Gleason Archer – Ed. Vida

Steve Jobs, Nem e o evangelho

No boletim da PIB de Vila Formosa, de Sampa, vi a notícia, tirada da Internet, que  Antônio Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico na Rocinha, fazia cultos em sua casa. Ele disse: “Não vou para o inferno. Leio a Bíblia sempre, e faço cultos em minha casa, chamo pastores”.

Não sei o que pregaram em sua casa. Tampouco que textos bíblicos lhe deram para ler. Sobre bênção? Prosperidade? Não sei, mas o evangelho é que não. O evangelho chama ao arrependimento e mudança de vida (Mt 3.2, 4.17 e At 2.38). Mas, para muita gente, se cantou algum corinho, falou alguma coisa sobre Deus, fez alguma oração, se pregou o evangelho. O que pregaram na casa do Nem para ele dizer que vai para o céu porque faz cultos e chama pastores? Desde quando pastor ou culto salvam alguém? O problema é que muita igreja não fala de salvação, nem de céu ou inferno, apenas de prosperidade, saúde e vida feliz. Pregam bênçãos e não Jesus Cristo, o Salvador. Elas são o mel, não o sal de terra. Adoçam a boca do mundo, para atrair clientes.

Quando Steve Jobs morreu, alguns evangélicos se zangaram porque alguém disse que partiu sem Cristo. Veio o coro já gasto: “Não julgueis”, de gente que se esquece que a Bíblia sinaliza bem e que Jesus disse para julgar: “Não julgueis pela aparência mas julgai segundo o reto juízo” (Jo 5.24). Jobs era budista. O budismo é uma religião atéia e ele mesmo pediu que não se fizesse nenhuma cerimônia religiosa. Era paparicado pelos internautas, e estes o colocaram num céu que ele não cria nem queria. Mas Nem era o homem do dinheiro e do poder. Talvez fosse paparicado por igrejas e pastores. O dinheiro tem tomado o lugar de Jesus, em muita pregação.

A questão não é Nem ou Jobs, mas o que se prega como sendo o evangelho. Há uma feroz competição por público e isto cria uma preocupação em alguns de fidelizar clientes, dando-lhes o que eles querem. Um dos líderes do movimento de mega-igrejas, indagado da razão de tanta gente em seus cultos, disse: “Nós damos ao povo o que o povo quer”. Mas o evangelho não é dar ao povo o que ele quer, e sim o que Deus quer.

As pessoas precisam conhecer o amor de Deus mostrado na cruz. Precisam admitir que são pecadoras, estão longe de Deus, que sua vida não o agrada, e devem se arrepender e crer em Jesus. O evangelho não é auto-ajuda, e o Deus Santo não é o bonachão Papai Noel. Não se pode distorcer o evangelho ou amaciá-lo para atrair clientes.

A declaração de Nem é errada. Igrejas e pastores não são culpados por ela. Mas ela mostra que não lhe pregaram o evangelho. Continuou traficante e acha que se salvará porque faz cultos e recebe pastores. Ele não ouviu o evangelho.

Pr Isaltino Gomes

Assista hoje o debate que participei na RIT às 22h10!

Shalom!

Amados irmãos, amigos [as], permitindo o Eterno, estarei hoje à noite na RIT (Rede Internacional de Televisão) no programa: VEJAM  SÓ

Desde já expresso minha gratidão ao Rev. Éber Cocarelli, diretor do programa pelo honroso convite formulado para que eu participe deste programa.

Neste programa debateremos a temática:

Por que os demônios saíam com uma só palavra de Jesus ou dos apóstolos e hoje a libertação é tão prolongada?

Terei a grata satisfação de debater com o Rev. Fernando Almeida, capelão da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

O programa começa as 22h10, sendo que a transmissão é ao VIVO para todo o Brasil.  Você assistirá pelos seguintes canais:

CANAL   40 UHF

6 SKY,

12 NET,

Dois tipos de discípulos

Respondeu-lhe Felipe: Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pouco. Ao que lhe disse um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?” – João 6.7-9

Filipe e André são discípulos de Jesus com nomes gregos significativos: “amigo dos cavalos” e “homem”. Um voltado para animais e outro para pessoas. Ambos são mais de bastidores que da linha de frente. São mencionados sempre em papéis secundários, e nunca propriamente de comando.

André é uma figura fantástica. Viveu nos bastidores e à sombra do irmão, Pedro, que ele levou a Jesus. Sempre com uma palavra positiva e colaborando para decisões. No episódio em tela, Jesus levanta a questão: onde arranjar comida para tanta gente? Já decidiu o que fará, mas experimenta os discípulos. Se foi um teste, do ponto de vista de Recursos Humanos, Filipe foi reprovado e André foi aprovado.

Quando Jesus traz o problema a Filipe, este o agrava: sete meses de salário de um trabalhador não bastariam. Filipe dramatiza o problema. André aponta numa direção. Não chega a dar uma resposta, mas devolve o problema para o Senhor, após mostrar alguma coisa. E a pista de André é assumida imediatamente por Jesus, que age a partir de sua sugestão. Se fosse se lastrear na palavra de Filipe, Jesus apenas teria o problema com cores mais vívidas.

Há gente que nunca tem soluções, e sempre aumenta os problemas. Há gente que busca soluções. E há dois aspectos mais que são elucidativos no estilo de André. O primeiro é que a conversa é entre Jesus e Filipe. Mas André se envolve. Aquilo é com ele também. Ele faz parte do grupo. Problema do grupo é problema dele. Quantos se omitem e acham que o problema é dos outros! Sempre têm uma palavra crítica e desalentadora. Não somam. Aumentam a dificuldade. O segundo é que André vira um menino com um lanche. No meio de uma multidão ele viu um menino e seu lanchinho. Vê e valoriza as coisas pequenas. Deus diz para não desprezarmos as coisas pequenas (Zc 4.10). Coisas pequenas se tornam grandiosas nas mãos de Deus. Nem devemos desprezar as pessoas pequenas. Muitos pastores, missionários e obreiros de valor foram chamados por Deus quando eram crianças.

André é discípulo dos bastidores. Mas se envolve. A coisa é com ele, é dele e ele faz parte do todo. Não censura nem se queixa. Apresenta soluções. Vê a obra de Jesus como sendo algo que lhe diz respeito. E valoriza coisas pequenas.

A vida do homem dos bastidores foi fantástica. Missionário, chegou à Cítia, por isso é o padroeiro da Rússia. É o padroeiro da Escócia, porque teria chegado lá com o evangelho. Assim, a Igreja Anglicana comemora seu dia de missões em 30 de novembro, dia de Santo André. Morreu crucificado na Acaia, Grécia, para onde voltou. Sua agonia durou dias e ele foi posto em uma cruz em forma de x, a cruz de Santo André, o que explica o brasão da cidade deste nome no ABC Paulista. Durante a sua agonia, exortava as pessoas que vinham ver o espetáculo de sua morte a entregarem a vida a Jesus. Evangelizou até morrer.

Um homem dos bastidores, atento, dedicado e consagrado. Envolvia-se com a obra de Jesus e mostrou isso servindo até a morte. Filipe não foi um inútil. Deus o usou. Mas André é o tipo de crente que as igrejas necessitam. Há donos demais nas igrejas. E servos de menos. André é servo. Sem holofote, mas homem leal e útil. Imitemos André.

Ed Rene Kivitz fala sobre o Teísmo Aberto

Shalom!

Amados irmãos e amigos, assistam este vídeo em que o Pr Ed Rene Kivitz, fala sobre o teísmo aberto.

 

Ed Rene Kivitz – Fala sobre Teísmo Aberto – 19/11/2011 from Ariovaldo Ramos on Vimeo.

Participe e concorra a 1 Revista Apologética e meu novo livro!

Shalom!

Amados irmãos, convido a todos a participarem da promoção que o meu site fará dando dois excelentes presentes: 1 Revista Apologética Cristã e meu novo livro – CRESCENDO NA GRAÇA.

Para participar, siga as instruções abaixo:

1) Siga no twitter os perfis @DavarElohim e @efata67 e dê RT na chamada da promoção.  Só será contemplado a pessoa que seguir os dois perfis citados acima.  Caso contrário, faremos novo sorteio. 

2) Todos podem participar, desde que morem no território brasileiro.

3) O 1º ganhador ganhará meu novo livro – CRESCENDO NA GRAÇA e o 2º ganhador 1 exemplar da Revista Apologética Cristã. 

4) A promoção tem início dia 22/11/11 e encerrará dia 16/12/11.

Abraços, Pr Marcelo

P.s>>> Veja a capa do meu novo livro –

Por que José, o marido de Maria, é filho de Jacó em Mateus 1.16 e de Heli em Lucas 3.23?

Alguns estudiosos tentam resolver esta questão dizendo que Mateus segue a genealogia de José e Lucas a de Maria. Assim, segundo eles, Jacó seria pai de José (cf. Mt 1.16) e Heli, pai de Maria. O problema desse ponto de vista é: Como uma genealogia que começa com José, no caso de Lucas 3.23, de repente se transforma na genealogia de Maria?

A aceitação de uma genealogia mariana para Lucas é bastante questionável. O ponto de vista mariano é, na verdade, uma teoria que remonta a Ânio de Viterbo, um erudito católico romano do século XV. Não se tem registro de uma interpretação mariana da genealogia de Lucas antes dele. A teoria de Viterbo foi aceita por Lutero no século XVI e por muitos protestantes desde então. Contudo, ela não é de modo geral favorecida pela maioria dos eruditos católicos e protestantes da atualidade.

Que dizem os defensores da interpretação mariana? Alguns sustentam que o uso da palavra “pai”, no hebraico e no grego, permite que o termo “pai” seja usado no lugar de “sogro”, apesar de sogro não ser o parentesco verdadeiro e a palavra “pai” nem aparecer em Lucas 3.23. Outros, tentando tirar do texto de Lucas 3.23 um argumento em prol da teoria mariana, argumentam que a expressão “como se cuidava” (ou “como se supunha”, segundo outras versões) faria de toda a genealogia “de José” uma conjectura. Entretanto, o que Lucas diz aqui de José não é em relação à genealogia, mas em relação a Jesus: “Ora, tinha Jesus cerca de trinta anos ao começar o seu ministério. Era, como se cuidava, filho de José, filho de Heli” (Lc 3.23). Lucas sabia que José era o verdadeiro pai de Jesus apenas no sentido legal.

Considerando que ambas as genealogias são de José, como resolver a questão dele ser filho de Jacó em Mateus e de Heli em Lucas? Os comentaristas marianos não têm dificuldade em atribuir a genealogia de Mateus 1.1-17 a José. O debate gira em torno da genealogia de Lucas 3.23-38. Por sua vez, aqueles que não aceitam a genealogia mariana para Lucas não negam “a tradição primitiva da origem davídica de Maria” e, sim, a atribuição da genealogia lucana a ela.

Portanto, para a maior parte dos que pensam que ambas as genealogias dão a linhagem de José, Jacó e Heli seriam irmãos, ou seja, quando Heli morreu, Jacó teria tomado sua viúva como esposa. José seria filho de Jacó no sentido literal, e de Heli, no sentido legal. Segundo a lei judaica, o irmão deveria continuar a descendência do irmão morto, casando-se com a viúva deste. Uma outra possibilidade, de acordo com os defensores da genealogia de José em Lucas, é que José tenha sido filho de Jacó por nascimento, mas filho de Heli por adoção, ou vice-versa.

Os defensores da genealogia de José em Lucas podem ter acertado em uma ou outra dessas suposições, porém, no meu modo de ver elas parecem tão artificiais quanto as da genealogia mariana. Por exemplo: se a lei do levirato fosse aplicada no caso de Jacó e Heli serem irmãos, José devia ter recebido o nome do tio morto (cf. Dt 25.5,6). Também não temos nenhum exemplo na Bíblia de um tio sendo chamado de pai.

Permita-me, por gentileza, apresentar mais dois pareceres que, a meu ver, são mais bíblicos em favor da genealogia de José em Lucas. Oprimeiro deles é que Jacó e Heli podem ter sido, um ou outro, é claro, pai, avô, bisavô, ou mesmo um ascendente ainda mais distante de José. Não é errado pensar assim, uma vez que na Bíblia as palavras “pai” e “filho” são usadas em mais de um sentido (Ex.: Gn 32.9; Lc 3.38). Além disso, os estudiosos são unânimes em afirmar que tanto Mateus quanto Lucas trazem lacunas em suas respectivas genealogias. Ambos os autores não têm intenção de apresentar listas absolutamente completas da ascendência de Jesus. Assim, alguns pais são avós ou bisavós e alguns filhos, netos ou bisnetos. Não temos como fugir disso nas genealogias de Mateus e Lucas.[1]

Um outro parecer é que Jacó e Heli podem ser dois nomes distintos para uma mesma pessoa, visto que ambos procedem de Matã (Mt 1.15; Lc 3.24). Essa também não é uma forma absurda de pensar. Temos no Antigo Testamento vários exemplos dessa natureza, principalmente entre os reis de Judá. Na própria genealogia de Jesus, Néri, ao invés de Jeconias, aparece como pai de Salatiel (Mt 1.12; Lc 3.27).

Mateus e Lucas têm propósitos diferentes na genealogia de Jesus e ambos usaram, claramente, fontes distintas. A lista de Lucas tem mais nomes que a de Mateus. Mateus é mais restrito em sua lista indo até Abraão porque tinha em mente os judeus, ao passo que Lucas é mais global indo até Adão porque tinha em mente os gentios. Lucas menciona alguns ascendentes de José que não estão em Mateus, porém, quando lidos de trás para frente vão convergir, assim como em Mateus, na mais importante pessoa da lista – Jesus.

Concluindo: Considerando, pois, que ambas as genealogias são de José, então, ou (1) José era filho de Jacó e de Heli, no sentido de fato para um e de direitopara outro, ou (2) Jacó e Heli eram a mesma pessoa com nomes diferentes.

Rev. Josivaldo Pereira



[1] Mateus ajustou sua lista em três grupos de catorze gerações cada. A lista de Lucas, se interpretada no sentido de que em cada caso “filho” deve significar descendente masculino imediato, seria curta demais para abranger a trajetória de Jesus até Adão.

Indicando um amigo e seu site

Shalom!
 
Amados leitores deste blog, quero convidá-los a acessarem o site/blog do meu amigo Pr. José Barbosa.
 
Pr. José Barbosa, é teólogo e filósofo e tem batalhado pela pureza do evangelho bíblico, cristocentrico, pregando a Palavra com muita inteligência, autoridade e o principal, sem perder a simplicidade.
 
Visitando o site do Pr. José Barbosa, você encontrará alguns vídeos, textos e reflexões. Você também, poderá convidá-lo para uma palestra ou pregação em sua congregação. Não deixe de acessar!
 
O endereço do site é:
 
Nele, nosso Redentor
 
Pr. Marcelo

Novo Livro – Preço Especial!

Shalom!

Amados irmãos e amigos [as], louvo ao Eterno pelo meu 7º livro, que tem o título – CRESCENDO NA GRAÇA. 

Como é um lançamento, farei um preço especial, por apenas R$ 15,00 – você adquirirá o novo livro.   Divulgue esta notícia para seus amigos, sites e blogs.

Para aqueles que desejam adquirir esta nova obra,  basta fazer o depósito nos seguintes bancos:

 

 

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evmarcello.olliver@gmail.com

Convido a todos a crescerem na graça!

Pr Marcello

O sofrimento é uma benção?

Nem todo sofrimento é bênção; nem toda bênção do sofrimento é para todos. De acordo com a Bíblia, “Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28). Essa verdade pode ser exemplificada através da experiência de três personagens bíblicas.

 1.  O autor do Salmo 119.71

Não se sabe ao certo quem é o autor do Salmo 119. O que sabemos com certeza é que uma das mais belas declarações do Salmo 119 está no verso 71: “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos”. Semelhante a este são os versículos 67 e 75 que dizem, respectivamente: “Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra”. “Bem sei, ó SENHOR, que os teus juízos são justos e que com fidelidade me afligiste”. Parece que Tiago tinha as palavras do salmista em mente quando disse: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança” (Tg 1.2,3). O sofrimento sempre tem um fim proveitoso na vida daqueles que amam a Deus.
Spurgeon, comentando o Salmo 119.71, declara: “Infindos benefícios nos têm sobrevindo através de nossas dores e tristezas; e no mais, permanece isto: que assim temos sido instruídos na lei”.[1] E ainda: “Mui pouco se tem a aprender sem aflição. Para sermos bons alunos, temos de ser bons sofredores. Como dizem os latinos: Experientia docet – a experiência ensina. Não há estrada régia para se aprenderem estatutos régios; os mandamentos de Deus são melhor lidos por olhos úmidos de lágrimas”.[2]

2.  Paulo em 2Corintios 12.7

O texto de 2Corintios 12.7 é parte integrante do relato da visão celestial que o apóstolo Paulo teve nos versos de 1 a 4. Então, ele prossegue: “E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte”. Note que a bênção do sofrimento de Paulo consistia no fato dele não pecar. O espinho na carne de Paulo foi para que ele não se vangloriasse com a grandeza das revelações.
Existem várias teorias a respeito da natureza do ”espinho na carne” de Paulo. Nenhuma delas é conclusiva.[3] A única certeza é que o espinho na carne de Paulo era algo que o incomodava terrivelmente, a ponto do apóstolo pedir três vezes ao Senhor que o afastasse dele. O bálsamo ou antídoto contra o “espinho” estava na maravilhosa graça de Deus que, apesar de não “arrancar” o espinho como Paulo queria, era suficiente para trazer alívio e refrigério ao apóstolo do Senhor.
Assim como Paulo, Deus muitas vezes nos humilhará através do sofrimento para não cometermos o pecado da soberba, ou qualquer outro tipo de pecado que possa nos levar ao prejuízo espiritual.

3.  Jesus segundo Hebreus 5.8,9

Talvez uma das declarações mais intrigantes acerca da pessoa de Cristo seja a de Hebreus 5.8,9: “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas cousas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem”. Como é que Jesus – que não tinha pecado e, portanto, nunca pecou – aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e foi aperfeiçoado?
A passagem bíblica de Hebreus 5.8,9 não quer dizer que Jesus progrediu da desobediência para a obediência, ou da imperfeição para a perfeição. O mesmo escritor diz que ele nunca pecou (Hb 4.15). O significado do texto é que o processo pelo qual Jesus demonstrou obediência cada vez mais profunda, e tendo sido aperfeiçoado, foi o sofrimento. Segundo Kistemaker, “em sua humanidade, Jesus teve de mostrar total obediência; ele teve de tornar-se ‘obediente até a morte – mesmo morte na cruz!’ (Fp 2.8). Como diz uma outra versão: ‘Apesar de ser filho, ele aprendeu a obediência na escola do sofrimento’”.[4] E mais: “No Jardim do Getsêmani e na cruz do Calvário, ele sofreu os testes máximos. Jesus foi aperfeiçoado pelo sofrimento. Sua perfeição ‘tornou-se a fonte de salvação eterna para todo o que obedece a ele’. O autor de Hebreus repete o pensamento que ele expressou em Hebreus 2.10 – Jesus, aperfeiçoado pelo sofrimento, conduz muitos filhos para a glória. A perfeição, portanto, deve ser vista como uma realização da tarefa que Jesus tinha de realizar”.[5]

Rev. Josivaldo Pereira

[1] Charles Haddon Spurgeon, Salmo 119: O Alfabeto de Ouro. São Paulo: Edições Parakletos, 2001, p. 115.
[2] Ibidem.
[3] Consulte Colin Kruse, II Coríntios: Introdução e Comentário. Série Cultura Bíblica. São Paulo: Mundo Cristão/Vida Nova, 1994, p. 219.
[4] Simon Kistemaker, Comentário do Novo Testamento: Hebreus. São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p. 200.
[5] Idem, p. 201.