Pr Walter Brunelli lançará Teologia Sistemática Pentecostal

SHALOM! É com grande alegria que comunico os nobres leitores deste blog, que meu amigo Pr. Walter Brunelli,  lançará uma Teologia para Pentecostais, (Uma Teologia Sistemática e Expandida).  Uma obra que vem Leia Mais »

Pérolas da carta de Paulo à Filemon

A carta de Paulo a Filemon é a mais breve entre as cartas que formam a coletânea paulina e consiste apenas em 335 palavras no grego original. É pequeno no tamanho e Leia Mais »

Onesíforo, um bálsamo na vida de Paulo

Paulo havia exortado Timóteo a guardar o evangelho, pois diante da perseguição, muitos cristãos abandonariam o evangelho. Ao longo de 2º Timóteo, Paulo encoraja Timóteo a não se envergonhar do evangelho nesse Leia Mais »

Uma curiosidade inédita sobre Jonas

Para compreendermos o significado dos acontecimentos do livro de Jonas capítulo 3 é necessário saber que os ninivitas adoravam o deus-peixe, Dagom, parte humano e parte peixe. Eles acreditavam que ele tinha Leia Mais »

Afinal, quem é o cavaleiro branco de Apocalipse 6?

A adoração descrita em Apocalipse 4 e 5 é um preparativo para a ira descrita em Apocalipse 6 a 19. Pode parecer estranho adoração e julgamento andarem juntos, mas isso se deve Leia Mais »

Hoje à noite estarei na RIT TV

 

SHALOM!

 

Convido  todos os irmãos para assistirem a RIT TV, programa VEJAM SÓ, nesta quinta-feira às 22h15. 

 

O debate tem a temática:  Qual a diferença entre ser cheio do Espírito Santo e ser batizado com o Espírito Santo? 

 

O programa é AO VIVO para todo o país. Você assiste pelos canais:

 

6 da SKY

12 da NET  

 

SITE: www.vejamso.com.br –  clique – assistir AO VIVO 

 

Mais informações: www.davarelohim.com.br 

As duas escadas na vida do pródigo

 

 

Lucas 15 é um dos capítulos mais conhecidos da Bíblia. Enquanto os classificados dos jornais apresentam a secção de achados e perdidos, Lucas 15 focaliza elementos perdidos e achados.

Muito dificilmente encontraremos algum pregador que jamais pregou sobre esse capítulo, que trata da moeda perdida, da ovelha perdida e do filho perdido.

O filho que se perdeu tem sido chamado secularmente de filho pródigo.

Em sua história visualizamos duas escadas por ele utilizadas, uma descendente e a outra ascendente.

 

OS cinco DEGRAUS DA PRIMEIRA ESCADA

Após haver vivido por alguns anos em um lar pacato, próspero e feliz, o jovem foi tentado a abandonar essa vida estável e mergulhar em mundo de aventuras.

Ele começou a utilizar os degraus de uma escada que o conduziram a um estado de miséria e desespero.

A seguir identificaremos os cinco degraus dessa torturante escada descendente.

O primeiro degrau chama-se PERDA DO AMOR.

O amor é o alicerce da vida feliz, a chave da comunhão e a base do sucesso em qualquer área da vida.

O jovem perdeu o amor aos seus pais, depois ao seu irmão e, finalmente, ao lar.

A perda do amor induz e conduz à perda da consideração e do respeito, razão por que o jovem decidiu requerer do pai a parte de sua herança, numa antecipação inexplicável, visto que o pai não havia falecido.

O segundo degrau pode ser chamado de FALSO DESEJO DE INDEPENDENCIA.

Aquele jovem se sentia cansado da “rotina do lar”, estressado com a quietude familiar e enojado da disciplina paternal, tão útil à formação de um filho e sua devida preparação para a vida futura.

Toda independência néscia conduz a uma dependência escravizadora.

Aquele jovem decidira trocar o pai pelos amigos circunstanciais e a mãe pelas meretrizes profissionais. Troca insensata e de consequências profundamente lamentáveis!

O terceiro degrau dessa famigerada escada merece o nome de AMBICÃO.

O jovem foi possuído de uma louca cobiça, de uma desmedida ambição, a de possuir e ser senhor de uma grande fortuna.

Salomão escreveu que existe um tempo determinado para todas as coisas e o tempo de ser capaz de administrar muitos e valiosos bens não havia ainda chegado para aquele jovem.

Ao apoderar-se dos bens recebidos do pai, ele pisou no quarto degrau da escada, uma VIAGEM SEM DESTINO.

Aquele jovem deixou sua casa sem roteiro, sem propósito e sem direção.

Ele nunca poderia avaliar a segurança e o acerto dessa viagem, pois estava em completa desorientação. Era uma nau sem rumo, sem bússola e sem porto para ancorar.

Finalmente, chegou ao quinto e último degrau, que chamamos de FALSOS AMIGOS e FALSOS PRAZERES.

Falsos amigos são como enormes ratos roedores, são como morcegos que não se cansam de sugar o sangue de suas vítimas, são como vermes que absorvem todo o alimento ingerido.

Falsos prazeres são como nuvens que não produzem chuva para regar a terra, são como sementes plásticas, incapazes de brotar, são como ventres estéreis, incapazes de gerar.

À medida que a fortuna do jovem se esvaía, seus amigos foram se afastando, até o último.

Foi abandonado à solidão, quando já não mais os podia favorecer. Era o fim das bacanais, o término das sucessivas orgias, o ocaso do dia de uma vida pródiga.

O quinto degrau permitiu ao jovem vivenciar três tristes experiências: a total ausência de amigos, a escassez insuportável de alimentos seguida de uma fome torturante e um desejo próprio dos animais.

Jesus declarou que ninguém lhe dava nada e acrescentou que ele desejava se alimentar com as alfarrobas que os porcos comiam.

Uma evidencia de que o homem chegou ao fundo do poço ocorre quando a pessoa perde os apetites humanos e os vê substituídos por instintos animais e animalescos.

Dentro de algum tempo, talvez não muito distante, aquele jovem certamente morreria.

A não ser que aparecesse diante de si outra escada, agora uma escada ascendente.

Jesus aponta na parábola a existência dessa escada salvadora.

 

OS DEGRAUS DA SEGUNDA ESCADA

 

O primeiro degrau dessa nova escada pode ser chamado de REFLEXAO.

Isto diz respeito à sua capacidade de considerar com grande humildade e profunda honestidade sobre a realidade de seu estado.

Depois de longo tempo, o jovem pela primeira vez se viu em estado de miséria.

Pela primeira vez ele admitiu estar em circunstâncias altamente negativas, e disse: eu aqui pereço de fome.

Em seguida, escalou o segundo degrau, chamado de RECORDAÇÃO.

Enojado da lembrança dos falsos amigos e das meretrizes, verdadeiros vampiros humanos, ele começou a lembrar-se da riqueza do pai e da fartura de seu lar.

Lembrou-se que o menor dos criados de seu pai vivia infinitamente melhor que ele, nessa deplorável condição, pelo que declarou: eu aqui pereço de fome.

Isto feito, foi relativamente fácil galgar o terceiro degrau, o ARREPENDIMENTO.

“Jesus disse: Se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis”.

Arrependimento significa uma mudança de opinião, que leva a uma mudança de decisão, que leva a uma mudança de direção, que leva a uma mudança de posição.

Em seu arrependimento o jovem sentiu-se culpado de todas as ações levianas que praticara, desde quando ainda no seu próprio lar.

O arrependimento abre para qualquer ser humano as portas da esperança do perdão de Deus.

Arrependido, o filho pródigo escalou o quarto degrau, chamado DETERMINACAO.

Ele bradou com as forças que ainda lhe restavam: levantar-me-ei e irei ter com meu pai.

Todas as vitórias de Daniel no palácio da babilônia tiveram como partida a determinação: e Daniel assentou no seu coração não se contaminar.

Unicamente os atletas determinados alcançam o pódio.

Milhões de pessoas estão indo para o inferno porque não tiveram a ousadia de determinar sua aceitação a Cristo.

Finalmente, podemos ver o jovem alcançar o quinto e último degrau da segunda escada de sua vida. O nome desse degrau é CAMINHO DE VOLTA.

Somente quando o desviado palmilha esse caminho está absolutamente seguro de que voltará a ver seu rico, gentil, paciente, perdoador e amoroso Pai.

Procuremos ajudar cada filho pródigo a encontrar o caminho de volta.

O Pai Celestial está à espera, pronto para perdoar.

Ele tem algumas surpresas guardadas para o filho que volta: um novo calçado para os pés, uma nova roupa para o corpo, um novo anel para o dedo e um novo banquete para sua recepção.

Além disso, o filho será recebido com um beijo, uma oferta de perdão e uma festa, na qual todos se alegrarão.

Pr Geziel Gomes 

Êutico e o perigo da janela

 

Paulo exortava os irmãos em Trôade e estendeu seu discurso até meia-noite. O jovem Êutico estava sentado à janela e, tendo adormecido profundamente, caiu do terceiro andar, sofrendo “morte” imediata. Paulo desceu e, inclinando-se sobre ele, o trouxe de volta à vida. Subiu ao cenáculo, celebrou a Ceia do Senhor e falou à igreja até o romper do dia. Desse texto extraímos algumas lições para nossas vidas:

 

1.    A janela é um lugar que oferece muitas distrações – através da janela, quem está dentro olha para fora e quem está fora dá uma “olhada” para dentro. Ficar à janela é estar dentro, mas observando o que se passa lá fora. Ficar à janela é ter a atenção dividida e o coração distraído por muitas coisas. Êutico era jovem da igreja – ele não abriu mão de estar reunido com seus irmãos na fé, mas ficou à janela. A janela parecia um lugar arejado e colorido que oferecia muitas distrações, mas não era seguro. Foi o palco de sua queda, o anúncio de sua morte.

 

2.    A janela é um lugar de quedas perigosas – quem cai de uma janela cai para fora, e não para dentro. Êutico caiu do terceiro andar e morreu. Sua queda foi uma tragédia. Se não fora o milagre operado por Deus, por intermédio de Paulo, Êutico teria encerrado precocemente seus dias. Davi também viu uma janela aberta e através dela, uma mulher se banhando; aquela janela aberta encerrou Davi numa terrível prisão de adultério e assassinato. As janelas hoje são mais coloridas e atraentes, mais numerosas e espaçosas. Os jovens encontram janelas para todos os lados. O mundo virtual escancara suas janelas sedutoras diante dos olhares divididos dos jovens cristãos. Eles precisam fazer uma escolha. Não podem ficar com o coração dividido. Não podem ter um é na igreja e outro no mundo. Não podem ser amigos do mundo a ao mesmo tempo amigos de Deus.

 

Paulo interrompe o culto momentaneamente, desce do cenáculo e ressuscita o jovem Êutico, devolvendo à igreja. Depois volta ao cenáculo e dá prosseguimento ao culto, ministrando a Ceia do Senhor e a Palavra até o alvorecer do dia.  Deus nos use para levantarmos os “Êuticos” que estão na janela e continuemos a realizar a obra do Senhor!

 

Assombro e Adoração

 

O Universo é “visível” em um diâmetro de cerca de 92 bilhões de anos-luz, isto é, viajando na velocidade da luz, se gastaria 92 bilhões de anos para ir de uma extremidade à outra. Em quilômetros seria cerca de 8,7 x 1026 quilômetros, isto é 8,7 seguido de 25 zeros.

Estima-se que existam entre 1.500 a 2.500 bilhões de galáxias no Universo e que a Via Láctea (a nossa galáxia) possua cerca de 200 a 500 bilhões de estrelas, sendo uma delas o Sol, que forma o sistema solar. O Universo, portanto, possui mais de 100 trilhões de bilhões de estrelas.

A Terra é apenas uma minúscula partícula do Universo. Tem apenas 40 mil quilômetros de circunferência, ou seja, é cerca de 109 vezes menor que o Sol. Sua velocidade de rotação (em torno de si mesma) é de 1675 quilômetros por hora (move-se numa velocidade maior que a do som, que é de 1.224 quilômetros por hora) e sua velocidade de translação (em torno do Sol) é de 107 mil quilômetros por hora. E nós não sentimos esse movimento! Você pode imaginar o que aconteceria  se de repente a Terra parasse?

Quando contemplamos toda essa imensidão e característica do Universo criado por Deus, que sentimentos passam no nosso coração?

Não podemos deixar de nos assombrar! Não podemos deixar de reconhecer a nossa pequenez!

 

José Cambraia, professor do departamento de Biologia geral da Universidade Federal de Viçosa. 

Unção tem 4 sentidos no Novo Testamento

 

1.       Um sentido é o uso do óleo derramado sobre o corpo ou parte do corpo para fins de cura. Somos, por exemplo, informados de que os discípulos de Jesus expulsavam muitos demônios e ungiam muitos doentes com óleo, e os curavam (Mc 6.13). Tiago recomenda que as orações pelos enfermos sejam acompanhadas com óleo (Tg 5.14).

2.   Outro sentido indica a honra dada a uma pessoa. Foi o caso da mulher que se colocou atrás de Jesus, a seus pés. Chorando, começou a molhar-lhe os pés com suas lágrimas. Depois enxugou com seus cabelos, beijou e os ungiu com perfume (Lc 7.38)

3.   Era comum ao tempo de Jesus que os corpos mortos fossem perfumados como parte de seu preparo para o sepultamento. Nesse sentido, lemos: Quando terminou o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram especiarias aromáticas para ungir o corpo de Jesus (Mc 16.1)

4.   Dessas práticas, temos a que venceu o tempo, por seu caráter simbólico. Ungir significa separar uma pessoa para uma missão específica no reino de Deus. Jesus aplica a si mesmo o verbo “ungir”, usado também no Antigo Testamento para a consagração de reis, profetas e sacerdotes. Disse Ele na sinagoga de Nazaré: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para pregar boas-novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos (Lc 4.18).

 Pregando em Cesaréia, Pedro lembra que Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como Ele andou por toda a parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo Diabo, porque Deus estava com Ele (At 10.38).

 Quando Paulo diz que Deus nos ungiu (2 Co 1.21b), ele incorpora esses significados todos. Primeiramente, Deus nos curou de nossos pecados, pela morte de Jesus na cruz, como escreve Pedro (1 Pe 2.24).  Mais ainda, Deus nos olha como filhos amados, destila óleo sobre nossa cabeça, óleo de honra e óleo que nos perfuma, de modo que possamos ser vistos e cheirados, por causa da fragrância de Cristo (2 Co 2.14).  Somos, então, especiais também porque a unção de Deus significa que Ele tem expectativa para nós. O ungido é aquele que tem uma missão. Somos especiais para Deus porque Ele nos deixa uma missão: como Ele quer que a graça alcançe o mundo, quer que sejamos os anunciadores, pela voz e pela vida, dessa graça.

 Somos especiais?  Se você é um pregador do evangelho da graça, você é especial. Neste caso, você está entre aqueles que têm uma unção que procede do Santo [Deus] (1 Jo 2.20). 

A criança que queria ser uma TV

"Senhor", começa a criança, "faça de mim um aparelho de televisão, para que meus pais me tratem como eles tratam o televisor. Para que olhem para mim como o mesmo interesse que olham para a tela da TV. 

Especialmente quando minha mãe assiste à novela favorita e meu pai, o seu esporte predileto. Eu quero falar como aqueles homens, pois quando eles falam, toda a família fica em silêncio para ouvir bem o que eles têm a dizer. Eu gostaria de ver a mamãe se admirar de mim como ela se admira quando vê a última moda na tela. Eu gostaria que meu pai risse comigo como ele faz quando os artistas contam suas piadas. Eu gostaria que meus pais me dessem tanta atenção quanto ao televisor. 

Quando o aparelho não funciona, imediatamente mandam chamar o técnico para consertá-lo. Eu gostaria de ser um televisor e assim ser o melhor amigo e a pessoa mais importante para meus pais. 

Ó, Pai do Céu, se Você me transformasse num televisor, eu novamente teria pais e poderia me sentir feliz. Pai, faça de mim um televisor, em nome de Jesus, amém" 


Para reflexão: 

Salmo 101.3

Salmo 119.37

Televisão, um “drácula eletrônico”

 

Interessante analogia pode ser feita entre a TV e a lenda dos vampiros. Diz a lenda que os vampiros só podem entrar em alguma casa com o consentimento de seus moradores. Mas, uma vez consumado o ato, é muito difícil – quase impossível – libertar-se de sua força hipnótica, de sua fome voraz de sangue.

A televisão pode não nos roubar o sangue, mas rouba-nos algo de suma importância: o tempo. Crianças norte-americanas em idade pré-escolar assistem em média a quatro horas diárias de televisão. Segundo dados obtidos pela psicanalista Ana Olmos, especialista em infância e adolescência, na Europa o índice cai para pouco mais de três horas. A excessiva exposição também existe por lá. Na França, por exemplo, é a distração favorita para 75% dos pequenos, enquanto na Espanha, 96% deles, em idade de 4 a 10 anos, vêem TV diariamente.

Frequentemente, as pessoas, quando convidadas a ler a Bíblia ou outro livro, alegam falta de tempo. Mas a média diária do brasileiro é de 4h em frente à TV… Falta de tempo?

Atualmente muitas famílias se desmantelam justamente por falta de tempo para relacionamento e comunicação. Não se conversa mais sobre os problemas do dia-a-dia, sobre projetos, esperanças e frustrações. Geralmente no momento em que toda a família está reunida, à noite, intrusos como telejornais e principalmente as novelas impedem o diálogo.

A revista Scientific American, do mês de fevereiro de 2002, destacou na capa: “Televisão causa dependência”.  Na matéria, os pesquisadores Robert Kuebey e M. Csilkszentmihalyi, da Universidade de Claremont, concluem que a maioria dos critérios de dependência química aplica-se a pessoas que assistem muito à TV. Entre os critérios usados por psicólogos e psiquiatras para descrever a dependência química, estão: passar muito usando a substância, usá-la com mais frequência do que se pretendia, pensar em reduzir o uso ou fazer tentativas repetidas e mal-sucedidas de reduzi-la, abrir mão de importantes atividades sociais, familiares e ocupacionais para usá-la e relatar sintomas d síndrome de abstinência. “Todos esses critérios podem se aplicar a pessoas que assistem muito TV, dizem os pesquisadores”.

De acordo com os pesquisadores, vários estudos demonstram que o “feitiço” da TV reside em sua capacidade de acionar um tipo de resposta-padrão instintiva visual e auditiva a estímulos repentinos ou novos. Os vasos sanguíneos que alimentam o cerébro dilatam-se, o coração desacelera, os vasos para os principais músculos estreitam-se. O cerébro concentra sua atenção em colher mais informação enquanto o resto do corpo se aquieta” descrevem os pesquisadores. Sem nos darmos conta, para ver televisão escolhemos aquela postura que permita o máximo de comodidade e o mínimo de movimento, ou seja, a mínima consciência de nosso corpo, com o objetivo de não tirarmos nossa atenção da TV.

 

Domando o “drácula” – Como se percebe, diversas são as razões por que deveríamos dominar o “drácula eletrônico”.

·         A TV impõe mudanças de personalidade e estilo de vida, além de afetar o inter-relacionamento social do indivíduo, desde o palavreado até suas opiniões pessoais.

·         Promove o distanciamento familiar e contribui, segundo Ailton Amélio, do Instituto de Psicologia da USP, para o quadro de dissolução de muitos relacionamentos.

·         Oferece um mundo falso, onde tudo se resolve e isso traz uma falsa tranquilidade.

·         Promove o consumismo. “A publicidade cria necessidades onde elas não existem”, converte o ser humano em mercadoria, e a televisão tem de sua parte todas as vantanges para realizar isso.

·         Influencia negativamente as crianças, por meio dos super-heróis. Bonitos, ágeis, “justos”, mas extremamente violentos, que resolvem tudo com os punhos. Assim, elas não apreciarão aqueles cujos métodos são pacíficos, baseados no amor e no perdão.

·         A TV promove intensamente ideologias anticristãs, como a Nova Era, o evolucionismo, o espiritualismo e as ciências ocultas. E, como já dizia Goebbels, uma mentira insistentemente repetida acaba adquirindo aparência de verdade.

 

Pr Marcelo Oliveira

 

Bibliografia: BORGES, Michelson. Os Bastidores da Mídia. Editora Casa

                   CALAZANS, Flávio. Propaganda Subliminar Multimídia. Ed. Summus

                   BLÁZQUES, Niceto. Ética e Meios de Comunicação. Ed. Paulinas 

Novo livro: A maravilhosa graça de Deus

SHALOM!


Amados irmãos e amigos, por bondade do ETERNO, lanço meu 12º livro: A MARAVILHOSA GRAÇA DE DEUS –  prefácio do Dr. Russell P. Shedd, sem dúvida, um privilégio inenarrável. 

Leia uma parte do prefácio: 

 

 

Este livro mostra como Deus derrama a Sua graça soberana sobre os que menos esperam recebê-la. Por isso, o título oferece um espelho bíblico sobre a graça, alcançando os transgressores de modo inesperado e maravilhoso.

 

Este livro certamente agradará a muitos. […] Começando com o texto clássico sobre o tema (Tito 2.11-14), o autor mostra que a graça faz bem mais do que salvar pessoas. Ela ensina a viver! 

[Do prefácio]  Dr. Russell P. Shedd –  Ph. D em Novo Testamento pela Universidade de Edimburgo, Escócia. 

 

Preço especial de lançamento:  De R$ 31,90  por  R$ 25,00 

 

Fiquem a vontade para divulgar em sites, blogs e mídias sociais. 

Analogias entre a serpente de bronze e a cruz de Cristo

Quase  1500 anos depois, Cristo referiu-se ao episódio relatado em Números 21 ao falar com Nicodemos. Jesus disse:

“E do modo porque Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna” (Jo 3.14,15)

Há algumas analogias entre a serpente de bronze e a cruz. Elas estabelecem a verdadeira significância simbólica da serpente.

 

Ambas simbolizam a maldição e sua cura. A cruz, nos tempos romanos, era reservada para castigar o mais horrendo dos pecados. Servia como símbolo de pecado mortal e castigo. A serpente abrasadora também estava ligada ao pecado e seu castigo. Foi por meio da morte de Jesus na cruz que a vida eterna foi dada à humanidade, e foi por meio da imagem de uma serpente letal que as pessoas picadas foram curadas.

 

Ambas ressaltavam a fraqueza do homem. Os israelitas picados pelas serpentes estavam condenados. A condição espiritual de cada ser humano é igualmente irrecuperável. Os pecadores não têm esperança de evitar o que as Escrituras chamam de a “segunda morte”, ou o inferno (Ap 20.14; 21,8).

 

Ambas prometiam vida. Os israelitas que olharam para a serpente de bronze receberam a promessa de vida, e não de morte. Cada ser humano que olha para a cruz recebe a promessa de vida eterna.

 

Ambas ofereciam libertação apenas para os que cressem. Os israelitas que acreditaram na promessa de cura apressaram-se a olhar para a serpente de bronze ao serem picados. Os que não acreditaram, não fizeram isso e morreram. Da mesma forma, somente a pessoa que acredita na promessa de perdão de pecados forjada na cruz do Calvário confiará em Cristo e receberá vida eterna.

A serpente de bronze era uma questão de vida ou morte para aqueles que foram picados. Durante as gerações seguintes, a serpente de bronze serviu como recordação de que apenas Deus pode salvar. Depositar a fé em Deus é a chave para a salvação.

 

Nele, que triunfou na cruz

 

Pr Marcelo de Oliveira 

Uzias, a soberba precede a ruína

 

Uzias, também chamado de Azarias, teve o segundo mais longo reinado de Israel, 52 anos (2Rs 15.1; 2Cr 26.3). Depois dele só Manassés, com 55 anos de governo (2Rs 21.1; 2Cr 33.1). Se Uzias tivesse subido ao trono com a mesma idade de Manassés (12 anos invés de 16), seria dele o mais extenso reinado.
Poucos reis de Judá foram tão empreendedores quanto Uzias. Acerca de Ezequias, por exemplo, a Bíblia diz que ele “fez o açude e o aqueduto, e trouxe água para dentro da cidade [de Jerusalém]” (2Rs 20.20). Contudo, nada comparado às realizações do rei Uzias. Ele foi um grande estrategista militar com muitas vitórias sobre os principais inimigos de Israel – os assírios, filisteus, arábios e meunitas (2Cr 26.2,6,7) – construindo cidades mesmo em território inimigo (2Cr 26.2,6). “Os amonitas deram presentes a Uzias, cujo renome se espalhara até a entrada do Egito, porque se tinha tornado em extremo forte” (2Cr 26.8). Fez de Jerusalém uma fortaleza com torres edificadas em pontos estratégicos das muralhas (cf. 2Cr 26.9).
Também edificou torres no deserto e cavou muitas cisternas, porque tinha muito gado, tanto nos vales como nas campinas; tinha lavradores e vinhateiros, nos montes e nos campos férteis, porque era amigo da agricultura (2Cr 26.10).
Debaixo das suas ordens, havia um exército guerreiro de trezentos e sete mil e quinhentos homens, que faziam a guerra com grande poder, para ajudar o rei contra os inimigos. Preparou-lhes Uzias, para todo o exército, escudos, lanças, capacetes, couraças e arcos e até fundas para atirar pedras (2Cr 26.13,14).
Fabricou em Jerusalém máquinas, de invenção de homens peritos, destinadas para as torres e cantos das muralhas, para atirarem flechas e grandes pedras; divulgou-se a sua fama até mesmo longe, porque foi maravilhosamente ajudado, até que se tornou forte (2Cr 26.15).
No entanto, nenhum homem que atribua a si mesmo o sucesso de seus feitos é verdadeiramente forte. O rei Uzias “se tinha tornado em extremo forte” (2Cr 26.8), “se tornou forte” (2Cr 26.15) porque Deus o fez prosperar em todo tempo em que ele, Uzias, fez o que era reto perante o Senhor e se propôs a buscá-lo com inteireza de coração (2Rs 15.3; 2Cr 26.4,5). Tristemente, no final dos seus cinquenta e poucos anos de reinado a soberba tomou conta do coração do rei. A Bíblia relata: Mas, havendo-se já fortalecido, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o SENHOR, seu Deus, porque entrou no templo doSENHOR para queimar incenso no altar do incenso (2Cr 26.16). Quando o ser humano se envaidece a tendência é cometer loucuras.
Uzias se achou no direito de entrar no templo de Deus a fim de supostamente queimar incenso ao Senhor. Digo “supostamente” porque o que o rei desejava de fato era se aparecer. Qualquer semelhança não é mera coincidência com os dias de hoje. Quantos vivem dizendo que fazem isso e aquilo para a glória do Senhor quando, na verdade, desejam é mesmo o louvor que pertence a Deus?! E olha que estou falando de gente bem menor que Uzias.
O rei Uzias cometeu transgressões contra o Senhor, praticando sacrilégio e profanando a Casa de Deus, ignorando completamente o que a Lei dizia. Adentrar no santuário para queimar incenso era competência do sumo sacerdote, conforme prescreveu o próprio Deus a Moisés (Êx 30.7,8; Nm 3.10). Porém o sacerdote Azarias entrou após ele, com oitenta sacerdotes do SENHOR, homens da maior firmeza; e resistiram ao rei Uzias e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante oSENHOR, mas aos sacerdotes filhos de Arão, que são consagrados para este mister; sai do santuário, porque transgrediste; nem será isso para honra tua da parte do SENHOR Deus (2Cr 26.17,18).
Há de se destacar a postura de Azarias e dos oitenta sacerdotes do Senhor diante do rei. O escritor sagrado do livro das Crônicas observa que esses sacerdotes eram “homens da maior firmeza”, ou seja, firmes na doutrina e prática da Lei do Senhor, e na maneira como resistiram ao rei Uzias. Por sua transgressão Uzias perdeu o direito de ser chamado de rei pelos sacerdotes. Simplesmente o chamam de Uzias: “A ti, Uzias…”.
Os sacerdotes ainda procuraram trazê-lo à razão lembrando-lhe a quem pertencia tal ofício. Expulsaram o rei com um enfático: “sai do santuário, porque transgrediste…”. Então, Uzias se indignou; tinha o incensário na mão para queimar incenso; indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu na testa perante os sacerdotes, na Casa doSENHOR, junto ao altar do incenso. Então, o sumo sacerdote Azarias e todos os sacerdotes voltaram-se para ele, e eis que estava leproso na testa, e apressadamente o lançaram fora; até ele mesmo se deu pressa em sair, visto que o SENHOR o ferira (2Cr 26.19,20). Duas coisas chamam nossa atenção aqui: (1) Apesar da seriedade do que Uzias tinha feito, Deus não age antes que o rei fique “indignado”. A justa ira de Deus só irrompe contra a ira rebelde humana. (2) Deus não fica indiferente quando sua santidade é manipulada.
Os profetas Amós e Zacarias (o mesmo que é citado em 2Cr 26.5), falam de um grande terremoto ocorrido na época do rei Uzias (Am 1.1; Zc 14.5). Segundo o historiador Josefo, esse terremoto coincidiu com o ato de sacrilégio cometido por Uzias (Antiguidades IX,10.4).
Uzias, o rei que não deu glória a Deus por tudo de bom que o Senhor fez a ele e através dele, acabou sendo vítima de si mesmo. Ele ficou leproso até o dia de sua morte, numa casa separada, porque foi excluído da Casa do Senhor (2Rs 15.5; 2Cr 26.21). Além disso, a doença de Uzias em vida comprometeu o seu lugar de descanso na morte, pois foi sepultado não no sepulcro dos reis, e sim, no campo dos sepulcros que era dos reis, porque disseram: “Ele é leproso” (2Cr 26.23).
No ano da morte do rei Uzias o profeta Isaías viu o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono (Is 6.1). Eis ali, num alto e sublime trono, o Verdadeiro, o Maior de todos os reis.
Há um provérbio de Salomão que diz: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Pv 16.18). O apóstolo Paulo nos dá a receita de como nos livrar da soberba quando Deus nos faz prosperar: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1Co 15.10).
 
Josivaldo Pereira